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Leitura na escola

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Por:   •  16/6/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.877 Palavras (8 Páginas)  •  465 Visualizações

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POLO: MIRANTE DO PARANAPANEMA - SP

CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS E INGLÊS

NOME: ALDINEIDE APARECIDA ALCANTARA – RA: 443663

ANDRESSA MARTINS DE ANDRADE – RA: 414052

CÉLIA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA – RA: 419532

IZABEL MOTA – RA: 419539

ATPS – LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

PROF. DR. LUIZ ROBERTO WAGNER

MIRANTE DO PARANAPANEMA

ENTREGA: 16/06/2013

Introdução

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece pó falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixaram de uma forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler, e talvez nem as teríamos, pois a leitura nosso conhecimento mais amplo e diversificado.

Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno quer ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; e a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.

Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

Desenvolvimento

Leitura na escola

Nos últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX dois modelos de leitura competiam pela forma legítima de ensinar a leitura corrente. O primeiro modelo apoiava-se nos livros “enciclopédicos” em que os textos para o aprendizado da leitura buscavam instruir os alunos nos mais diversos campos de currículo escolar, como as ciências, a história, a geografia, etc. O segundo modelo identificava o livre de leitura aos ensinamentos morais e cívicos.

Os anos 20 e 30 do século XX vão trazer muitas reformas educacionais inspiradas no Movimento Da Escola Nova e seus ideais de uma educação apoiada em métodos mais ativos, com maior participação do aluno, menos autoritária e uniformalizadora.

A partir dos anos de 50/60 expandiu-se consideravelmente a rede escolar e de lá pra cá o mercado editorial para este público leitor. Na segunda metade dos anos 70 temos o aparecimento e o fortalecimento progressivo de uma nova geração de escritores para criança e a jovens, com uma produção literária nova, que será cada vez mais abundante, diversificada e também heterogênea.

Neste momento, também para proceder ao ensino da leitura, a escola volta-se aos gêneros não escolares, aqueles que circulam socialmente como, por exemplo, o jornal, a revista, os quadrinhos, dentre uma ampla e variada gama de textos que vão desde bulas de remédios, folhetos de propagandas, até embalagem de produtos comerciais.

A biblioteca de classe configura-se como uma possibilidade ou orientação para a leitura na aula de português, no início dos anos 80, em especial para as últimas séries do ensino fundamental.

Estamos chamando de biblioteca de classe os acervos de livros organizados pelas diferentes turmas de alunos e seus professores de português para constituírem o material de leitura compartilhado no âmbito de cada turma e que é disponibilizado, manipulado e lido regulamente na aula.

Os acervos de classe foram imaginados para funcionarem como complemento ou como substitutos das bibliotecas escolares, até mesmo como via de superação de um obstáculo, insistentemente levantado pelos professores, que era a inexistência da biblioteca na escola ou a dificuldade em se poder utilizá-la.

Na orientação dada, cada acervo deve conter uma quantidade de exemplares superior ao numero de alunos da turma e deve compor-se com uma diversidade de autores, gêneros, estilos, temática, etc.

A biblioteca de classe é um “modelo” que vem se contrapor a uma prática muito comum na escola, de seleção e indicação para todas as séries de um único livro pelo professor.

A proposta de alguns governos estaduais, de implantação nas redes escolares, da sala ambiente como espaço reservado de trabalho para cada uma das disciplinas ou grupo de disciplinas do currículo escolar, pode ajudar a dar uma forma ainda melhor a Biblioteca De Classe. Esse espaço, pensando como ambiente de conhecimento capaz de convocar e estimular os alunos à uma aprendizagem mais ativa e mais coletiva; orientado por uma proposta pedagógica de caráter interativo, que inclui trocas, inclusive afetivas, é intencionalmente organizado e planejado para reunir e disponibilizar os materiais com que se quer fazer o ensino de cada um dos componentes curriculares.

A aula, com a Biblioteca De Classe, oferece essa imagem ampliada da leitura, ajudando a construir um discurso menos monológico e homogeneizante para essa prática. Ela facilita um trabalho com a leitura em classe, que se faça mais sintonizado com uma idéia de formação/educação menos centralizadora e totalizante; com a aceita a mistura, a dispersão, a diversidade, a fragmentação e o movimento como constitutivos do com contemporâneo; um ensino que procura desenvolver no aluno uma força de organização e auto-organização.

A Biblioteca De Classe convida o leitor à descoberta, à localização e seleção, à manipulação de informações provenientes de diferentes fontes e recursos. Viabiliza o contato com diferentes linguagens.

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