Libras

O Estágio foi realizado na Escola Estadual Professora Nhá-Gui Azevedo, no município de Janauba, situado na zona urbana na rua: Castelo Branco, 335, sob a direção da Sra. Maria do Socorro Realina de Lima.

Sua equipe de apoio é formada por serventes, auxiliar administrativo, secretária, vigia nutricionista, cozinheira.

O estágio foi realizado na sala das professoras Cleusa e Helenice no período da tarde. Fui bem recebida pelas professoras e também pelos alunos que se mostraram bem interessados e querendo saber o que e o porque de eu estar ali.

Durante as aulas foi me relatado pela intérprete Helenice que o aluno ao chegar na escola apresentava além da surdez, problemas de coordenação motora. Hoje, a coordenação motora já melhorou muito.

Ele se senta na carteira da frente e é auxiliado pela professora o tempo todo, sempre traduzindo para a libras o que a professora Cleusa falava, ela também o auxiliava na escrita esclarecendo as suas dúvidas quanto as letras que serão escritas.

Durante os exercícios, ela os interpretava para que ele pudesse resolve-los de forma correta.

Pude notar que na sala é uma criança sem maiores problemas, fácil de ensinar, pois atende ao pedidos quando lhe é solicitado.

Durante o período de observação percebi que o professor tinha uma ótima relação com o aluno e um ótimo domínio da língua de sinais, sempre passando o máximo de conhecimento. O professor demonstrou ser um excelente profissional, com uma ótima postura em classe. As experiências adquiridas no estágio foram bastante gratificantes para minha formação como docente e me ajudaram a conhecer um pouco sobre a realidade de uma escola pública, apesar do curto espaço de tempo de realização

do estágio.

As crianças surdas devem ter, o mais cedo possível, um ensino de língua de sinais o mais qualificado possível e o que vem acontecendo são políticas emergenciais, advindas de estudos superficiais, sem grande incentivo e divulgação das pesquisas existentes. Para tentar alcançar um nível desejado de conhecimento lingüístico é preciso que, cada vez mais, sejam abertas oportunidades de estudos não só da língua de sinais como primeira língua, mas também em seu promissor campo como segunda língua para professores de surdos, intérpretes de língua de sinais e para seu ensino na graduação e cursos livres.

Quanto à questão de relacionamento com a turma não houve qualquer manifestação por parte dos alunos no sentido rejeição a minha presença, pelo contrário, a acolhida foi muito

afetiva, o que sempre me encorajou, servindo de fonte onde as energias eram recarregadas para que buscasse sempre fazer o melhor.

É importante lembrar que, mesmo que não alcancem os mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas.

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