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Por:   •  13/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  263 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação à Distância

Polo de Apoio Presencial de Manaus - AM

Curso de Licenciatura em Pedagogia

Libras

EDIANE MARIA VINENTE DE SOUZA -395494

KEITIANE AGOSTINHO MOREIRA-389628

JENNYFER KAROLYNE CÂMARA GONZAGA-398817

RELATÓRIO FINAL DE LIBRAS

LILIAN CRISTINE RIBEIRO DO NASCIMENTO

MANAUS

2012

EDIANE MARIA VINENTE DE SOUZA -395494

KEITIANE AGOSTINHO MOREIRA-389628

JENNYFER KAROLYNE CÂMARA GONZAGA-398817

RELATÓRIO FINAL DE LIBRAS

Relatório apresentado à Universidade Anhanguera – Uniderp como requisito para obtenção de nota final na disciplina de Libras sob a orientação da Profa. Conteudista Lilian Cristine Ribeiro do Nascimento.

MANAUS

2012

A Surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda.

No Brasil durante muito tempo os surdos eram excluídos do tradicional processo educativo (Não podiam frenquentar a escola). Algumas políticas de inclusão do governo federal têm buscado reverter esse fato histórico com escolas que abrem suas portas para a inserção de alunos surdos em salas regulares, deixando de lado a antiga idéia de que o surdo deveria freqüentar apenas escolas especiais. Uma iniciativa atrasada, porém mais do que justa, tendo em vista que cidadãos surdos são seres humanos assim como que possuem plena capacidade de ouvir, e merecem o mesmo respeito e dignidade de um ouvinte. Contudo, a criação de classes mistas (surdos e ouvintes) não pode ser apenas um espaço de inserção de alunos surdos junto com alunos ouvintes, e por isso nem sempre funciona como deveria ser. A falta de profissionais treinados para transmitir tal educação ‘mista’ sem que se faça duas versões para a aula e ambientes sem infra-estrutura adequada, são alguns dos fatores que desmotivam pais e alunos surdos quando esses conseguem integrar uma escola.

Segundo pesquisa realizada pelo Censo Demográfico de 2000 relativo a quantidade de surdos no Brasil (disponível em www.fenis.com.br), a população de brasileiros com surdez é de 5.750.805, sendo que 519.460 são crianças entre 0 e 17 anos, e 256.884 são pessoas de 18 a 24 anos. Não é um números baixo, os deficientes auditivos e surdos convivem muitas vezes discretamente na nossa sociedade, discretamente porque são poucos os recursos que lhes permitem conviver de igual para igual com ouvintes. E mesmo que a presença de cidadãos surdos não seja tão evidente para muitos em uma comunidade, eles são trabalhadores, estudantes, seres pertencentes a mesma comunidade que ouvintes e por isso devem ter estrutura adequada para ‘sobreviver’ na sociedade como qualquer outro cidadão. Quando o assunto é escola, os empecilhos não são diferentes.

Os deficientes auditivos já chegaram a ser excluídos do processo de aprendizagem em escolas, eles eram visto como sendo incapaz de obter aprendizagem. Por volta de 1980 a orientação que os professores recebiam quando tinham em suas classes algum aluno surdo era para falar devagar e esperar que eles fizesses a leitura labial, porém alguns são surdos desde nascença, então esse método não funcionaria, e assim percebeu-se a necessidade de gesticular, sinalizar. A grande dificuldade quando se educa um deficiente auditivo, é que este só aprende libras quando vai a escola. Por isso, incluir surdos em escolas regulares requer elaborar metodologias que estimulem a participação desses com os demais colegas, tendo em vista que muitas vezes as classes mistas é o primeiro elo de aproximação entre crianças ouvintes e surdas que mesmo sendo de uma mesma comunidade muitas vezes não adquirem espontaneamente a necessidade de comunicação entre elas.

Para alguns estudiosos e especialistas do ramo educacional, o que contribui para estimular a busca da aprendizagem de estudantes surdos é a interação com os colegas ouvintes. Para isso é preciso um empenho geral ao adentrar na cultura dos surdos, empenho tanto dos professores quanto dos alunos que são ouvintes ao procurar entender e conhecer não somente a comunicação entre eles (libras), quanto o modo de socialização. Para que isso dê certo é preciso saber que a base da inclusão é a integração total entre os alunos. Mudanças de atitudes são necessárias, e isso já vem sendo feito. Ao invés da tradicional aula com o conteúdo escrito na lousa, onde os alunos só copiam, as aulas passam a ser mais interativas, o professor explicar através de exemplos palpáveis, desenhos, fotografias, objetos, passam também a gesticular mais . Essas mudanças tornam a aula mais dinâmica e isso ajuda tanto o ouvinte quanto o surdo. A pessoa que cresce sem escutar aprende por observação, e baseado nisso as adaptações na forma de falar, na postura em sala e nos materiais dispostos em aula são benéficos a todos os estudantes, são formas que melhoram a educação social e intelectual ajudando o aluno a saber se portar tanto dentro da escola quanto fora dela.

Hoje, o deficiente auditivo devidamente matriculado em uma escola pública (infelizmente apenas na pública), tem o direito ao Atendimento Educacional Especializado. Esse é um programa em que após as aulas de turma mista, o aluno surdo tem um período extra de estudo onde os conteúdos são ministrados em libras geralmente por um professor também surdo, e esses conteúdos tanto são o estudo da língua portuguesa quanto o aprimoramento da própria libras.

Por outro lado, há quem defenda que sala de aula mista é prejudicial aos alunos surdos, pois estes estão em desvantagem quando for preciso dividir atenção com alunos ouvintes.

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