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Lição de ECC- Divórcio

Por:   •  6/4/2016  •  Artigo  •  2.390 Palavras (10 Páginas)  •  683 Visualizações

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Texto Bíblico Básico: Mt 19. 3-9

Texto Áureo: “Portanto, deixará o varão o seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” Gênesis 2.24

O casamento é uma aliança e, como tal, não deve ser desfeito por qualquer motivo. O símbolo da aliança é o anel. Ele bem representa essa união. O metal do qual é feito, o ouro, é de grande valor, a sua forma circular e sem emendas, representa uma união duradoura. O casal que um dia foi levado ao altar diante do “Anjo da Igreja” e de um número considerável de testemunhas e, principalmente com a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo, selou uma aliança com as promessas feitas.

Assim, o casamento não é coisa para ser desmanchada por motivos simples, que podem muitas vezes ser repensados e reconsiderados. É preciso considerar que o valor do casamento vai muito além de uma união comum.

Introdução

Para satisfazer os seus propósitos e até mesmo caprichos, sem razão de ser, o homem toma decisões que não são coerentes com a vontade absoluta de Deus. O divórcio é uma dessas situações que ferem os princípios básicos da vida que Deus determinou para o homem através do casamento.

No entanto, na sua expressão de misericórdia, Ele mesmo abriu exceção, não porque tivesse errado, mas para que o homem tivesse condição de fugir do pecado. Mas, o divórcio resolve todas as coisas?

  1. CASAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS

Muitas são as desculpas que os casais apresentam para que o seu casamento seja desfeito. Não faltam ao homem argumentos e subterfúgios para defenderem suas razões, às vezes, mesquinhas a fim de conseguir o divórcio. Este é o estado de espírito egoísta do casal, porque tanto o marido quanto a esposa deixam de pensar nos resultados negativos que trarão aos filhos com a separação. Só pensam nas suas próprias conveniências.

Na atualidade , tornou-se banal o fato de divorciar-se. Muitos casais já se casam com a perspectiva de que, se não der certo, divorciam-se. Outros, para justificar casos amorosos e de infidelidades no casamento, pedem divórcio alegando motivos tolos como incompatibilidade de gênio, dizendo que o amor acabou, ou que os pais dela vieram morar junto com o casal, trazendo problemas, ou porque a mulher passa o tempo todo fora de casa e assim por diante.

O divórcio que, tempos atrás, era tido como uma exceção, tornou-se regra geral. Deus não instituiu o casamento para durar alguns meses ou alguns poucos anos, mas para toda a vida: até que a morte os separe.

  1. Uma aliança duradoura

A Bíblia registra várias alianças firmadas entre Deus e os homens: Noé ( Gn 9.11); Abraão (Gn 15.18; 17.1); Jacó (Gn 28.13); Davi (2Sm 7.8-16).  São citadas, também, muitas alianças entre os homens, por exemplo: Labão e Jacó (Gn 31.52); Abimeleque  e Isac (Gn 26.26-33). O acontecimento era celebrado com festa ( Êx 24.11), o sal era usado nessas ocasiões como símbolo da fidelidade (Nm 18.19)

O casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher para durar o tempo todo da existência de ambos, enquanto estiverem vivos.  Infelizmente, em muitos casos, não acontece assim. O casamento não é uma invenção da fé cristã. Deus ordenou-o desde o princípio da criação do homem (Gn 2.18-25). Não é algo acidental, mas planejado como parte da vontade do próprio Deus. A obra Deus só tornou-se plena quando Ele criou uma companheira para Adão.

  1. Alguns aspectos do casamento

Jesus falando aos fariseus acerca do divórcio, primeiro se reportou ao casamento. Este é preciso ser construído sobre o alicerce forte para ser duradouro. Então, Jesus explicou o desejo de Deus acerca do casamento:

  • Ele mesmo o instituiu da melhor forma possível para atender as necessidades do homem;
  • É uma união física – os dois tornam-se uma só carne. Se fosse união espiritual, o casamento continuaria na eternidade. Mas a união marital é fundamentalmente física.
  • Uma união permanente –a intenção de Deus é que o homem e a mulher casados permaneçam a vida inteira juntos.
  • Para que o casamento mantenha-se numa perspectiva fundamental que o conserve, defina e regule, é preciso ter  como base o amor “ágape” de dar-se a si mesmo pelo ser amado (Ef 5.25).
  1. Falando ainda do casamento

Existem alguns aspectos no casamento que precisam ser compreendidos a fim de que o mesmo se solidifique, crie raízes de sustentação e, dessa forma, os contratempos sejam superados e até evitados, a fim de que não haja lugar para brigas e agressões, que podem levar à separação e até mesmo ao divórcio.

1.3.1. O casamento e a espiritualidade

Muitos casais não entendem que, no casamento, existe o consentimento de Deus, por isso deve ser honrado (Hb 13.4). Tudo, para eles, é contaminado, é pecado. O casal pode ter uma vida normal em todos os sentidos e não perder a espiritualidade.

Espiritualidade é a comunhão mantida com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Entre o marido e a esposa, não existe pecado em suas relações sexuais. Mas alguns acham que, por qualquer motivo, deve haver abstinência: se vão tomar a ceia, se vão cantar no coral no domingo, ou se vão visitar um enfermo ou outro qualquer motivo, por tudo, o casal se separa. Mas, o apóstolo Pedro não ensina assim. É bem diferente.

Vejamos o que ele escreveu: “ Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” (1Pe 3.7). A espiritualidade está também ligada ao bem-viver do casal.

1.3.2. Processo contínuo de construção

Nos primeiros anos de convivência, há certos embaraços, dificuldades e desentendimentos devido às diferenças de ambos os cônjuges; porém, com o passar do tempo, as coisas vão se acomodando, o casal vai se ajustando e passa a viver harmoniosamente, sempre construindo a felicidade e a alegria, o que torna a união cada vez mais amadurecida.

1.3.3 Processo contínuo de comunicação

Quanto mais houver entendimento entre o casal, melhor passam o marido e a esposa a usufruir os bens da vida que Deus lhes proporcionou, porque melhor se entendem e, assim, a comunicação torna-se mais fácil, mais compreensiva. Isso aumenta a confiança de ambos. Deus sempre deseja o melhor para nós. Ele proporciona meios pelos quais se pode alcançar sucesso na vida matrimonial. Basta apenas o casal fazer a sua parte porque Deus está sempre pronto para abençoar e selar uma união saudável e duradoura.

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