Marketing Social: Uma Parceria Entre A Administração Publica E Uma Empresa De Comunicação

Pode-se verificar, um agravamento das condições de moradia das populações pobres. O processo de “periferização” do crescimento metropolitano veio acompanhado de um aumento significativo nos índices de favelização, e um grau devastador de degradação ambiental provocado por loteamentos ilegais e ocupações sobre áreas protegidas e solos frágeis.

“A expansão da área urbana, não resultou de determinações ou projetos articulados visando a extensão da cidade, mas, ao contrário, prevaleceu a difusão do padrão periférico, condutor da urbanização do território metropolitano, perpetuando, assim o loteamento ilegal, a casa autoconstruída e os distantes conjuntos habitacionais populares de produção pública”.

(http://www.scielo.br/pdf/spp/v15n1/8585.pdf, acessado no dia 18/10/2012)

Os impactos decorrentes da expansão são visíveis e causam danos ao meio natural, juntamente a toda sociedade que nele habita. O crescimento acelerado e mal planejado está acarretando sérios prejuízos à natureza, dos quais se destaca o desmatamento da vegetação nativa para estruturação da rede urbana e toda sua infraestrutura, alteração do micro-clima, poluição atmosférica, da água, do solo, e principalmente degradação em áreas. Algumas cidades do Brasil, são marcadas pelas conseqüências de suas atratividades, principalmente aquelas de âmbito industrial que funcionam como verdadeiros pólos impactantes, que contribuíram para o aumento populacional o que implica na busca de novos espaços para a habitação e podem vir a causar desmatamento de áreas que por lei deveriam ser protegidas, como por exemplo, Estações Ecológicas e Reservas Florestais são impactadas e devastadas em alguns casos para suprir o mercado imobiliário, sendo estas ocupadas por habitações regulares e irregulares, estas carentes de bases fundamentais e indispensáveis (infra-estrutura) para todos e quaisquer cidadãos.

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