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O BULLYING PSICOLÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR EM MEIO ÀS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DOS RESPONSÁVEIS

Por:   •  22/9/2018  •  Resenha  •  3.287 Palavras (14 Páginas)  •  271 Visualizações

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O BULLYING PSICOLÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR EM MEIO ÀS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DOS RESPONSÁVEIS 

 Flávia Góes [1]

João Victor [2]

José Fernando [3]

                     Layane Cardoso[4]

                     Thiago Freitas[5] 

Orientadora: Dr.             Tanise Thomasi[6] 

Resumo

O presente artigo está relacionado ao bullying psicológico na escola, que é um fenômeno estudado no Brasil desde o final da década de 90. Partindo do pressuposto que a sua ocorrência é resultado de diversos atos de intimidação repetitivos com a mesma pessoa, devido a intolerância com as diferenças que cada um possui. Dentro desse contexto, é notável que o prejuízo causado no decorrer da vida é tanto ao agressor quanto a vítima, além de demonstrar os diversos comportamentos em resposta a esse tipo de agressão. Optou-se por analisar o conceito de bullying e enaltecer a função dos profissionais da educação e o convívio familiar, contribuindo para o desenvolvimento do cidadão e respeito entre todos. A fim de alcançar tal objetivo, foi necessário estudar a área da Educação, Direito e Psicologia, visando meios que minimizem o problema em questão. Assim é evidente a busca de métodos para despertar a reflexão sobre o tema.

Palavras-chave: Bullying; Escola; Psicologia; Violência; Familiares.

INTRODUÇÃO

  Com intuito de compreender o objetivo do bullying psicológico e a transformação negativa que esse fenômeno causa na vida das vítimas e de quem convive foi realizada a presente pesquisa, a fim de um aprofundado conhecimento, pois diversas vezes no cotidiano atitudes que caracterizam violência verbal, são interpretadas como se fosse brincadeiras inocentes entre colegas de escola e esse problema passa despercebido diante os responsáveis.

  Mesmo assim, é notável a preocupação dos pais, de profissionais que compõe a escola e da sociedade, diante os noticiários que expõem relatos polêmicos de crianças e adolescentes que são maltratados, seguidos de diversos sentimentos traumatizantes prolongados em cada fase do indivíduo, sendo fundamental o acompanhamento com o psicólogo, devido o surgimento de diferentes comportamentos que podem se agravar, resultando em homicídio, depressão, síndrome do pânico, entre outros.  

  É imprescindível no decorrer do trabalho, como objetivo geral conceituar no contexto histórico de quando o bullying começou a ser entendido como uma causa social que merecia estudos, determinar as consequências que causa na vida de quem passa por essa situação, pois cada pessoa possui atitudes diferentes, das mais simples as mais severas, a fim de enfatizar que não é um problema atual, mas que se propaga a anos por gerações, relacionando a Lei 13.185 que necessita de todos os cidadãos em um trabalho grupal para ter desenvolvimento pleno e garantidor da integridade física e mental de quem passa por essa prática.

   Por conseguinte, se o bullying é praticado no ambiente escolar, os indivíduos que podem cometer é o incapaz ou o relativamente incapaz, sendo evidente que eles são inimputáveis e não podem reparar o dano diretamente, gerando o questionamento de quem e como irá reparar o dano no ambiente jurídico causado por esse ato ilícito que viola direitos?  

   Além disso, analisar qual a função de modo efetivo da família, da escola, e a interação com a sociedade, pois muitas vezes não conseguem identificar o que está ocorrendo, agindo de modo equívoco e consequentemente facilitando para que essa prática aconteça. Como na maioria dos casos venha a acontecer, estes possuem o dever de ajudar, aconselhar, criar vínculos que possam facilitar a convivência com todos e possibilitar a confiança para que não se sintam oprimidos mais uma vez, e sempre saberem a quem podem recorrer.

  Desse modo, foi utilizado o método bibliográfico de investigação buscando encontrar informações acerca do bullying, como principal autora em consulta foi Cléo Fante (2005), mas foram usados em sequência Minayo (1999) e Lopes Neto (2005) e como material a pesquisa em publicações da internet, livros, artigos, monografias.

1 Conceito  

   A palavra bullying é de origem inglesa do termo bully, que possui o significado de valentão ou brigão. É interpretada por todos como atos de humilhação, intimidação, opressão, entre outros e esse comportamento pode ocorrer em qualquer local, porém é mais recorrente no ambiente escolar.  

  Cléo Fante[7] conceituou o termo Bullying, a fim de ter uma melhor compreensão:

 “[...] bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do "comportamento bullying" (FANTE, 2005, p. 28 e 29).

   O bullying psicológico tem a intenção de: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar, segundo o art. 3, inciso V, Lei Nº13.185.
   Segundo a mesma autora, é uma das formas de violência que mais cresce no mundo. Incialmente essas ações podem ser vistas, como atos inofensivos, mas afetam tanto fisicamente, quanto emocionalmente a vida das vítimas. 

  Os estudos em relação ao Bullying iniciaram na Suécia, a partir do ano de 1970. Foi Dan Olweus8 que desenvolveu as primeiras pesquisas sobre o problema bullying de forma específica, diferenciando o bullying direto que envolve a prática com gestos, palavras, e o indireto que faz com que a vítima se sinta rejeitado, excluído por todos. Ambos apresentam associação e podem ser praticados ao mesmo momento.

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