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O Conhecimento

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Por:   •  22/4/2013  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  2.490 Visualizações

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Faculdade Padrão - Unidade Aparecida de Goiânia

Disciplina: Metodologia Científica

Orientadora: Andréia Pádua

Acadêmica: Líllian Correia de Brito

RESUMO DO CAPÍTULO I DO LIVRO “MÉTODO CIENTÍFICO”

Aparecida de Goiânia, março de 2013.

1. RESUMO

O conhecimento

O que é conhecer

Conhecimento é o ato ou efeito de abstrair uma determinada ideia ou a noção de alguma coisa. Conhecimento também inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios, procedimentos e outros, e o estudo do conhecimento é chamado de gnosiologia, ou seja, aqui que se sabe de algo ou alguém. Para falar de conhecimento, é necessário falar sobre dados e informações, dados é uma mistura de códigos e informação é o resultado do processo de manipulação desses dados, assim, o conhecimento pode ser considerado uma informação com uma utilidade.

O conhecimento é dividido em uma série de categorias: conhecimento sensorial, que é o conhecimento comum entre seres humanos e animais, conhecimento intelectual que é o raciocínio; pensamento do ser humano, conhecimento popular, que é a forma de conhecimento de uma determinada cultura, conhecimento científico que são análises baseadas em provas, conhecimento filosófico que está ligada à construção de ideias e conceitos, conhecimento teológico que é o conhecimento adquirido a partir da fé, e muitos outros.

Conhecimento científico é um conhecimento real porque lida com ocorrências ou fatos, constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade comprovada através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. Já o conhecimento empírico, é aquele que adquirimos no decorrer do dia, é feito por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias; o conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica. A tradicional divisão dos níveis de conhecimento mostra-se, a um exame mais acurado, extremamente frágil. Os limites entre os quatro níveis não são claros, e pode-se até questionar o porquê da não-inclusão, por exemplo, das artes como uma forma de conhecimento. Não seria o romance uma forma de mídia para a transmissão de um certo tipo de conhecimento? Além disso, não se estabelece espaço, nessa divisão, para agrupar (e por consequência explicar) as chamadas pseudociências, tais como a paranormalidade e a astrologia. E poderíamos ainda perguntar: onde se classificam as ciências humanas? Entre os conhecimentos científicos? Filosóficos? Ou fora do conjunto dos conhecimentos?

Essa divisão, portanto, não deve ser tomada a ferro e fogo. De qualquer forma, como os níveis de conhecimento constituem-se em tema recorrente nos textos sobre metodologia, pode-se aproveitá-los para algumas breves reflexões

Conhecimento popular ou empírico

Também denominado bom senso ou senso comum, é aquele que todo ser humano desenvolve, no contato direto e diário com a realidade. Todo ser humano comum bem informado é lógico nos seus arrazoados. Conhece muito sobre o mundo em que vive. Como tal fornece aos outros “receitas infalíveis, conselhos e informações preciosas”. As mulheres que já tiveram filhos dão consultas gratuitas para as principiantes que lutam contra os problemas do primeiro filho. Quando alguém está com dor de cabeça, sempre aparece um “especialista” que conhece um comprimido eficaz, que alivia a dor rapidamente. Mas, ignora a composição do medicamento, a natureza da dor e a forma de atuação do medicamento. Este tipo de conhecimento, superficial, por informação ou experiência casual, recebe o nome de conhecimento vulgar ou empírico.

Sobre o conhecimento vulgar podemos dizer ainda que é comum e possível a todo ser humano, de qualquer nível cultural. Não questiona, não analisa, não exige demonstração, é ocasional e assistemático. Vale dizer que o conhecimento vulgar atinge as coisas, enquanto o conhecimento científico estuda sua constituição íntima e suas causas.

Estrutura-se como um conjunto de crenças e opiniões, utilizadas em geral para objetivos práticos. É basicamente desenvolvido por meio dos sentidos, e não tem intenção de ser profundo, sistemático e/ou infalível.

Conhecimento religioso ou teológico

O fundamento do conhecimento religioso é a fé. Não é preciso ver para crer, e a crença ocorre mesmo que as evidências apontem no sentido contrário. As verdades religiosas são registradas em livros sagrados ou são reveladas por seres espirituais, por meio de alguns iluminados, santos ou profetas. Essas verdades são quase sempre definitivas e não permitem revisões mediante reflexão ou experimentos. Portanto o conhecimento religioso é um conhecimento mítico, dogmático ou ainda espiritual.

Conhecimento filosófico

A Filosofia surge como um saber que procura diferenciar-se dos mitos, das retóricas e dos sofistas, das tragédias e dos poetas, e a partir de então se estabelece por séculos como um espaço de liberdade de pensamento, desafiando a lei de que o conhecimento pode tornar-se ultrapassado ou superado com o passar do tempo, com novas experiências ou com o surgimento de novos instrumentos de observação. A Filosofia é a ciência mãe, da qual foram, pouco a pouco, separando-se formas de pensar e métodos que mais tarde se especializaram e se tornaram independentes, e que hoje consideramos ciência. Mesmo assim, ainda hoje, é difícil estabelecer contornos que separam o conhecimento filosófico de outros tipos de conhecimento.

Conhecimento científico

Diferentemente do conhecimento vulgar, o conhecimento científico não atinge simplesmente os fenômenos na sua manifestação global, mas os atinge em suas causas, na sua constituição íntima, caracterizando-se, desta forma, pela capacidade de analisar,

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