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O Desenvolvimento da Liderança: Temas comuns

Por:   •  21/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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TIPO 1: O LIDER PERFECCIONISTA

 Desenvolvimento da Liderança: temas comuns

Cada um dos estilos de liderança do Eneagrama apresenta pontos fortes, dons naturais, que devem ser usados em prol do negócio. Apresenta também pontos de atenção, trilhas de desenvolvimento, que podem trazer grandes ganhos quando trabalhados.  A seguir são mostrados alguns temas comuns no desenvolvimento da liderança desse estilo:

  • Tornar-se mais receptivo às opiniões das outras pessoas e a pensamentos diferentes daquilo que considera "certo" e "errado". Solicitar outros pontos de vista e considerá-los em suas análises e decisões. Aprender a somar diferentes perspectivas para a criação de decisões mais sábias e menos unilaterais. Cultivar a aceitação e a apreciação das diferenças.
  • Ser mais flexível nas normas e condutas pessoais. Ser mais informal no trato com os colaboradores e em outras conversas na organização que não exijam protocolos de formalidade. Especialmente na cultura brasileira, uma linguagem mais comum pode aproximar O tipo 1 das pessoas e melhorar seu relacionamento com sua equipe e seus pares.
  • Aprender a enxergar os erros e as falhas que não comprometem o resultado final como eventos naturais em qualquer trabalho. Medir melhor a relevância dos desvios, comparando-os com o objetivo a ser atingido. Evitar caças exageradas a culpados e práticas de punições. Buscar soluções. Uma cultura de maior aceitação de erros é fundamental para um ambiente que estimula a criatividade e soluções inovadoras.
  • Trabalham- com profundidade a crítica presente no estilo de liderança. Diminuir as críticas excessivas em relação aos outros e criar o hábito de ver e elogiar com frequência os acertos dos colaboradores. Contar o número de vezes que corrige uma pessoa e o número de vezes que a elogia, procurando um equilíbrio.
  • Ser tolerante consigo mesmo (acima de tudo) e com a exagerada exigência pessoal por excelência, por perfeição e por ser livre de falhas. Ter mais paciência e amor em relação a si mesmo, levando a vida com mais leveza e livrando-se das culpas e da autopunição. Essa constante voz crítica e autoritária de não aceitação de si mesmo é causadora não apenas de estresse e grandes desgastes emocionais, mas também de conflitos internos que geram mal-estar.
  • Trabalhar o autoconhecimento e práticas voltadas para o entendimento e o gerenciamento da grande reatividade pessoal a críticas, falhas e desvios de regras, normalmente acompanhada de uma descarga emocional de ira e ressentimento. Tomar consciência de quando a ira começa a se construir e em que casos ela aparece. Usar a respiração, o distanciamento e um timing maior para evitar qualquer reação quando estiver se sentindo assim. É importante perceber a raiva e expressá-la aos poucos, evitando o acúmulo e explosão.
  • Focar mais no relacionamento com os colegas, compartilhando emoções e sentimentos, e não apenas tarefas, prazos e questões práticas do trabalho. Perguntar às pessoas como elas estão se sentindo. É importante se aproximar dos outros como seres humanos, e não como peças que interagem por obrigação na máquina do dia a dia. Os seres humanos erram como parte de sua natureza, isso é natural.
  • Investir em descontração, humor, lazer e momentos de relaxamento, mesmo no trabalho. Isso é fundamental para manutenção da saúde e da flexibilidade, tão importantes para o meio empresarial.
  • Abrir-se para novas metodologias, novas regras, novas ideias e tentativas. Pode haver um jeito melhor de fazer as coisas.
  • Aprender a usar a inteligência do corpo (instinto) em suas decisões.
  • Perguntar-se o que realmente gosta de fazer e quanto disso vive em seu dia a dia. Procurar incluir mais disso nos projetos que lidera. Trabalho não é simplesmente uma obrigação que as pessoas fazem porque têm que fazer. Ele também pode ser uma fonte de prazer e de expressão de gostos e qualidades pessoais.
  • Investir mais tempo em criar e/ou compartilhar visão e missão com todos os envolvidos antes de iniciar um projeto, estando inclusive aberto a mudanças se isso for um desejo geral. Cativar e inspirar antes de partir para a "mão na massa". Conectar as pessoas à visão e à missão de um projeto é fundamental para o alinhamento e a motivação.
  • Diminuir a necessidade de controlar as pessoas e as coisas. Delegar mais, atuando como coach para que as pessoas desenvolvam seus próprios métodos de fazer as coisas, que podem ser diferentes daquele que julga ser o melhor. Perceber que essa visão de que um único jeito é o melhor é extremamente brilhante e centralizadora.
  • Ter cuidado com as decisões radicais, unilaterais ou autoritárias quando o assunto envolver a necessidade de muitas negociações, questões interpessoais e emoções. Lidar com essas questões comportamentais de forma paciente e moderada é parte da função de um líder maduro.
  • Manter o foco na estratégia maior e no objetivo global. Ter cuidado para não ser sugado pela vontade de resolver por si próprio os pequenos detalhes. Delegar o cuidado com os detalhes para pessoas da equipe, dando a elas liberdade para fazerem isso e evitando controle ou supervisões rígidas de qualidade.

                         Práticas e Exercícios de Desenvolvimento

As práticas a seguir são sugestões diretas para as pessoas do tipo 1. Se você é desse estilo do Eneagrama, vai se beneficiar enormemente com a adoção de uma ou mais delas como rotinas de desenvolvimento, de modo que passem a fazer parte de sua agenda no dia a dia. Crescimento não é uma tarefa difícil, mas exige, sim, compromisso e priorização:

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