O PROJETO INTEGRADOR

CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Adriana Araújo Bastos Carneiro – RA: 8133762

Patrícia Oliveira da Silva – RA: 8142256

Renata da Silva Barbosa – RA: 8129948

PROJETO INTEGRADOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PERFIL DO PROFISSIONAL EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Rio Claro

2021

Adriana Araújo Bastos Carneiro – RA: 8133762

Patrícia Oliveira da Silva – RA: 8142256

Renata da Silva Barbosa – RA: 8129948

PROJETO INTEGRADOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO RACIAL (RACISMO)

Projeto Integrador do curso de TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS – do Centro Universitário Claretiano de Rio Claro, como requisito obrigatório para carga horária de atividades.

PROFESSOR: Neivaldo Hakime Dutra

Rio Claro

2021

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PERCEPÇÃO SOCIAL SOBRE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL        4

2.1. Tipos de discriminação racial, com suas formas e práticas sociais.        6

2.2. Desigualdade nas oportunidades de emprego, desigualdade de renda (remuneração) resultante desse tipo de discriminação.        8

3.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

3.1. Políticas públicas para combater a discriminação racial.        8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

        

1. INTRODUÇÃO

        

        No presente trabalho vamos abordar este tema bastante discutido que são as desigualdades no mercado de trabalho e as discriminações raciais. A Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) define discriminação como “toda distinção, exclusão ou preferência fundada na raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidade ou de tratamento em matéria de emprego ou profissão” ou, ainda, “qualquer outra distinção, exclusão ou preferência que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em matéria de emprego ou profissão”.

        Escolhemos este tema porque acreditamos que mesmo com o passar do tempo ao longo de toda a história da humanidade, ainda não conseguimos entender que não deve haver distinção quando se trata da cor da pele, esperamos entender mais, aprender mais, a fim de evitar o racismo independente da raça, cor, religião e tantas outras situações. A partir deste estudo, vamos contextualizar a evolução histórica da percepção social, descrever os tipos, formas e práticas sociais de discriminação.

1. A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PERCEPÇÃO SOCIAL SOBRE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL.

        As análises da psicologia social sobre as causas do preconceito consideram desde seus aspectos individuais, afetivos e cognitivos, até os aspectos coletivos das relações entre grupos. Essas análises são históricas, as primeiras explicações surgem na década de 1920, quando o preconceito passa a ser objeto de estudo científico e entendido como “problema histórico”, entre as décadas de 1920 e 1930, o preconceito passa a ser um problema social, explicado como algo irracional e injustificável.

        Quando se fala de racismo na sociedade brasileira, imediatamente as pessoas lembram dos negros, por eles terem um histórico sofrido, logo então, cometem uma reflexão errônea, tendo em vista que o racismo é um pré-julgamento que considera uma raça superior as demais, o racismo pode ter várias origens dependendo da formação de cada um, o ambiente no qual estamos inseridos pode despertar essa atitude discriminatória, uma vez que nosso pensamento pode ser moldado por grupos e pessoas que nos relacionamos no cotidiano. No Brasil surgiram outras raças devido à mistura das mesmas, foi a partir daí que o país passou a ter várias raças e etnias diferentes, a sociedade brasileira ficou composta por mestiços, mulatos, caboclos e cafuzos. Podemos afirmar que o país é constituído por diversas raças e etnias, mas mesmo assim as diferenças que aqui existem não são aceitas por todos, e isso ainda é um desafio a ser superado por muitos brasileiros. Muitos grupos tentam transmitir a ideia que no Brasil não acontece mais à discriminação racial desde a abolição da escravatura, mas basta observar as diferenças de oportunidades que existem entre os brancos e os negros que teremos uma visão ampla da realidade brasileira. É possível perceber que a maioria dos brasileiros não admite que são preconceituosos e racistas, mas simples atitudes como chamar uma pessoa negra de “negão” ou “macaco” revela um extremo racismo que não quer ser revelado. Qualquer comportamento de distinção, preferência por determinada raça, nacionalidade, ascendência ou cor é uma Discriminação Racial. Apesar de ser crime, existem numerosos casos de violência e repúdio, “A ameaça altera as formas de expressão do preconceito, quando ela está ausente, ele pode se manter mais “calado”, “sutil” e “frio”, quando ela surge, o “monstro” acorda e urra” (MARCUS EUGENIO, p.46). A cor da pele é motivo para preconceito, escancarado para as pessoas negras, esta discriminação racial não se manifesta somente com atos violentos, esses são apenas os mais noticiados, isso ocorre frequentemente com palavras e ações.

        "Eu Tenho um Sonho" (em inglês: «I Have a Dream») é o nome popular dado ao histórico discurso público feito pelo ativista político americano, no qual falava da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no futuro. O discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos Direitos Civis. Feito em frente a uma plateia de mais de duzentas mil pessoas que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi eleito o melhor discurso estadunidense do século XX numa pesquisa feita no ano de 1999.