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O Presente Do Fazedor De Machado

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Por:   •  29/8/2013  •  5.508 Palavras (23 Páginas)  •  1.094 Visualizações

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O presente do fazedor de machado(resumo do capitulo 1,Um fio de vantagem)

Os fazedores de machados apareceram a cerca de quatro milhões de anos, aqui, num único planeta do sistema solar capaz de sustentá-los.

O oceano e a atmosfera impulsionam os ciclos de gases atmosféricos. Aquele que nos mantém respirando é o ciclo do oxigênio. O oxigênio acumula-se na atmosfera e no oceano, sendo gerado por três ciclos diferentes. O primeiro a acontece na atmosfera superior, onde o pulso da energia solar cinde as moléculas de água e libera o oxigênio que elas contêm; o segundo resultado do ciclo diário da fotossíntese das plantas; o terceiro é ciclo longo causado pela decomposição de organismos marinhos, liberando oxigênio que penetra na atmosfera, através da interface com a superfície do oceano.

No entanto, a natureza não é um almoço gratuito em qualquer nível de hierarquia da vida, a cada vez que um organismo drena um suprimento de energia, apenas um décimo de energia existente naquele nível se transmite para um nível imediatamente inferior.

Uma infinidade de ciclos semelhante a esses começa termina constante mente e de maneira aleatória. A combinação desses ciclos gera incontáveis formas de energia utilizável, a qual sustenta a enorme variedade de espécie existente sobre a terra. Está diversidade assegura a durabilidade em longo prazo de todo ecossistema, porque um sistema mix-and-match está melhor equipado para adapta-se ao conjunto de mudanças aleatório que ocorrem naturalmente. Algumas vencem, algumas perdem.

Nos primórdios graças a esse intercambio sem-fim, o clico de vida repetiu-se por bilhões de anos, adaptando-se lentamente a mudança climática e acontecimentos desafortunados como os catastróficos choques de meteoros. E então a adaptabilidade fundamental da natureza foi desafiada por mudanças que o sistema não podia compensar e das quais jamais se recuperaria totalmente, porque tratava-se de um novo tipo de mudança. Não era cíclica, era seqüencial e cumulativa.

Foi assim que aconteceu. Há uns treze milhões de anos, séculos e séculos de estiagem causaram a rarefação das florestas da África Ocidental.

Está variação climática pôs em marcha uma série de acontecimentos que colocariam todo o ecossistema sob o poder de uma única espécie, a qual logo iria usar esse poder para cortar seus vínculos com a natureza e ao final conduzir o planeta á beira da ruína.

É difícil estabelecer com exatidão de onde e do que viemos. Não é fácil encontrar provas de coisas que aconteceram a milhões de anos, por isso a compreensão cientifica desses problemas ancestrais está sempre mudando.

Certo dia do ano de 1993, por exemplo, uma nova e dramática descoberta obrigou a todo mundo a repensar o calendário dos acontecimentos humanos: Foi quando o antropólogo Gen Suwa topou com a arca de um fóssil no centro norte da Etiópia. Descobriu-se que ela pertencia ao mais antigo ancestral conhecido do homem, batizado de Ramidus pela equipe de Suwa.

Em todo caso, a transição para o caminho ereto parece ter ocorrido cerca de 4 milhões de anos atrás com Ramidus, ou com outro ancestral algumas centenas de milhes de anos depois. Mas o que importa não é exatamente como a coisa aconteceu, mas que aconteceu. Uma pegada de três e meio milhões de anos de idade, descoberta por Mary Leakey na África Oriental, indica que por aquela época nossos ancestrais humanos aviam claramente se diferenciado dos macacos superiores.

Até aqui, sabemos que esses ancestrais viviam em campos com a savana da moderna África Oriental e não mais nas árvores.

A ambidestra, combinada a capacidade acrescida de processar informações no cérebro, trouxe os hominídeos ao estagio seguinte da evolução. O novo tipo é chamado de Homo habilis, o ator principal da historia.

Habilis mudou o curso da historia, porque foi capaz de da as pedras formas instrumentais, e esses instrumentos puderam rápida e vantajosamente ajudá-los a manipular o seu meio ambiente. Está capacidade dos primeiros fazedores de machado iria quebrar o ciclo que nos ligavam a natureza e, os dois milhões de anos seguintes colocar em perigo toda vida do planeta.

Os primeiros instrumentos primitivos, simples lascas de pedra feita de fraturas e usada a 2,6 milhões de anos para cortar e raspar, foram descobertas onde é hoje a Etiópia;. Os machados de pedra deram então a Habilis o fio da vantagem, com instrumentos que não apenas iria causar mudanças no meio ambiente mais também liberar para sempre os seus usuários do lento desenvolvimento dos processos naturais. Agora os instrumentos podiam suplantar a evolução biológica como a principal fonte de mudanças.

Os machados tornaram possível a construção de habilis e instalações primitivas, mudando fisicamente o mundo de uma vez para sempre. Isto, por seu turno, mudou os padrões comportamentais dos hominídeos, porque os instrumentos também permitiram que habilis saíssem para caçar. E, mais importante ainda, saiam para caçar em grupos, o que viria a ter um enorme significado. Primeiro mudou o dia de trabalho, depois o minuto. Antes, vasculhar o mato à cata frutas e bagas suficientes para alimentar uma pequena comunidade consumiam muito tempo, mais agora um grupo de caçadores munidos de instrumentos podia, numa única incursão, levar para casa alimentos suficiente para o sustento de varias famílias por muitos dias.

Essas capacidades comunicativas ajudaram habilis a se organizar melhor, mais também prepararam a cena para coisas maiores, uma vez que estabeleceram a matriz mental necessária para o pensamento e o raciocínio, a linguagem e a cultura.

Por milênios a nova espécie se desenvolveu e se espalhou para a África e para fora dela. A aproximadamente dois milhões de anos um descendente dos primeiros hominídeos, um tipo de troncudo de um metro e meio de altura chamado Homo erectus, cujo esqueleto, do pescoço para baixo assemelhava-se ao dos humanos modernos, vivia nas frescas terras montanhosas da África Oriental, saindo para mais longe a caça de suas presas e em busca de comida

Haviam sido necessários entre seis e nove milhões de anos para que o cérebro pré-humano crescesse o suficiente para o desenvolvimento de alguma forma de vida comunal e para a invenção e o uso de instrumentos.

Os primeiros instrumentos de pedra, datados da época do erectus foram encontrados no Quênia e na Tanzânia. Eram usados para cortar e triturar vegetais, retalhar a carne e quebrar os ossos para a retirada do tutano. Eram também empregados para afiar ossos de animais, por sua vez usados para cava a terra em busca de raízes.

No milhão de

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