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O Resumo Analítico - Franklin Martins

Por:   •  1/10/2023  •  Resenha  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  20 Visualizações

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O texto de Franklin Martins é, essencialmente, um manual de como fazer jornalismo político no Brasil, especialmente em Brasília. Ao longo do capítulo, o autor destaca alguns pontos a serem observados no fazer jornalístico de um repórter de política

O primeiro passo destacado é a necessidade de conversar com muita gente. Um jornalista tem que ter muitos contatos e fontes neste universo. Na política, existem muitas informações e interesses pessoais. Logo, é preciso saber usar essas informações e desconfiar bastante de tudo que se recebe.

Hoje em dia ainda é necessário conversar bastante e chegar em informações mais precisas, ouvindo ambos os lados. No entanto, com mais tecnologia, pesquisas e buscas rápidas podem agilizar este processo e facilitar o encontro de informações de qualidade.

Essa “evolução” é boa, mas perigosa. A facilidade na busca de informações pode comprometer a qualidade do que se encontra. Por outro lado, a conversa com fontes é facilitada por meio de mensagens e ligações.

O segundo ponto apresentado é a presença frequente no congresso. O principal lugar para conseguir informações é no legislativo. Lá dentro estão muitos políticos com interesses diversos e o ambiente não é tão bem controlado quanto no planalto por ministros e assessores. Ainda assim, muitos parlamentares sabem muita coisa sobre o planalto e isso faz deles uma fonte imprescindível.

Terceiramente, é preciso sentir e entender a opinião pública. O povo dita os rumos da política nacional e tem um impacto mais forte do que imaginamos no legislativo. Muitos parlamentares estão em campanha constante pensando em reeleição e escutar o povo para ditar o seu mandato é normal. Logo, escutar a voz popular é essencial.

Hoje em dia é mais fácil entender o que é a opinião pública com o advento da internet e de redes sociais. A opinião de qualquer um pode ser expressa por esses meios e ferramentas, como o trending topics, podem indicar um pensamento que tenha se tornado tendência na sociedade.

No entanto, não se pode limitar a isso. O pronunciamento do povo através de manifestações públicas e sindicatos, por exemplo, é crucial.

Franklin Martins também destaca a importância de ter relações com as fontes. O autor também traz um debate ético ao texto sobre se é possível ou bom ter amizade com fontes.

Um ponto importante apresentado também é o on e o off e quando o sigilo da fonte é necessário ou aceitável. Isso acontece quando alguém dá uma informação, mas não quer ter seu nome associado ao dado fornecido.

Na maior parte dos casos, se busca uma informação que foi dada em off com fontes que querem dá-la em on. Caso isso não seja possível e a informação seja de credibilidade, a fonte pode ser mantida em sigilo. Em outros casos, como na emissão de opinião ou denúncia, é impossível deixar a fonte em segredo.

O autor também aponta que é preciso reunir mais informações do que o necessário (ou o que parece ser necessário). Informações que parecem ser inúteis hoje podem ser um bom ponto de partida no futuro, então é imprescindível nunca jogar informação fora. Sempre deixe aquela história solta “no canto do cérebro”. Se realmente for inútil, você vai esquecer com o tempo.

Franklin Martins também fala da importância de entender os interesses por trás de discursos. Políticos têm interesses por trás das suas falas, alguns bons (em prol da sociedade), outros ruins (interesses individuais, de empresas, etc). A maioria esconde muito bem o interesse de verdade, pois explicitam um interesse amplo em seus discursos (Ex.: Ao invés de falar “isso é bom para mim”, falam “isso é bom para o povo/a sociedade”).

É preciso também estudar a personalidade dos principais políticos e saber como eles agem e se comportam Se alguém estiver com o temperamento alterado, comportamento diferente, humor diferente, é algo diferente e pode ser um sinal de algo significante.

Esse algo significante pode ser um momento de virada. Martins também discute a necessidade de captar os momentos de virada e momentos-chave. É preciso saber isso para alcançar o furo. Tem que estar atento para saber quando está vindo e de onde está partindo.

Ainda assim, é necessário também desconfiar do que faz sentido demais. Políticos mentem e omitem informações,

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