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O TRABALHO DO PEDAGOGO NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

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Por:   •  27/10/2014  •  1.807 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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O TRABALHO DO PEDAGOGO NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

A organização desse material, enfocando o trabalho do pedagogo nos espaços educativos, tem como propósito contribuir para a compreensão e o possível aprimoramento do trabalho pedagógico. As discussões motivam no espaço escolar a participação de diretores, pedagogos, professores e alunos, visando a melhoria do aproveitamento escolar. Portanto a partir destas inquietações, decidimos investigar através de uma pesquisa cujo foco foi buscar a identidade e função do professor-pedagogo. Concluindo assim uma investigação, inclusive de campo, pretendendo estabelecer uma compreensão que possa explicitar e defender a função do pedagogo principalmente na escola pública.

Este artigo tende a provocar uma reflexão sobre a intencionalidade da função e a identidade do pedagogo no interior da escola pública e consequentemente sobre a prática pedagógica, a partir da compreensão histórica da interferência de políticas educacionais, analisando à relação entre sua formação acadêmica e sua prática, destacando questões pertinentes à especialidade de seu trabalho.

Nesse sentido, tanto o envolvimento das pessoas de forma significativa quanto a integração do grupo profissional podem contribuir para a definição dos esquemas de trabalho. A “motivação” pode vir a ser um dos sentimentos que fortalece e integra as pessoas e as ações a serem realizadas pela comunidade escolar. Suas especificidades, identificação e realização de elos articuladores podem integrar as diversas práticas.

O estudo e o esforço para a compreensão do trabalho proposto, ou seja o trabalho do pedagogo em espaços educativos, possibilitou primeiramente a associação de princípios que se completam assim a contextualização que amplia o significado da pesquisa e a importância de que esse tema reverta-se em objetivos e projetos comuns para integração desse trabalho do pedagogo.

Ao reportarem-se à equipe pedagógica, na escola Manoel Salustiano de Souza, alguns alunos diversificaram suas conclusões afirmando que a equipe pedagógica se deixa “um pouco a desejar” ao administrar a escola e aguenta os problemas do aluno repetente no outro ano e não há consequências nenhuma para a mesma. Com isso esses alunos apontam que deveria se analisar os problemas que ocorrem de forma mais realista, contextualizada com a realidade. Ou seja, auxiliando quem apresenta dificuldade, melhorando o atendimento escolar promovendo projetos diferenciados, integração entre família, escola e comunidade, elaborando um plano de ação, assessorando assim todos os professores.

A escola é um elo que liga o diretor, ao pedagogo, ao supervisor, ao professor, ao aluno, aos pais, por fim a uma comunidade. Todos precisam uns dos outros obtendo então um trabalho coletivo.

O Pedagogo enquanto articulador da prática pedagógica é peça fundamental numa escola pública que prima pela qualidade do ensino. A relação entre pedagogo e professor supõe que o primeiro, em vista de sua área de atuação, veja a análise às dificuldades manifestadas pelo segundo, ajudando-o a ultrapassar essas dificuldades. O clima de ajuda e cooperação revela uma relação sistemática e positiva. O processo de ensino aprendizagem requer o conhecimento implica a compreensão de que o professor e o pedagogo têm tarefas diferentes, numa luta comum.

Quanto a visão do diretor o trabalho do pedagogo é muito importante, é considerado um profissional que se converte em diferentes espaços da educação e diferentes práticas educativas de forma crítica, criativa e transformadora. Sendo assim um especialista na área da educação que tem como tarefa orientar o processo de ensino aprendizagem, subsidiando professores e direcionando o aprendizado dos alunos de acordo com as necessidades individuais e locais.

A prática cotidiana da escola esta intimamente ligada à presença do professor regente de classe, que regula e administra diretamente com os alunos o trabalho didático-pedagógico em sala de aula. É no entendimento da forma de tratamento dado pelo professor aos diferentes conteúdos e das condições de existência dos alunos que o pedagogo sistematiza o seu trabalho no interior da escola.

Podemos perceber que a trajetória do curso de Pedagogia, traz experiências para o trabalho com crianças, adolescentes, jovens e adultos, muitas vezes problemáticas e na questão que se refere à relação formação e prática profissional, dicomitizando a teoria e o fazer pedagógico, onde temos por pressuposto de nosso trabalho a meta maior de, inseridos no contexto em que vivemos e na realidade manifesta em nosso país, criar condições para que os alunos se tornem cidadãos que pensem e atuem por si mesmos. E que sejam pessoas livres de manipulações e conduções externas e que consigam ter a capacidade de pensar e examinar criticamente as idéias que lhe são apresentadas e a realidade social que partilham.

Portanto deve-se refletir sobre o papel da linguagem na aprendizagem dos alunos, com destaque para a figura do professor como mediador dessa aprendizagem. Onde como exemplos na teoria de Vygotsky, encontramos uma visão de desenvolvimento humano baseada na idéia de um organismo ativo cujo pensamento é constituído em um ambiente histórico e cultural: a criança reconstroí internamente uma atividade externa, como resultado de processos interativos que se dão ao longo do tempo.

Vygotsky um interacionista acredita que além da maturação do indivíduo, seja importante também a questão do aprendizado, já que para o autor é a experiência, o contato com o mundo escrito, por exemplo, que levaria a criança a se desenvolver no sentido da leitura e da escrita. Enfatizando a importância do meio para o aprendizado de determinados comportamentos e consequentemente para o desenvolvimento do ser humano. Citando melhor esses conceitos, podemos dizer que Vygotsky chamou de desenvolvimento, ou Zona de desenvolvimento real, os comportamentos que a criança já sabe executar sozinha, ou seja, sem nenhum auxílio.

É ao longo do processo que as crianças aprendem como abordar e resolver problemas variados. É por meio do processo de internalização que elas começam a desempenhar suas atividades sob orientação e guia de outros e, paulatinamente, aprendem a resolvê-las de forma diferente. Mas com o professor em sala de aula instrui, explica, informa, questiona e corrige o aluno, fazendo-o explicitar seus conceitos espontâneos. A ajuda do adulto permite à criança resolver mais cedo os problemas complexos que não poderia enfrentar se fosse deixada a mercê da vida cotidiana. Portanto as experiências das crianças, mais notadamente as que se dão de forma sistemática

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