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O Trabalho Do Pedagogo No Espaço Educativo

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Por:   •  8/10/2013  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  327 Visualizações

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O Trabalho do Pedagogo no Espaço Educativo

O trabalho do professor dá sentido ao trabalho do pedagogo no interior da escola. Nessa perspectiva a ação do pedagogo na escola é entendida como possibilidade de assessoria ao professor na relação entre teoria e prática e entre prática e realidade concreta. As reuniões pedagógicas, conselho de classe e cursos de capacitação podem significar uma intervenção comprometida com uma prática transformadora para ambos, equipe pedagógica e docente. Espera-se do pedagogo que saiba como ensinar e como mobilizar as diferentes áreas do conhecimento, para fazer educação com qualidade. Deve ser capaz de responsabilizar-se, com o professor, pelo pleno desenvolvimento das potencialidades do educando, conforme determina a legislação vigente. Seu objeto de ação é o desempenho docente, do ponto de vista das competências básicas do professor, na operacionalização do projeto político-pedagógico da escola. O pedagogo deve exercer a liderança do sistema educacional, seja na gestão do ensino, na supervisão ou na coordenação pedagógica. Para isso, ele precisa sair da faculdade capaz de efetivar o trabalho coletivo na escola, sabendo promover a integração das competências de todos. Muitas vezes é o professor o único que pode desenvolver no aluno a autoconfiança que é essencial, os hábitos e métodos de estudo. A comunidade educativa exige do professor cada vez mais competências e empenho nestas áreas.

Sabemos que a Escola não é o único lugar onde acontece a educação, atualmente em nossa sociedade a educação Escolar crescentemente se faz indispensável para a cidadania autônoma e competente. Constitui-se a Escola em espaço especialmente organizado para que se dê a construção de valores, conhecimentos e habilidades necessárias ao pleno, consciente e responsável exercício da democracia. A Escola é a instituição responsável pela passagem da vida particular e familiar para o domínio público, tendo assim função social reguladora e formativa para os alunos. A Escola também, acima de tudo tem a tarefa de ensinar os alunos a compartilhar o saber, os sentidos diferentes das coisas, as emoções, a discutir, a trocar pontos de vista. É na Escola que desenvolvemos o espírito crítico, a observação e o reconhecimento do outro em todas as suas dimensões. Analisando a realidade das nossas Escolas, percebe-se que a mesmas estão preparadas para receber um aluno idealizado. Tem um projeto educacional elitista, e homogeneizado, o que faz com que ela venha produzindo situações de exclusão que, injustamente, prejudicam a trajetória educacional de muitos estudantes, pois certamente um aluno diferenciado, ao ingressar nessa estrutura, será excluído, parecendo esse movimento ser próprio à estrutura e ao funcionamento da Escola. Esta privilegia determinados conhecimentos e comportamentos, negando a diversidade, e esforçando-se para codificar a produção social a partir de certos valores. Parece que a Escola e sua comunidade não estão preparadas para acolher um aluno mais diferenciado, podendo acontecer de, no ensino regular, a inclusão, por força de lei, pode ser mais desastrosa do que se possa prever.

Segundo a professora Francinete a maior dificuldade que o professor encontra ao tratar com o aluno portador de necessidade especial em sala de aula é com relação ao apoio que o professor deve ter. Não há duvidas de que a inclusão é algo necessário e de extrema importância para o bem-estar e o desenvolvimento dessas crianças. Porém, faz-se necessário que seja oferecida condição para que esta inclusão ocorra de fato. E apesar de não existir nenhum tipo de preconceito na sua sala de aula, ela procura sempre trabalhar com os alunos o respeito aos nossos semelhantes, alem de considerar essencial na relação professor e aluno a existência do respeito de ambos os lados, e para que o aluno que apresenta alguma dificuldade não desista de estudar. Cabe ao professor identificar e trabalhar atividades diversificadas para que o aluno possa superar essa dificuldade, uma vez que cada aluno possui um ritmo de aprendizagem diferente. E o aluno com dificuldade de aprendizagem deve ter uma avaliação diferenciada, já que na hora de avaliar, as mesmas devem ser levadas em consideração. Alem disso o professor deve também incentivar a aprendizagem do aluno, cobrando e elogiando o seu desempenho. E uma das barreiras no processo de inclusão é a falta de conscientização de alguns professores, que resistem à presença dos alunos em sala de aula, recusam-se a alterar seus métodos de ensino e têm dificuldades de aceitar os profissionais de apoio pedagógico especial, que auxiliam professores que possuem alunos com deficiência na sala. O trabalho do apoio especial não substitui o professor regente, o principal responsável pelo aluno.

“Sem dúvida, a razão mais importante para o ensino inclusivo é o valor social da igualdade. Ensinamos os alunos através do exemplo de que, apesar das diferenças, todos nós temos direitos iguais. Em contraste com as experiências passadas de segregação, a inclusão reforça a prática da idéia de que as diferenças são aceitas e respeitadas. Devido ao fato de as nossas sociedades estarem em uma fase crítica de evolução, do âmbito industrial para o informacional e do âmbito nacional para o internacional, é importante evitarmos os erros do passado. Precisamos

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