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OS ACIDENTES EM PARQUES EÓLICOS

Por:   •  15/9/2022  •  Resenha  •  1.861 Palavras (8 Páginas)  •  359 Visualizações

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ALUNO: TIAGO MONTELO DE LARA CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO / SENAI-TAGUATINGA / NOTURNO

ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DE NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

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Memo 001/18

On June 10, 2017.

From: Vento Forte S.A., United States of America. To: Vento Forte S.A., Brazil.

Dear Work Safety Team.

We have had some difficulties at one of our wind farms, because large turbines have been generating significant audible noise, which has been affecting residential areas in the neighborhood. Many residents have been complaining about that problem.

Regards,

John Smith Safety Officer

[pic 2][pic 3]

Memo 001/18

Em 10 de junho de 2017.

De: Vento Forte S.A., United States of America. Para: Vento Forte S.A., Brazil.

Prezada Equipe de Segurança do Trabalho.

Nós tivemos algumas dificuldades em um de nossos parques eólicos, pois grandes turbinas têm gerado um ruído audível significativo, que vem afetando as áreas residenciais do bairro. Muitos moradores reclamam desse problema.

Cumprimentos,

John Smith Oficial de Segurança

[pic 4][pic 5]

Faça uma pesquisa dos cinco principais acidentes de trabalho, que podem ocorrer no setor de produção de aerogeradores, incluindo a situação apresentada no memorando em epígrafe, juntamente com as Normas Regulamentadoras e Dados Estatísticos dos tipos de acidentes mais comuns no Brasil, interpretando-os e resumindo sua pesquisa.

É de conhecimento que o segmento de energias renováveis, tem sido uma realidade no Brasil e no mundo, e que seu crescimento está se tornando cada vez mais expressivo. Vários são os fatores que as tornam tão necessárias, atrativas e viáveis, tais como: a redução da oferta e do incentivo ao uso de petróleo e derivados, a disponibilidade praticamente inesgotável de recursos, como o vento e o sol, e o desenvolvimento de tecnologias capazes de gerar e transportar energia obtida; e, a grande necessidade de suprir a demanda mundial.

O vento já havia sido usado no passado como fonte de energia mecânica, bem como para transporte. Mas a criação de turbinas capazes de capturar energia cinética do vento e transformá-la em mecânica para alimentar um gerador, revolucionou como esta vinha sendo aplicada.

O Brasil conta hoje, com mais de 490 parques eólicos, sendo em sua maioria, instalados na região Nordeste. A energia eólica é uma das mais limpas e ecologicamente corretas fontes de energia. Colabora na diversificação do portfólio energético de um país, bem como reduz a dependência de combustíveis importados. Além disso, a força do vento, traz consigo, empregos e provém benefícios para as comunidades locais em que os parques são construídos. Entretanto, há alguns impactos sobre a vida humana, tais como: o barulho causado pelas turbinas, o impacto visual gerado por elas, a interferência eletromagnética e algumas intervenções na fauna.

Em paralelo a isso, com o crescimento do setor eólico no Brasil e no mundo, a saúde e segurança dos trabalhadores, são aspectos que devem estar em constante evolução para acompanhar as novas tendências. Pois como se trata de um ramo industrial, relativamente novo – no sentido de suas abordagens técnicas e funcionais, ainda gatinharem no complô que é a geração de energia elétrica -, temos que os aspectos de saúde e segurança do trabalho merecem uma atenção ainda mais especial.

Isto posto, podemos listar vários episódios, que podem vir a acarretar em acidentes ou incidentes de trabalho, entre eles:

  • Quedas;
  • Incêndios;
  • Riscos Elétricos;
  • Condições Meteorológicas Adversas;
  • Trabalho em espaço confinado;
  • Trabalho em altura;
  • Ruído.

No que tange acerca dos ruídos (no presente caso, o ocupacional), é todo aquele barulho, som ou poluição sonora que não é desejada e acaba interferindo na produtividade do trabalhador. Podendo neste, ter basicamente três fontes: o ruído aerodinâmico gerado pela rotação das pás no fluido, o ruído estrutural devido a vibração da estrutura e o ruído mecânico devido ao atrito de rolamentos e engrenagens confinados no suporte do motor. Importante frisar, que a problemática deste agente, não é somente a incomodação, já que ele pode sim, levar a problemas de saúde e doenças ocupacionais de longo prazo. Por este motivo que existe o Limite de Tolerância, determinado pela NR 15, em seus anexos 1 e 2, que visam evitar esse tipo de situação.

Na maioria dos casos, os parques eólicos são implantados em áreas rurais, nas quais o ruído ambiente é significativamente baixo. De acordo com a NBR 10.151 – norma utilizada para avaliação da paisagem sonora de acordo com o zoneamento – estas áreas podem ser enquadradas como áreas de sítios e fazendas, nas quais o nível de pressão sonora ponderado não deve ultrapassar 40dB durante o dia e 35dB durante a noite.

É possível ainda, controlar o ruído gerado pelos aerogeradores a partir de medidas de prevenção relacionadas à fonte sonora, ao caminho de transmissão e, em última instância, nos receptores (ouvintes próximos às fazendas eólicas). A redução do ruído na fonte está relacionada com as propriedades das máquinas, como a potência sonora e aspectos específicos da geometria e funcionamento dos elementos que constituem os aerogeradores, como as pás e os perfis das lâminas.

Conseguinte, segundo a Norma Regulamentadora (NR) de número 35 no item 35.1.2 “considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda”. No caso do setor eólico, os profissionais são submetidos à altura de até 130 metros. Os principais riscos em que estão expostos os trabalhadores são a movimentação manual das cargas e também pelos guindastes principalmente na suspenção das peças, encaixe da nacelle, compartimento que abriga os componentes essenciais para a geração de energia, e das pás dos rotores, bem como a condições meteorológicas adversas, como uma ventania repentina.

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