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OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO PRIMEIRO GRAU APRENDIZ DE MAÇOM

Por:   •  28/10/2021  •  Artigo  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  2.135 Visualizações

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A GL.˙. DO GR.˙. ARQ.˙. DO UNIV.˙.

Aug.˙. e Rep.˙. Loj.˙. Simb.˙.

“ACÁCIA DO RIO ABAIXO N.° 35”

Fundada em 30 de maio de 1996.

Gr.˙. Or.˙. do Estado de Mato Grosso

 

OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO PRIMEIRO GRAU DO AP.˙. M.˙.

Ir.˙. AP.˙. M.˙.

SADY AUGUSTO FERRAZ ANDRADE

Santo Antônio de Leverger/MT

2021


OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO PRIMEIRO GRAU DO AP.˙. M.˙.

O significado filosófico e simbólico dos instrumentos de trabalho do Primeiro Grau de Aprendiz Maçom (M:.) representa os conceitos fundamentais sobre a vida e o trabalho do homem, a sua natureza tríplice : Corpo, Sentimentos e Mente. Esses instrumentos são essenciais para que o Aprendiz consiga desbastar a sua Pedra Bruta (P:. B:.) que significa o próprio Aprendiz nas condições em que se encontra no mundo profano, com seus defeitos  e sobre o qual deverá proceder à sua auto lapidação, sua auto escultura, seu autodesenvolvimento, transformando-se na Pedra Polida( P:. P:.) em busca da construção de seu ‘Templo Moral’ consagrado ao G.’.A.’.D.’.U.’.

Se estudarmos mais profundamente ainda sobre a significação dos nossos instrumentos de trabalho descobriremos que representam o conjunto da nossa vida.

O profano, ao receber a Luz, torna-se aprendiz. Sua tarefa primordial, tal como os talhadores de pedras do Templo de Salomão, é lavrar a pedra bruta e para isso se utiliza de ferramentas e logo observamos que não se escolheram por acaso os utensílios dos pedreiros pois a sua significação filosófica e simbólica é muito profunda.

As ferramentas do aprendiz são três:

  1. A Régua de 24 Polegadas (PP)
  2. O Maço
  3. O Cinzel

Ao aprofundar mais ainda, descobriremos que há três coisas necessárias em toda obra inteligente para sair perfeita: a primeira é o nosso plano (régua 24 PP) , a segunda é a energia ou força que propormos ao dedicara essa obra (Maço) e a terceira é os instrumentos que usamos para executar a obra pra deixa-la perfeita (Cinzel).

A Régua de 24 PP serve para verificar a exatidão dos ângulos retos da Pedra Polida (P:. P:.) assim como medir e planear quando dirige os trabalhos da loja, além disto tem um significado simbólico muito importante:

A régua simboliza a equidade, a justiça, a retidão de carácter. A retidão é a qualidade do que é correto, tanto no sentido físico, quanto no moral ou ético.

Assim, a retidão física evidente no corpo da régua corresponde simbolicamente à retidão moral, caracterizada pelas ações que estão de acordo com a lei, com o direito, com o dever, e pela intenção de segui-los corretamente, sem desviar da direção indicada pela equidade.

Graças a isso é que a régua é a joia - símbolo do V:. M:. por que um Maç:., elevado ao cargo de dirigente máximo de uma Loja, deve manter-se inflexível no cumprimento do seu dever e ter sempre em alta o sentido de equidade, ou seja, de igualdade entre todos os seus II:., perante a lei e o direito.

Como tiramos a imperfeição da Pedra Bruta (P:. B:.)?

Utilizando o Maço e o Cinzel.

O Maço e o Cinzel são imprescindíveis para transformar a P:. B:. em P:. P:. , que no entanto sempre estará longe de ser perfeita. O maço é o símbolo da vontade de trabalhar. Esta vontade, guiada pela inteligência, habilita-nos a desejar o bom e o justo, impulsionando-nos à ação. O maço representa a força de vontade necessária para dominar as paixões e submeter à vontade de Deus.

O cinzel representa a inteligência, pois é o cinzel que direciona a força do maço rumo às imperfeições da P:. B:.. Só a força não consegue tirar com perfeição os defeitos da mesma. È necessário que o cinzel encaminhe esta força ao ponto exato e arranque, com sua ponta contundente, a imperfeição percebida pelo aprendiz. O cinzel significa o livre arbítrio que é dotado o homem, manifestando-se nele na proporção do seu desenvolvimento espiritual. O homem se comporta de acordo com as concepções formadas em seu coração, e recebe o fruto de seus pensamentos e de suas ações.

  • A RÉGUA DE 24 PP.:

           A Régua de Vinte e Quatro Polegadas: A régua é um pedaço de madeira reta ao qual podemos acrescentar uma graduação. Dos instrumentos empregados pelo homem é um dos mais simples e singelos, mas sua utilização é das mais amplas e sua simbologia das mais profundas é um instrumento usado pelos Maç:. Operativos para medir e expor o seu trabalho sendo sua função a de medir comprimentos, distancias, longitudes, a régua torna-se essencial para conhecermos e entendermos o mundo material em que vivemos, bem como para que, com ele, possamos interagir. Da Régua depende a medida de todas as grandezas físicas conhecidas, pois se sabe que todas elas podem ser expressas fundamentalmente em termos de espaço, tempo e massa isto equivale a dizer que todas as medidas físicas dependem da Régua, do relógio e da balança, mas lembramos de que a operação dos dois últimos instrumentos é impossível sem a noção e a avaliação dá distância. A segunda medida fundamental no mundo físico é a medida do tempo, de extrema importância em nossas atividades diárias nós, como Maçons Livres e Aceitos, somos ensinados a usá-la para o propósito mais nobre e glorioso de dividir o nosso tempo. Sua divisão em vinte e quatro partes iguais simboliza as vinte e quatro horas do dia, que somos ensinados a dividir em três partes iguais, sendo oito horas para o serviço de Deus e de um Irmão necessitado, oito horas para os nossos afazeres habituais e oito horas para lazer e descanso.

Existe ainda um outro campo de aplicação da régua de 24 PP.: , por necessidade há de ser ela o primeiro instrumento de trabalho do Maçom, porque enquanto não tiver sido aplicada a régua de 24 PP.:  , não se pode empregar utilmente nenhum outro instrumento.

  •  Maço

            O Maço (ou martelo rudimentar) foi o primeiro instrumento imaginado pelo homem primitivo para mover a matéria de um lugar para o outro no plano material, inaugurando a era das ferramentas, na qual coisas alheias ao próprio corpo começaram a ser utilizadas pelo homem para conseguir seus intentos. Até então, o homem era o maço de si mesmo, utilizando seus próprios músculos como ‘instrumento’ de força. Com a sua evolução, foi se apoderando dos maços da natureza e de sua força, potencializando suas energias para o alcance de seus objetivos. O Maço utilizado para desferir golpes, tem relação com o 1º Vigilante cuja qualidade é a força e cuja missão consiste na transmissão de energia o Maço é um instrumento contundente semelhante ao martelo, embora geralmente mais pesado e desprovido de unhas, utilizado para quebrar ou desbastar. Diferentemente do Malhete, o Maço é um instrumento de trabalho do Aprendiz. O Maço simboliza a Vontade que existe em todos os homens e que precisa ser canalizada eficientemente para que não resulte em esforço inútil. O Maço é a Energia, a Contundência, a Força e a Decisão que se fazem necessárias para que o Aprendiz persevere em seu trabalho, não esmorecendo ao primeiro revés. Quando utilizado de forma descontrolada, o Maço pode se transformar em uma poderosa ferramenta de destruição, porém, seu uso disciplinado o faz um instrumento indispensável.

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