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OS TEMPOS MODERNOS

Por:   •  15/5/2017  •  Resenha  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  186 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS SENADOR CANEDO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA

ELIAS DE MENDONÇA NUNES

RELATÓRIO DO FILME TEMPOS MODERNOS

Relatório do filme “Tempos Modernos” de Charlie Chaplin. Disciplina de Sociedade Cultura e Tecnologia. Curso de Tecnólogo em Logística. Professor: Wanderley

SENADOR CANEDO

2016

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RELATÓRIO DO FILME TEMPOS MODERNOS

Retratando a América do Norte no período da Grande Depressão de 1929, Tempos Modernos (1936, EUA) é um filme sobre a sociedade industrial na versão fordista, existente na época. O filme retrata a irracionalidade de uma sociedade que, apesar da formidável potência dos seus meios de produção, tende a fazer da maior parte dos homens escravos desses mesmos meios e dos homens que os possuem e/ou controlam (os capitalistas, os ricos, os poderosos). Esse desiderato é conseguido pela mobilização de um conjunto de controle e vigilância dos corpos e do espaço em que se movem

O filme de Charles Chaplin é, portanto, uma crítica contundente à sociedade industrial moderna, por sua incapacidade de incorporar as aspirações da grande maioria da população, que se vê submetida à busca de emprego como única alternativa de obter os meios necessários à satisfação de suas necessidades mais básicas, retratando a duplicidade de situações com que os indivíduos podem se defrontar na sociedade moderna.

O gestor do processo produtivo fica isolado em seu amplo ambiente e exerce atividade de comando, afirmando a autoridade sobre toda a esfera da fábrica, no outro extremo e em situação inversa, o operário tem a individualidade desprovida de qualquer significado, estando a seu alcance apenas reconhecer-se mediante seu ajustamento ao comportamento coletivo cuja lógica lhe é estranha, visto que é imposta pela engrenagem fabril, a partir da posição que o posto de trabalho lhe confere.

Ao exercer um controle absoluto sobre a indústria, o “diretor-presidente” tem sua autoridade superdimensionada, apresentando-se como uma figura onipresente e onisciente. Ao passo que o operário, tendo seus movimentos submetidos ao controle da gerência, perde por inteiro sua autonomia, sua liberdade de ação e mesmo de pensamento, passando a se comportar como uma peça pertencente à engrenagem industrial ficando submetido aos desígnios do capital.

O personagem Carlitos, em que era trabalhador em uma grande indústria, fazia em seu trabalho sempre a mesma coisa onde os trabalhadores eram submetidos a um grande esforço físico, mental e emocional. Afinal, os operários trabalhavam de modo excessivo, sempre com os mesmos movimentos, eram tratados como animais

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