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PRÁXIS PEDAGÓGICA: CEJA “PROFESSOR MILTON MARQUE CURVO”.

Por:   •  28/6/2016  •  Artigo  •  2.843 Palavras (12 Páginas)  •  225 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS DE CUIABÁ

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: EJA

TEMA: Práxis pedagógica: Ceja “Professor Milton Marque Curvo”.

                                                 JONEY SABASTIÃO  DE MORAES PEREIRA.

                      MARCELO SERGIO BASTOS.

CÁCERES –MT, 2013


  Práxis pedagógica: Ceja “Professor Milton Marque Curvo”.

                                                JONEY SABASTIÃO DE MORAES PEREIRA.

                      MARCELO SERGIO BASTOS.

                                   


RESUMO

O presente artigo refere-se à importância da prática pedagógica através do planejamento de aprendizagem no CEJA “Professor Milton Marque Curvo”. A
Educação de Jovens e Adultos, conhecido como antigo Ensino Supletivo, reingressa os maiores de quinze anos no Ensino Fundamental (C.A. ao 9º ano) e os maiores de dezoito anos no Ensino Médio que não tiveram acesso à educação na idade devida, na maioria das vezes no ensino noturno (Artigo 208, inciso I da Constituição Federal; Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, arts. 37 e 38 seções V; Lei 10.172/2001, que aprovou o Plano Nacional de Educação; Resolução CNE/CEB nº 02/1998 e Parecer CNE/CEB nº 04/1998, que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental). Diante desse fato os profissionais da educação têm como seu primeiro passo fazer um planejamento que corresponde a essa nova realidade escolar. Nesse sentido, a Educação de Jovens e Adultos tornou-se um grande desafio, pois trabalhar com a diversidade cultural existente, pois cada um possuem sonhos e uma história de vida diferenciada. Portanto, mostra-se que existe a possibilidade de um trabalho bem desenvolvido, desde que o “planejamento de aprendizagem”, ajude os alunos, tornando-se capazes de superar suas pedras no caminho, e saber contornar toda essa problemática.


PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem, Educação de Jovens e Adultos, Planejamento.

CÁCERES-MT

 2013

Este artigo consiste em refletir sobre de qual maneira os educadores do CEJA Professor Milton Marques Curvo, projetam o planejamento numa proposta de ensino para a modalidade de Educação de Jovens e Adultos que visa atender aos alunos de forma específica por três áreas de conhecimento e por disciplina. Assim, busca-se relacionar os conteúdos a serem ministrados na esfera escolar em relação com as práticas sociais. Pois, os alunos da EJA estão imersos em uma dinâmica social e cultural ampla que se desenvolve em meio a lutas, tensões, organizações, práticas e movimentos sociais desencadeados pela ação dos sujeitos sociais ao longo de nossa história.

Através de um bom planejamento é possível levar os alunos a aprenderem os conteúdos ensinados dentro da esfera escolar, especialmente no que corresponde ao entrelaçamento dos saberes que circulam dentro da área de linguagem, humanas e exatas.

 Planejar as atividades que serão desenvolvidas é fundamental para que o processo ensino-aprendizagem nas áreas de conhecimento seja compreendido dentro do Centro de Educação de Jovens e Adultos “Professor Milton Marques Curvo”. Pois, dentro de um processo estruturado, os objetivos gerais e específicos são delineados em conformidade com as expectativas dos CEJAS que corresponde à proposta de trabalho por área. Por disciplina e de forma presencial.

Desse modo, através do planejamento, busca-se redimensionar os objetivos pretendidos para que os alunos jovens e adultos possam desenvolver a participação ativa em sala de aula, o senso crítico, o uso da linguagem em contextos diferenciados. Assim, possam, contemplar as práticas sociais do cotidiano e do mundo do trabalho, a comunicação oral e escrita, com vistas na(s)/no(s): leituras, discussões, debates, pesquisa(s), interação, conversa,  produção escrita, apreciação das artes, valoração das diferentes línguas e culturas, cuidado com o corpo, dentre outras práticas pedagógicas.

Portanto, planejar é uma atividade que possibilita o repensar sobre as redefinições, metas e estratégias da prática pedagógica, em acordo com as necessidades de cada aluno jovem ou adulto. Deste modo, a finalidade de um planejamento é o repensar sobre os conteúdos adequados para cada segmento e fase de aprendizagem; a metodologia e a avaliação. Para tanto, os objetivos do ato de ensinar são fundamentais, porque eles revelam a teoria que embasa a prática pedagógica dos professores.

Com relação ao atendimento por disciplina, o aluno deverá para a complementação de carga horária ter 55% de presença em sala, 10% de participação em oficinas, 10% de presença nas aulas culturais e 25% de carga horária extraclasse, sendo que este último será feito pesquisas, questionários, leituras em geral e estudos de textos.

A educação de jovens e adultos, modalidade da educação básica, constitui-se no sistema estadual de ensino que oferta a educação regular, com características adequadas às necessidades e disponibilidades dos jovens e adultos que não tiveram acesso à escolarização na idade própria, ou cujos estudos não tiveram continuidade em tempo ideal. O ensino destinado a esses alunos deve permitir que os conhecimentos a serem adquiridos lhes proporcionem crescimento pessoal, inserção no contexto sociocultural e o conhecimento adequado para cada segmento e etapa que os propicie prosseguir os estudos em nível superior ou ao acesso ao mundo do trabalho.

Em acordo com a resolução n.º 05/2012-CEE/MT, a EJA tem como funções fundamentais: assegurar o entendimento de currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivencias e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir a identidade dos estudantes.

A EJA tem como funções fundamentais: a reparadora, a equalizadora e qualificadora, conforme segue:

a) A função reparadora garante a entrada no circuito dos direitos civis pelo acesso a uma escola de qualidade e o reconhecimento da igualdade ontológica de todo ser humano, atendendo as especificidades socioculturais que apresentam enquanto demanda;

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