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: Higiene E Segurança Das Crianças E O Papel Do Professor.

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Por:   •  3/5/2013  •  5.150 Palavras (21 Páginas)  •  1.195 Visualizações

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JOSÉ "MENDES" DAMIÃO DA SILVA

ESP-BENGO

mendesjosé201@hotmail.com(facebook e hotmail)

Introdução

O presente trabalho da cadeira de Saúde e Segurança no Ambiente de Trabalho tem como tema: Higiene e Segurança das Crianças e o papel do Professor.

O grupo elaborou o trabalho em dois capitulos, onde o primeiro é - A higiene pessoal da criança antes da idade escolar. Neste capitulo procuramos abordar assuntos como- vida em sociedade e processos de socialização e os cuidados paternos na higiene e segurança da criança.

O segundo capitulo é - O papel do professor no processo de higiene e segurança da criança, neste abordou-se aspectos como- a importância da formação do profissional de educação infantil para uma prática educativa, o professor como um orientador da realidade social na sala de aula, auto-regulação e modificação cognitiva do comportamento, transformação da teoria do conceito de higiene a pratica/acção, a importância de lavar as mãos, do conhecimento a prática, prevenção da cárie infantil e a actividades sobre a higiene na infância.

Por fim, a Conclusão e as Referências bibliográficas.

CAPITULO I – A HIGIENE PESSOAL DA CRIANÇA ANTES DA IDADE ESCOLAR

1.1 Vida em sociedade e processos de socialização

Como sabemos, a sociedade é representada pelo conjunto de pessoas ligadas entre si pela necessidade de apoio mútuo, com o objetivo de garantir a preservação e continuidade da vida, bem como a satisfazer seus interesses, anseios e necessidades; é nesta relação que surgem as regras e normas de conduta que afetam o indivíduo, haja vista que este passa a ter uma liberdade condicionada, e ele ora as atende e ora as transgride, gerando conflitos com o seu meio por este não exercer satisfatoriamente o seu papel social.

Na concepção de Dallari, sem a vida em sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para conseguir alimentação e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando nas cidades, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há quem não necessite de outros muitas vezes por dia.

Mas as necessidades dos seres humanos não são apenas de ordem material, como os alimentos, roupa, moradia, meios de transporte e os cuidados de saúde. Elas são também de ordem espiritual e psicológica.

Toda pessoa humana necessita de afeto, precisa amar e sentir-se amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem. Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é a base de suas esperanças.

Os seres humanos não vivem juntos, não vivem em sociedade apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque – e como mostrou a concepçao naturalista da sociedade - a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Assim, por exemplo, se dependesse apenas de vontade, seria possível uma pessoa muito rica isolar-se em algum lugar, onde tivesse armazenado grande quantidade de alimentos. Mas essa pessoa estaria, em pouco tempo, sentindo falta de companhia, sofrendo a tristeza da solidão, precisando de alguém com quem falar e trocar idéias, necessitadas de dar e receber afeto. E muito provavelmente ficaria louca se continuasse sozinha por muito tempo (DALLARI, 1995, p.18).

A necessidade que temos de nos mantermos unidos a outros seres humanos não é um mero capricho ou um desejo individualista, é acima de tudo uma questão de sobrevivência orientada pelo instinto e referendada pela razão.

No entender de Goldman, quase nenhuma ação humana tem por sujeito um indivíduo isolado. O sujeito da ação é um grupo, um ´Nós´, mesmo se a estrutura atual da sociedade, pelo fenômeno da reificação, tende a encobrir esse ´Nós´ e a transformá-lo numa soma de várias individualidades distintas e fechadas umas às outras. (GOLDMAN, Lucien, 1947 apud LANE, 1994, p.10).

A Socialização numa perspectiva sociológica são processos pelos quais o indivíduo, no sentido biológico, é integrado numa determinada sociedade. Pela socialização o indivíduo se torna pessoa humana, adquirindo os hábitos que o capacitam a viver em uma determinada sociedade, onde como custo terá de apenas viver em função das normas de convivencia, o que pressupõe que sua acção comportamental será em função do conceito de normalidade social, no que toca ao bem, mal, puro impuro, etc.

Socialização significa aprendizagem ou educação, no sentido mais lato da palavra, aprendizagem essa que começa na infância e termina com a morte da pessoa. São assimilações que o indivíduo tem dos hábitos e características do seu grupo social, através das quais passa a se tornar membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria.

São processos contínuos que nunca se dão por terminado, realizandose através da comunicação, sendo inicialmente pela "imitação" para se tornar mais sociável. Os processos de socialização iniciam-se, contudo, após o nascimento, e através, primeiramente, da família ou outros agentes próximos, da escola, dos meios de comunicação de massas e dos grupos de referência.

Desta forma, pode-se perceber como definição de socialização, os processos continuados através dos quais os seres humanos se interagem, adquirem conhecimentos e mecanismos de respostas às diferentes circunstâncias do viver social. Os padrões de laços sociais por meio dos quais fluem as interações sociais também envolvem a comunicação face a face e a ação orientada para o comportamento de outras pessoas.

Na visão de Brunner e Zeltner (2000, p. 241), socialização refere-se aos “processos pelos quais um indivíduo desenvolve suas formas específicas e socialmente relevantes de comportamento e de vivência, convivendo ativamente com outras pessoas”.

Grigorowitschs cita em seu trabalho: “para Simmel o mundo social é tido por um conjunto de relações, um todo relacional, relações em processo. É por isso que socialização (Vergesellschaftung) é interação, e se compreende que as formas de interação são as formas de socialização. Isso significa que cada relação, por mais insignificante que pareça ser, contribui para a organização da vida em sociedade, e a sociedade nada mais é do que o conjunto dessas interações” (Grigorowitschs, 2008, p.37).

O homem tem a sua identidade

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