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PSICOPATOLOGIAS = DOENÇAS PSICOLÓGICAS

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Por:   •  10/10/2013  •  6.131 Palavras (25 Páginas)  •  508 Visualizações

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Grupo Educacional - Kroton

Universidade de Cuiabá – UNIC

Campus Barão

CST em Gestão Financeira

ACADÊMICAS:

CUIABÁ-MT 30 DE NOVEMBRO 2011

PSICOPATOLOGIAS = DOENÇAS PSICOLÓGICAS

Trabalho apresentado ao Curso de CST em Gestão Financeira UNIC – Universidade de Cuiabá – para obtenção da nota parcial do segundo bimestre. Campus Barão Sob orientação da Profª Niara

CUIABÁ-MT 30 DE NOVEMBRO 2011

INTRODUÇÃO

Neste trabalho, relata-se a abordagem sobre doenças mentais e a contribuição da psicanálise, e uma breve história da loucura ao longo do tempo.

A pesquisa abrangeu todos os tipos de literatura disponíveis, possibilitando um aprofundamento maior no assunto. O indivíduo possui diversas características que se mostram aparentes, mas devido a falta de conhecimento ou ignorância não são interligados como uma doença mental, por apresentar um quadro patológico diferente do esperado para a caracterização da doença, pois, apenas quando há uma manifestação com um alto grau que as pessoas percebem o quanto o ente próximo estava doente e precisando de um tratamento adequado.

SAÚDE OU DOENÇA MENTAL

Em alguns momentos da vida uma pessoa pode viver momentos e situações difíceis em que nada dá certo ou ocorre a perda de um bem, que vai perder o controle sobre si mesma, que vai enlouquecer e não percebe a necessidade de pedir ajuda e/ou resolver sozinho tal situação, porém nem todas as situações de sofrimento que requerem ajuda psicoterápica. A pessoa busca a superação desse sofrimento, o restabelecimento de sua organização pessoal e de seu equilíbrio, retornando a sua rotina diária, fazendo as coisas de forma natural, em que não tinha insônias, crise de choro, fobias, etc.. É necessário Ter muito cuidado para não patologizar o sofrimento, pois essas situações são vividas em alguns momentos da nossa vida, em que necessitamos do apoio da família, dos amigos, do trabalho, para a superação dessas dificuldades, apesar de que algumas vezes precisamos do apoio de um profissional para nos dá suporte e facilitar a compreensão dos conteúdos internos que causam o transtorno, de forma a reorganizá-lo.

Neste modo de relatar e compreender o sofrimento psíquico, fica claro que o critério de avaliação é o próprio indivíduo e seu mal-estar psicológico, isto é, ele em relação a si próprio e à sua estrutura psicológica, e não o critério de adaptação ou desadaptação social, embora o sofrimento psicológico possa levar à desadaptação social e esta possa determinar uma ordem de distúrbios psíquico, porém nem sempre pode-se estabelecer uma relação de causas e efeitos, de maneira que, alguns indivíduos que sofrem e estão perfeitamente adaptados continuam a responder a todas as expectativas sociais e cumprir com todas as suas responsabilidades, e ao mesmo tempo, pode-se encontrar um outro indivíduo desadaptado, excêntrico, diferente e que não esteja sem nenhum mal-estar ou sofrimento no momento. Abordar a questão da doença mental significa considerá-la como produto das interações das condições de vida social com a trajetória específica do indivíduo e sua estrutura psíquica. As condições externas podem ser determinantes ou desencadeadoras da doença mental ou propiciadora e promotora da saúde mental, isto é, da possibilidade de realização pessoal do indivíduo em todos os aspectos de sua capacidade. Os sintomas de fobia, desarticulação lógica, conversas com o imaginário, excesso de euforia e depressão quase simultânea, etc. podem ser agrupados de diferentes formas, sendo identificados em quadros clínicos que recebem um nome, por exemplo: neurose, anorexia, distúrbio obsessivo compulsivo, psicose, síndrome do pânico, psicastenia, etc.. Muitas alternativas para tratar a dor psíquica foram experimentadas ao longo da história.

Quem melhor contribuiu com o conceito de doença mental a partir da constituição histórica, baseada em documentos encontrados em arquivos de prisão, hospitais e hospícios, foi o francês Michel Foucault (1926-1984), que através da sua contribuição proporcionou uma melhor compreensão.

Seu trabalho começou pelo Renascimento (século XVI), período em que o louco vivia "solto, errante, expulso das cidades, entregue aos peregrinos e navegantes". O louco era tido como "tendo um saber esotérico sobre os homens e o mundo, um saber cósmico que revela verdades secretas", e a loucura significava "ignorância, ilusão, desregramento de conduta, desvio moral, pois o louco toma o erro como verdade, a mentira como realidade", passando a ser visto como oposição à razão, esta entendida como instância da verdade e moralidade. Na Idade Média e no Renascimento raramente os loucos eram internados em hospitais, mas nos casos acontecidos eram tratados de forma convencional como os outros doentes e recebiam o mesmo tratamento como: sangrias, purgações, ventosas e banhos.

Na Época Clássica (séculos XVII e XVIII), os critérios utilizados para o diagnóstico ainda não eram médicos e sim à percepção das instituições como a igreja, a justiça e a família e os critérios eram referentes as transgressões da lei e da moralidade, apesar da busca da construção do conhecimento médico em relação a loucura, pois a medicina da época era baseada na história natural e seu método classificatório que não conseguia abranger a complexidade de manifestações da loucura.Em 1656, em Paris na França, foi criada a primeira instituição assistencial, o Hospital Geral, que internava uma população heterogênea, agrupada em quatro grupos distintos: os devassos (doentes venéreos), os feiticeiros (profanadores), os libertinos e os loucos, que apesar de não ser considerado como doente integrava um conjunto compostos por todos os segregados da sociedade, cujo critério de exclusão era baseado na inadequação

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