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Panorama do Mercado de Trabalho no Mundo

Por:   •  11/3/2016  •  Artigo  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  280 Visualizações

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Panorama atual do mercado de trabalho no Brasil.

De acordo com dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), a participação do jovem no mercado de trabalho tem sido cada vez menor desde o início desde século. No período da citada investigação (4º trimestre de 2014), pouco mais de 20 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 24 anos estavam trabalhando. Isso representa 13,5% da população do citado público culminando com a menor proporção desde 2001.

É inegável que é cada vez mais célere o afastamento da citada faixa etária do mercado de trabalho. No ano de 2008 o índice de jovens que traba-lhavam e/ou procurava trabalho era de 75%, desde então houve uma incidên-cia de queda neste percentual. Considerando como exemplo a Região Metro-politana de Porto Alegre, segundo o economista Raul Luís Assumpção Bastos, coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego da FEE na Região Me-tropolitana de Porto Alegre (RMPA), em 1993 na citada Região, 14,6% dos jo-vens de 16 a 24 anos não estavam inserido no mercado de trabalho. Em 2003 tal índice chegou a 18,5% e atingiu a marca de 23,9% no ano de 2013 . Ou seja, aproximadamente um terço dos jovens da supracitada faixa etária, não eram economicamente ativos.

Mesmo com a proteção legal (muito embora acanhada), a fiscalização do Ministério do Trabalho e o aumento significativo do número de cursos pro-fissionalizante com programas de incentivo às empresas, quase nada evoluiu em relação a outras décadas e é cada vez mais notório o distanciamento do menor do âmbito laboral. Conforme apresenta Cláudia Feliz, no final da década passada a situação era similar a atual:

De acordo com o Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ) 2007 – um estudo sobre a situação social e econômica dos jovens brasileiros feito com apoio da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), do Instituto Sangari e do Ministério da Ciência e Tecnologia –, cerca de 7 milhões, ou 20% da população de 15 a 24 anos, não trabalham nem estudam .

Dados sobre os jovens que não trabalham nem estudam, a chamada “geração nem-nem”, foram divulgados em 2013 na PNAD referente a 2012 e apontam o impressionante índice de 23,4% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos que, na ocasião, estavam naquela condição.

No que tange aos menores em relação ao trabalho, o distanciamento é ainda maior. Os indicadores divulgados na última pesquisa (4º trimestre de 2014) apontam que as pessoas com idade de trabalhar representavam 80,4% da população total do Brasil. A referida pesquisa considera ‘pessoas com idade de trabalhar’ a faixa etária a partir dos 14 anos de idade. Os menores, que abrange a faixa de 14 a 17 anos representavam 8,8% das pessoas em idade de trabalhar.

A análise de contingente de pessoas ocupadas no período supracitado demonstrou que apenas 2,4% (pouco mais de 2 milhões) das pessoas na faixa de 14 a 17 anos estavam trabalhando no período de referência da pesquisa. Foi observado que a participação dos menores da referida faixa etária na população ocupada apresentou queda do 4º trimestre de 2013 para o mesmo trimestre de 2014, de 2,6% para 2,4%.

Do exposto, vê-se que é nítida a longitude existente entre o menor e o mercado de trabalho entendendo-se,

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