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Processo Grupal E A Questao Do Poder Em Martin-badaro

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Por:   •  8/9/2014  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  650 Visualizações

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No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. A exclusão social torna os pobres cada vez mais incapazes de terem uma vida digna. Jovens crescem sem uma família estruturada devido a inúmeros fatores causados pela falta de dinheiro, e, por isso muitos entram na marginalidade.

As autoridades são as principais responsáveis por esse processo de desigualdade que causa exclusão e violência. É necessário que todos possam ter iguais oportunidades dentro da sociedade, pois uma sociedade igualitária equilibraria esse processo de injustiça social.

Uma das consequências da falta de igualdade na sociedade é a chamada invisibilidade social que significa um fenômeno decorrente da contemporaneidade, mas especificamente do século XX.

Ela se refere às pessoas que ficam invisíveis aos olhos da sociedade, por preconceito ou indiferença. Suas causas podem ser sociais, estéticas, econômicas, históricas, culturais etc. esse grupo costuma sofrer com constantes humilhações que geram efeitos devastadores e muitas vezes irreversíveis na esfera psíquica do indivíduo.

Essas pessoas e seus grupos são atores sociais invisíveis para a sociedade. É no cotidiano que as atitudes discriminatórias, preconceituosas e conflitantes geram a marginalização do outro, é um reflexo dos processos de estigmatização. Estigmatizar alguém é uma atrocidade simbólica decorrente de pré-conceitos de elementos de um grupo sobre outro.

No livro Homens Invisível de Fernando Braga da Costa relata a experiência de ser gari e entrar em contato com o mundo através do lixo dos outros. A obra conta a história do relacionamento dele com pessoas que exercem não apenas uma profissão “desqualificada perante a sociedade”, mas uma profissão desumana e mal paga que acaba por infringir não só os limites do corpo quanto à pureza da alma.

O livro provoca inúmeras reflexões e questionamentos, as historias são uma mistura de real emoção e indignação.

Jessé de Souza (A Modernização Seletiva) defende que cada nação teve sua forma própria e particular de modernização de constituição dos pilares básicos da sociedade moderna. Sua tese defende que o Brasil atingiu o desenvolvimento de forma particular, e, como qualquer país, não preencheu todas as exigências socioculturais para uma sociedade ser efetivamente moderna.

Os processos de modernização são singulares e seletivos. As relações sociais se institucionalizaram e criaram raízes que determinam os traços e valores das camadas sociais. Ele se baseia em quatro grandes pensadores: Max Weber, Norbert Elias, Jurgen Habermas e Charles Taylor. Segundo Jessé, o pensamento social brasileiro do século XX, identificou na singularidade cultural brasileira, as causas da nossa desigualdade social.

Gilberto Freire, grande colaborador na nossa discussão, construiu obras de grande complexidade e riqueza, e foi um dos maiores cientistas sociais do século XX. Reconhecido internacionalmente, atravessou várias áreas de conhecimento, sobretudo nos temas de formação social e modernização brasileira.

Freire é um autor de pensamento moderno, portanto, sua obra se torna cada vez mais atual e contemporânea.

Fernando Braga da Costa trata de maneira muito singular o tema: invisibilidade social, e mostra-nos as consequências desse processo na realidade do nosso país, através de informações e relatos do alvo da pesquisa: os garis- pessoas que anseiam um reconhecimento não só do seu grupo, mas como de si próprios como seres humanos; gente; pessoas com igualdade de direitos e deveres e com papel de suma importância na sociedade.

A sociologia e a psicologia têm trabalhado lado a lado e de forma sistêmica, pois ambas se complementam para uma melhor compreensão da subjetividade das relações do homem com o ambiente social em que vive. Não há como estudar o homem sem inseri-lo na análise dos reflexos sócio histórico e culturais que o compõe.

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