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Processo Grupal na Concepção de Silvia lane

Por:   •  8/12/2015  •  Resenha  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  4.130 Visualizações

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FACULADADE PITÁGORAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

LEIDIANE LIMA DA ROCHA

PROCESSO GRUPAL: NA CONCEPÇÃO DE SILVIA LANE

LINHARES

2015

Os processos grupais são de extrema importância para a nossa formação e fundamental para o desenvolvimento de nossas capacidades. As experiências vividas ao longo da nossa vida nos levam sempre a termos novas experiências de relacionamentos grupais.

A partir das leituras realizadas do texto: PROCESSO GRUPAL E INSITUIÇÕES e do artigo apresentado: PSICOLOGIA SOCIAL E PROCESSO GRUPAL: A COERÊNCIA ENTRE FAZER, PENSAR, E SENTIR EM SILVIA LANE, foi possível identificar, em ambas das leituras, uma das as principais temáticas da disciplina de Psicologia Social, especialmente aquela de base materialismo histórica e dialética. Primeiramente, a respeito do processo grupal, é preciso lembrar que a psicologia social de base naturista histórico-cultural, ela surgiu de uma inquietação acerca das preposições teóricas da Psicologia Norte-Americana e do idealismo presente na psicologia social europeia. Então, numa perspectiva, mas tradicional, o grupo pode ser entendido por uma unidade constituída por pessoas que compartilham normas, crenças, valores e objetivos.

A princípio o grupo é isso mesmo, se fossemos pensar em uma primeira definição, o grupo é realmente um conjunto de pessoas que tem ou buscam um mesmo objetivo.

Então qual seria o problema dessa conceituação? Observa –se que nessa definição existe o pressuposto da harmonia, ela esconde o conflito de interesses que existem no cotidiano das relações grupais, e ao esconder esses conflitos e o desempenho de diferentes papeis representados nas estruturas de poder, esse conceito  acaba servindo de instrumento de mediação ideológica para construção de ferramentas que, visem eliminar estes conflitos ao invés de buscar a superação dos mesmos para um modo de se relacionar que gere mais bem estar, autonomia e democracia no processo grupal. Por tanto, inquietados com esse pressuposto da harmonia, com essa mediação ideológica presidir esse conceito, outros autores foram contribuindo ao longo da história da Psicologia social, com a definição de grupo.

Uns desses autores foi Silvia Lane, suas contribuições para a formulação de concepção e propostas de análise de processo grupal, foram se construindo no decorrer de suas experiências de pesquisa. Professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP (1981b, 1989; Lane & Freitas, 1997) na disciplina “Processos Grupais”, Lane buscava que seus alunos tivessem uma formação bem crítica e flexível a respeito da psicologia social. Ao realizar uma pesquisa sobre o que tinha de material até aquele momento em relação a Psicologia Social, no sentido de grupo, como ocorriam os “processos grupais”, Lane reuniu esses estudos, e teve um estudo novo com pequenos grupos observando assim que o sujeito não poderia mais ser visto como separado/individual ao grupo que pertence.

Um dos primeiros a desenvolver a pesquisa com grupos pequenos foi Kurt Lewin (1930), professor alemão refugiado do nazismo que passou a pesquisar em um renomado instituto americano, foi aí que desenvolveu a primeira teoria consistente sobre grupos. Essa teoria influenciou tanto a Psicologia, que a partir dela surgiu um campo na Psicologia Social denominado Cognitivismo.

Silvia Lane estudando a teoria do campo de Lewin, traz uma crítica em relação a sua teoria sobre os grupos, segundo ela o grupo é visto como à histórico numa sociedade também à histórica. A única historicidade levada em conta é a respeito da aprendizagem que se dá no meio desse grupo entre os indivíduos.

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