O PROCESSO GRUPAL

PROCESSO GRUPAL

O processo grupal se se define por processos que envolvem dimensões sócias afetivas e sócias cognitivas, trabalhadas em grupo devido ao processo de comunicação e integração que remetem ao contexto social.

Encontramos duas visões de processo grupal, a primeira é a tradicional na qual acredita que a função do grupo é de definir os papeis de cada individuo e a segunda é a visão na qual se preocupa com o que se produz, por ter relação entre os indivíduos e a sociedade afetada.

É chamado grupo o conceito que envolve reconstruir e recriar significados através de troca de experiências, informações e conhecimento. Desta forma o grupo serve como campo de referências que permite ao sujeito se integrar e se reconhecer, podendo através da experiência grupal estimular ou bloquear processos criativos ou críticos.

Em um grupo os fenômenos que nele ocorrem, passam a atuar sobre as pessoas individualmente e sobre o grupo, isso é chamado de processo grupal. Para garantir que os membros do grupo sigam as regras estabelecidas é necessária a coesão. Dentro deste termo incluem-se pressão, padrão do grupo, motivos individuais e objetivos do grupo (Bock, Furtado e Teixeira, 2009).

A sociedade moderna promove cada vez mais a incorporação de indivíduos para aumentar tanto a produtividade quanto a melhoria da mesma. A interação de grupos sociais mostra-se uma das melhores maneiras de se acabar com as relações imediatistas, com o processo de exclusão social e serve como um dispositivo de adequação daqueles marginalizados pela sociedade. Essa interação também tem como consequência a quebra de pré-conceitos entre os grupos.

Desta forma um grupo torna-se importante também para questões educacionais e para que a aprendizagem seja simplificada através de fatores do processo grupal, tais como a comunicação, pertencimento, cooperação e a tele e pertinência que contribuem para a aprendizagem.

Do ponto de vista psicanalítico o grupo é importante para o desenvolvimento familiar, onde um casal forma um vínculo e estabelece um sistema de trocas, internalizando uma ideia do outro em si mesmo, ou seja, guardando uma parte da vida do outro em si. Ao nascer, a criança também recebe essa carga e dá início ao seu próprio sistema de trocas, formando assim um grupo onde cada membro guarda em si uma representação do outro.

Portanto pode-se definir o grupo como um todo dinâmico (o que significa dizer que ele é mais que a simples soma de seus membros), e que a mudança no estado de qualquer subparte modifica o grupo como um todo.

O grupo se caracteriza pela reunião de um número de pessoas (que pode variar bastante) com um determinado objetivo, compartilhado por todos os seus membros, que podem desempenhar diferentes papéis para a execução desse objetivo.

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