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Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar

Por:   •  17/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.836 Palavras (28 Páginas)  •  299 Visualizações

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                   [pic 1]

             ANHANGUERA EDUCACIONAL

         UNIDADE OSASCO

                                 

                               

                                 TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

ALEXANDRA ASCEMPCIOM LABRITZ – RA 6019457633

AMANDA PEREIRA MARTINS – RA:2643740484

BLENDA DOS SANTOS SOARES – RA:6037574910

EDSON ALMEIDA COSTA – RA:5964862306

VERALUCIA ARAUJO DE SOUZA – RA:6037561180

Projeto Interdisciplinar Aplicado ao

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar

(PROINTER III)

                                                           OSASCO

                                                              2018

ALEXANDRA ASCEMPCION LABRITZ – RA:6019457633

AMANDA PEREIRA MARTINS – RA:2643740484

BLENDA DOS SANTOS SOARES – RA:6037574910

EDSON ALMEIDA COSTA – RA:5964862306

VERALUCIA ARAUJO DE SOUZA – RA:6037561180

PROJETO INTERDICIPLINAR:

(PROINTER lll)

Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Gestão Hospitalar da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia I.

                                                             Tutor Eletrônico: Antonio João Ferreira Junior

                                                             Tutor (a) de Sala: Selena Silva Pinto

                                            OSASCO

                                                2018

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO          4

2. PASSO 1          5

3. PASSO 2          10

4. PASSO 3. Pesquisa bibliográfica-documental          13

3.1. Dados e Informações Financeiros e/ou Contábeis         .13

3.2. Dados e Informações Organizacionais          15

3.3. Dados e Informações sobre "Campanhas de Comunicação          17

5. SINTESE          19

6. ANALISE REFERENTE A CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO          19

7. RESULTADOS          20

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS          21

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS          24


1. INTRODUÇÃO

Um olhar para além da saúde pública se faz necessário para entender o que nos faz conviver com esse mosquito há décadas. Desde 1985, campanhas educativas institucionais têm sido realizadas pelos órgãos da área da saúde, com o objetivo de informar à população sobre as doenças, o combate, seus vetores e as medidas preventivas. Estas têm se concentrado nos períodos mais chuvosos, quando ocorrem os mais altos níveis de infestação dos vetores, e têm envolvido todos os meios disponíveis de acesso à comunidade.

A mobilização comunitária para a adoção de práticas de redução dos criadouros dos vetores é de fundamental importância. Muitas vezes, a população tem a informação correta, porém, suas práticas não são coerentes com o conhecimento do problema. A abordagem do assunto pelos meios de comunicação e pelas escolas deve buscar justamente a mudança das práticas habituais facilitadoras da proliferação do mosquito.

A vigilância epidemiológica é considerada muitas vezes uma atividade apenas burocrática e não desperta o interesse, principalmente dos médicos dos serviços de saúde. Porém, a informação é o ponto de partida para desencadear ações de controle e erradicação. A capacidade dos serviços de saúde de responder, com ações efetivas de controle, à notificação de transmissão de dengue localizada numa área geográfica restrita, é a forma possível de prevenir doenças de grandes dimensões como a dengue. O conhecimento das condições de vida, das prioridades comunitárias, por intermédio da convivência e do diálogo, juntamente com o investimento governamental visando à solução dos problemas de saneamento, parecem caminhos que apontam, para o controle do dengue.

A escola(educação) é ponto de partida eficiente para a educação voltada à saúde pública, envolvendo diversas questões como, por exemplo, a dengue. As crianças e, especialmente, os estudantes, formam classicamente um excelente canal para a introdução de novos conceitos na comunidade, pelo fato de serem membros permanentes desta e por estarem com o cognitivo em formação.

PASSO.1

A Dengue é uma doença frequente nos dias dos brasileiros, principalmente no contexto chamado saúde pública e Clínica Médica. É causa de milhares de internações e óbitos por ano. Uma simples arbovirose transmitida pela picada de um mosquito fêmea do gênero Aedes aegypti ou o Aedes albopictus. No brasil são conhecida três tipos clínicos das doenças, com sintomas especifico e característico de cada manifestação clínica. Sendo que podemos evitar a incidência desses focos tomando algumas medidas essenciais. Devido a esse contexto a perspectiva para uma vacina contra a dengue ser aprovada e bastante promissora, deve cumprir os cinco objetivos principais relacionados com a tecnologia de vacinas, que são: proteção contra os quatro sorotipos da dengue, proteção imunológica ao longo da vida, imunização segura, bem tolerada e com efeitos colaterais aceitáveis, apresentar cobertura para todos os países endêmicos e o custo deve ser acessível porque os países endêmicos são países em desenvolvimento.

Hoje, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano. A febre hemorrágica da dengue e síndrome de choque da dengue atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados. No Brasil, os sorotipos registrados até hoje foram as DEN-1, DEN-2, DEN-3.

O impacto econômico gerado pelas hospitalizações por dengue são altos e a população mais acometida pela doença no Brasil são os adultos (15 a 59 anos), adicionando os custos médicos indiretos gerados pela dengue (absenteísmo laboral, perda de produtividade e na renda) os valores aumentariam exponencialmente.

A atual classificação da dengue e diretrizes proposta pela OMS e utilizada pelo Brasil a partir de 2014, possibilita detectar a gravidade de casos de dengue mais rapidamente e nosso estudo demonstrou que o uso de recomendações da OMS pode resultar em economias através da redução tanto das internações desnecessárias quanto do uso de produtos derivados do sangue. Portanto, o treinamento deve ser oferecido aos profissionais de saúde para melhorar a adesão às diretrizes da OMS.

O financiamento das ações para enfrentamento e redução do impacto da dengue sobre a saúde da população é realizado por diferentes fontes de recursos, de forma solidária entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde e mesmo de forma Inter setorial.

Compreendendo a complexidade que envolve o enfrentamento de um problema com determinantes Inter setoriais e multicausal como a dengue, o Ministério da Saúde alterou, a partir da competência outubro/2008, os valores referentes ao Teto Financeiro de Vigilância em Saúde de 642 municípios considerados prioritários em todas as UF do país, incluindo o DF, com ratificação das respectivas Comissões Interinstitucionais Bipartites (CIB) acerca dos municípios contemplados.

Além dos recursos do teto, mantém a aquisição e distribuição dos inseticidas, kits diagnósticos e determinados equipamentos utilizados no controle da dengue. No entanto, mesmo com a existência dos recursos específicos relacionados, aos quais se somam também recursos de origem estadual e municipal, é necessário reconhecer a diversidade de fontes de financiamento que subsidiam o enfrentamento de um conjunto de problemas de saúde pública, onde se insere a dengue.

Isso significa reconhecer, por exemplo, que as ações executadas na Atenção Primária em Saúde financiadas pelos recursos fixos e variáveis do Piso de Atenção Básica, relacionam-se diretamente com a prevenção e o controle da dengue; que as ações de vigilância ambiental, de vigilância epidemiológica e de controle vetorial, financiadas pelos recursos do TFVS, contribuem para a prevenção e o controle do problema; que as ações assistenciais e de apoio ao diagnóstico, financiadas pelos recursos do Finlacen, da média e alta complexidade, custeiam as ações de atendimento às pessoas acometidas pela doença; que as ações de mobilização social e as de comunicação, seja por meio de campanhas nacionais ou mídias locais, contribuem significativamente na prevenção da doença; que as ações de capacitação e educação permanente qualificam os profissionais de saúde para o adequado manejo do problema.

A todos esses componentes federais, soma-se a importante contrapartida financeira de estados e municípios, que viabilizam especialmente a presença da força de trabalho responsável pelo desenvolvimento das ações de prevenção, controle e assistência.

As ações a serem implementadas a partir destas diretrizes nacionais devem, portanto, ser financiadas com recursos federais, estaduais e municipais de diferentes fontes orçamentárias, que se aplicam a uma abordagem integral de enfrentamento do problema, abrangendo ações de prevenção, controle, diagnóstico e tratamento.

Se por um lado existe o reconhecimento da diversidade de fontes que devem compor o financiamento dessas ações, por outro os gestores das três esferas de governo constatam a situação de sub financiamento do setor e, neste caso, especificamente das ações que dependem dos recursos do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde. O teto, somado às contrapartidas estaduais e municipais, é insuficiente perante o conjunto de demandas da vigilância, sejam as de proteção individual ou de proteção coletiva.

Assim, os gestores, na oportunidade de pactuação dessas diretrizes, manifestam o compromisso com o aperfeiçoamento e ampliação das ações, visando a mais e melhores resultados, bem como a necessidade de ampliar os esforços para rever os mecanismos e elevar os valores de financiamento da vigilância em saúde.

O Ministério da Saúde implantou ações permanentes de combate à doença, o desenvolvimento de campanhas de informação e mobilização social, o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para detectar antecipadamente surtos da doença e o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde.

Mesmo com todos os esforços feitos pelo setor público, não pode-se deixar de salientar a participação da população nesse processo, sendo que nenhum poder público pode enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito conforme demonstrado na ilustração abaixo.

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas da dengue

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Figure 1

O Ministério da Saúde atualiza os dados do último boletim epidemiológico que aponta redução de 90,3% dos casos de dengue; 95,3% em relação ao mesmo período de 2016. A redução nos casos, pode ser atribuída a um conjunto de fatores, como a mobilização nacional contra a doença e a maior proteção pessoal da população, a escassez de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito, e a proteção natural que as pessoas adquirem ao ter alguma das doenças em anos anteriores.  Portanto podemos intender que todos os esforços de prevenção e combate ao Aedesaegypti devem ser mantidos e incentivados.

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Figure 2 Fonte (https://greenme.com.br)

O Ministério da Saúde divulgou o Mapa da Dengue 2017 apontando uma queda de 83,7% dos casos de dengue este ano em comparação ao ano passado (no mesmo período, de janeiro a novembro). Contudo, o país segue em alerta no combate ao Aedes aegypti, sendo uma das prioridades do governo para evitar a proliferação das doenças transmitidas por este mosquito. Para identificar e monitorar cidades, bairros e áreas com maiores probabilidades de criadouros do Aedes, o Mapa da Dengue visa verificar as situações de risco para elaborar estratégias de combate ao vetor, 65 mil focos do mosquito foram encontrados, mais de 1.500 municípios estão em situação de risco ou de alerta como possíveis lugares onde possam ocorrer surtos de dengue.

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