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Psicologia Organizacional

Por:   •  10/9/2015  •  Resenha  •  405 Palavras (2 Páginas)  •  145 Visualizações

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Relatório sobre o livro Saúde Comunitária: Pensar e Fazer e sobre a discussão em sala.

A obra de Cezar Wagner de Lima Góis “Saúde Comunitária: Pensar e Fazer”, procura debater o processo de construção de saúde/doença sob o foco da Saúde Comunitária como práxis de vida, libertação, igualdade e cidadania. A saúde comunitária traz consigo um conceito de saúde e meios que favorecem mais a saúde do que a doença, desenvolvendo um trabalho preventivo.

Apesar de ser um livro denso, eu gostei, pois o autor apresenta dados, critica os serviços tradicionais e propõem alternativas para melhorá-los com a participação da comunidade, visto que esses serviços são para os moradores, então é melhor que eles participem das atividades já que são eles que vivem esta realidade. O profissional de saúde deve estar diretamente envolvido com a comunidade e com essa nova forma de planejamento, ele assume a postura de um agente de transformação social.

Na discussão em sala, chegamos a conclusão que saúde não está somente relacionada ao físico, mas também ao mental e ao ambiente em que estamos inseridos, para estarmos de fato com saúde devemos estarmos fisicamente e psicologicamente saudáveis e inseridos num ambiente saudável. Além disso, foram citados casos de profissionais que trabalharam em comunidades da forma proposta no livro e como era gratificante esse trabalho, pois as pessoas da comunidade se sentiam queridas, ouvidas e bem tratadas, devido a isso agiam carinhosamente e agradeciam os profissionais. Interessante notar que esses profissionais não estavam fazendo mais do que a obrigação, que é ajudar a comunidade, só que para aquelas pessoas que são excluídas da sociedade e oprimidas as ações daqueles profissionais eram louvadas como atos heróicos, mostravam que todos são capazes e que todos devem ser tratados como pessoas e não como coisas. Essa é a intenção do autor fazer com que essas pessoas recebam educação, que desenvolvam a consciência e dancem a vida e que não virem mercadorias eleitorais ou religiosas.

Finalmente a partir da leitura e da discussão em sala, cabe a todos nós realizarmos uma ação-reflexão do nosso papel na sociedade, da importância do conhecimento, da mudança social, do cuidado com a natureza. Ter consciência que a participação e a mobilização devem ser da população, não das políticas públicas, do Estado. E notar que muito mais assustador do que a desigualdade social é a nossa naturalidade frente a ela! Nós não paramos para pensar nisso e muito menos em agir para reverter este cenário.

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