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Psicologia Organizacional De Taylor

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Por:   •  17/3/2015  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  2.261 Visualizações

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A Origem da psicologia organizacional e o Taylorismo

Taylorismo e Psicologia Organizacional são dois temas intimamente ligados. Até porque a própria psicologia organizacional nasce dos avanços gerados pelo Taylorismo, junto com o desenvolvimento do mesmo e na mesma sociedade propícia.

O Taylorismo foi criado por Frederick Winslow Taylor (1856-1915), engenheiro mecânico, que focou seus estudos em construir a Teoria da Administração Científica, onde visava estudar todos os processos da produção, criando com isso um método para maximizar a produção, diminuir a ociosidade dos trabalhadores e atingir a excelência no uso dos recursos humanos e produtivos.

O germe criativo das ideias de Taylor só foram possíveis devido à época e sociedade que ele vivia na época. Nos Estados Unidos de seu tempo ferviam as ideias progressistas e pragmáticas, a busca pelo conhecimento e pela ciência para resolver todos os problemas da nação e sociedade.

Para Taylor a resposta para tudo estava no gerenciamento. As questões de produção, eficiência, desperdício e etc, estavam muito mais ligadas na correta administração do que na busca de um homem excepcional para a realização das tarefas. A administração científica deveria se basear em quatro pilares: desenvolvimento de uma verdadeira ciência, ou seja, substituição do critério individual do operário por uma ciência; seleção científica do trabalhador, estudando-o e escolhendo de acordo com a sua personalidade e da natureza da tarefa a ser executada; sua instrução e treinamento científico, em que o trabalhador é “experimentado” em vez de escolher ele próprio os processos e aperfeiçoar-se por acaso; cooperação íntima e cordial entre a direção e os trabalhadores. Dessa forma, trabalhadores e administração deveriam fazer juntos o trabalho, de acordo com as leis científicas desenvolvidas, em lugar de deixar a solução de cada problema, individualizadamente, a critério do operário (Taylor, 1970, p.105; 118-9).

A Psicologia começou a ser usada para atender as demandas da administração científica, como ferramenta para análise e seleção do melhor candidato para exercer os cargos nas fábricas, treinar os trabalhadores e planejar os métodos de trabalho para extrair maior produtividade dos mesmos. Um dos marcos para a Psicologia Organizacional foi a experiência da fábrica da Western Eletric. O experiência consistia

em colocar diferentes tipos de iluminação para os trabalhadores, da muito forte à situação de quase penumbra, buscando encontrar a relação entre as condições físicas, horas de trabalho e métodos para atingir a capacidade de produção máxima. Descobriu-se que a iluminação em praticamente ou nada interferia, e sim o fato dos trabalhadores saberem que estavam fazendo parte de uma pesquisa, sentirem que seu trabalho estava sendo contemplado, participando de uma pesquisa e de certa maneira importantes. Os trabalhadores produziram muito mais devido a esses fatores psicológicos. Com isto desenvolveu-se a ideia de que criar as condições de bem estar ideais para o trabalhador aumenta muito mais a produtividade do que simples estímulos de salário, ambiente e método.

Nos dias atuais, percebe-se que para criar maior incentivo aos trabalhadores não basta apenas criar o ambiente ideal no trabalho. O trabalhador é um ser humano, e deve ser visto como

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