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Psicopedagogia Institucional

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Por:   •  1/4/2014  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  814 Visualizações

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Psicopedagogia Institucional:

Contribuições para o desenvolvimento e a aprendizagem

Campinas, junho de 2013

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é relacionar os conteúdos aprendidos em aula, englobando as seguintes disciplinas: Introdução à Psicopedagogia, Teoria da Aprendizagem e Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem.

Tem como objetivos específicos:

- Demonstrar a importância da atuação psicopedagógica no ambiente escolar.

- Favorecer o aprendizado através da leitura crítica de artigos da área de Psicopedagogia.

- Oferecer uma noção prática da atuação do psicopedagogo institucional.

Para atingir essa finalidade foram desenvolvidas as seguintes etapas:

1ª. Leitura de dois artigos: “Aprendizagem de jovens e adultos: a aprendizagem a seu tempo”(fonte: site ABPP) e “Atuação Psicopedagógica no contexto escolar: manipulação não; contribuição sim” (fonte: Revista Psicopedagogia).

2ª. Pesquisa a fontes de informações diversas (artigos, livros, teses e dissertações) além de referências à leitura fundamental de cada disciplina (Palavra Digital).

3ª. Elaboração reflexiva das informações coletadas, considerações finais e referências.

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

Para que o psicopedagogo possa compreender os mecanismos que interferem no processo de ensino e aprendizagem do indivíduo ele tem como base científica as teorias da aprendizagem. Dentre as diversas existentes, destacam-se dois grandes grupos que são as teorias do condicionamento e as teorias cognitivas, respectivamente fundamentadas por John B. Watson e B. F. Skinner, e Jean Piaget, Lev Vigotski e Henri Wallon.

Os representantes das teorias do condicionamento (Jonh B. Watson e B.F. Skinner) na busca por compreender o comportamento observável ou manifesto, enfatizam as relações entre este e o ambiente, ou seja, enfocam em seus estudos o papel e a influência dos estímulos ambientais na determinação das ações humanas. Exemplo: o professor exerce controle sobre o comportamento do aluno, na medida em que o conhece, em que saiba quais consequências têm um valor reforçador para esse aluno (como, por exemplo, a atenção do professor, a nota) e, a partir disso, planeja uma sequência (a cada etapa da atividade realizada, o professor passa por sua carteira e lhe faz um elogio), de tal modo que aumente a possibilidade de que o aluno passe a se comportar em acordo aos objetivos previamente estabelecidos na relação ensino aprendizagem em questão. Segundo Skinner (2007) “Ensino é o arranjo das contingências de reforço que acelera a aprendizagem. Um aluno aprende sem que lhe ensinem, mas aprenderá mais eficientemente sob condições favoráveis”.

As teorias construtivistas fundamentadas por Jean Piaget, Lev Vigotski e Henri Wallon, defendem a construção progressiva de estruturas cognitivas que acontece no interior de cada indivíduo, sendo este conhecimento fruto da interação entre o sujeito e o meio, resultado da ação que o sujeito realiza sobre o objeto que deseja conhecer. Esses teóricos construtivistas não têm, em princípio, como preocupação científica o estudo do “ensino" e sim da "aprendizagem". De modo mais preciso, não estão voltados à questão do "como ensinar, mas ao como o indivíduo aprende". “O como ensinar" é tarefa a que devem se dedicar os especialistas em educação, aproveitando os avanços teóricos conquistados por esses pesquisadores. Sendo assim, idealiza-se a escola como espaço prazeroso, aberto às descobertas, interessante aos olhos da criança, um lugar de extensão e manipulação e experimentação do conhecimento, com material didático apropriado à criança pequena, onde a ação do professor acontece de forma investigativa (vínculo entre ensino e pesquisa), dialógica com formação e socialização de experiências diversas inerentes a uma prática reflexiva que transforma e se reconstrói pela análise crítica. Os resultados do investimento profissional do educador não lhe pertencem, a finalidade de sua ação não é propriamente sua, mas do outro. A criança aprende por si, em um espaço propício ao teste de hipóteses em um processo contínuo de fazer e refazer, onde o indivíduo é o centro do seu próprio percurso. Chamando a atenção para importância do brinquedo e do ato de brincar, como forma de comunicação e materialização de idéias e descobertas que, valorizam, estimulam e facilitam a construção do conhecimento. Para Piaget, o desenvolvimento do indivíduo consiste em um processo de equilibração progressiva de suas dimensões sociais, de equilíbrio pessoal e cognitivo. A criança gradativamente vai elaborando novos conhecimentos, pautados na experiência e na interação com o meio físico social. Observa-se, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem.

Segundo Barbosa (2001), “a Psicopedagogia, como área que estuda o processo ensino/aprendizagem, pode contribuir com a escola na missão de resgate do prazer no ato de aprender e da aprendizagem nas situações prazerosas”. Sendo assim,

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