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RECICLE PET

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Por:   •  5/5/2014  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  348 Visualizações

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http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=36

Reciclagem - Aplicações para PET Reciclado

APLICAÇÕES PARA O PET RECICLADO

A transformação do PET reciclado pode acontecer de maneiras diferentes conforme o produto final que irá ser fabricado com a matéria-prima reciclada.

Vários setores da economia utilizam produtos que levam PET reciclado. Dessa forma, estamos sempre em contato com algum artigo feito com PET reciclado. Veja só:

Em casa

Suas roupas e os cabides que as mantém em ordem.

Seus edredons, travesseiros e mantas. Tapetes e carpetes.

Os bichos de pelúcia também têm PET Reciclado.

Embalagens de produtos de limpeza e de alimentos.

Os vasos do jardim têm mantas - que mantém a terra no lugar – de PET Reciclado.

As cordas do varal e as vassouras também são de PET reciclado.

Cordas e Vassouras

Aplicações tradicionais, fazem parte do cotidiano de milhares de pessoas que usam esses produtos - que podem encontrados praticamente em qualquer lugar. Produzidos por extrusão.

Na escola ou no escritório

Réguas, relógios, porta lápis e canetas. Materiais de uso diário e constante.

Construção Civil

São caixas d’água, tubos e conexões, torneiras, piscinas, telhas.

Mármore sintético, com PET Reciclado, é usado para produção de bancadas e pias.

Tintas e vernizes usam PET Reciclado na sua fabricação.

Indústria de Automóveis e Caminhões

Todos os carros nacionais têm seus revestimentos de carpete produzidos com 100% de PET reciclado. Elementos termo-acústicos aumentam o conforto ao dirigir. Forração do teto, tampas de bagageiro.

Para-choques, partes da cabine e elementos aerodinâmicos, que ajudam a reduzir o consumo.

Sinalização: viária, internas e externas

Placas indicativas de direção, luminosos, sinalização horizontal. Displays e indicadores.

Transporte Coletivo

Banco de ônibus, trens e metrô têm PET Reciclado. A carenagem interna do metrô também.

Material Esportivo

Bolas, chuteiras, bancos dos estádios. O uniforme dos jogadores, as redes do gol. O gramado tem sistemas para drenagem da água da chuva que usa uma manta 100% PET reciclado.

Nas indústrias e no Varejo e no uso geral

As fitas de arquear de PET são mais resistentes que as equivalentes de metal, com a vantagem de não enferrujar e não colocar em risco o trabalhador que manipula um fardo ou qualquer outro artigo que necessite desse tipo de artigo de segurança. As cordas de PET amarram cargas nos caminhões e mantém navios atracados no cais.

Comunicação

Depois de descobrir tantos produtos feitos com PET reciclado que estão presentes no dia-a-dia de todos, você pode espalhar essa boa notícia usando um moderno telefone celular – que também tem PET reciclado!

Benefícios da Reciclagem de PET

A Reciclagem de PET colabora parapreservação ambiental, mas não só: a atividade alcança plenamente os três pilares do desenvolvimento sustentável:

• Benefícios Sociais

• Benefícios Econômicos

• Benefícios Ambientais

PRESERVE O NOSSO PLANETA RECICLANDO O LIXO

No Departamento de Engenharia Química, no Centro Tecnológico da UFPA –

Universidade federal do Pará, o recém-graduado Neílton da Silva Tapajós, desenvolveu sua tese de graduação em cima de mais uma nova função para as garrafas plásticas: a fabricação de tijolos para a construção civil. O tijolo origina-se da combinação individual do PET com gesso, cimento, resina cristal e caroço moído de açaí. O melhor resultado para o objetivo proposto, foi alcançado na combinação com o cimento. Neste caso especificamente não se trata da utilização do reciclado, mas do produto integralmente.

Embutindo três garrafas, ele montou um monobloco plástico que foi envolvido por uma camada de um centímetro e meio de cimento, dentro de uma forma de madeira. Doze horas depois, o cimento estava curado, revelando um tijolo de paredes lisas, com saliências e reentrâncias nas laterais para encaixe de outros tijolos. O tijolo pré-moldado ficou mais resistente com o monobloco em seu interior. Além disso, ao ocupar o lugar do cimento, as garrafas reduzem substancialmente a quantidade de insumo e os custos na construção civil. Ele se enquadra como bloco de vedação, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, pois consegue suportar a própria carga, deve ser aplicado em paredes. Não pode ser utilizado em pilares e vigas, pois não é considerado estruturalmente seguro. Como os tijolos foram projetados com saliências e reentrâncias para se encaixarem, a montagem da parede dispensaria cimento na liga entre eles. O resultado seria uma parede lisa que também dispensaria emboço e reboco. Uma camada de argamassa leve seria suficiente para deixar a parede em condições de receber a pintura final, racionalizando consideravelmente o custo da obra.

Estudos realizados demonstraram que o monobloco PET não sofre nenhuma dilatação no interior do tijolo mesmo quando este é colocado à prova com maçarico a 75º C, temperatura limite para a despolimerização da resina. Outra afirmação é quanto ao nível de ruído e calor. A literatura afirma que o PET é uma barreira térmica. Logo, a parede construída com esse tipo de tijolo reduziria o calor e tornaria os cômodos da casa mais refrescantes. O sol não conseguiria propagar o calor através da parede.

O mesmo é possível dizer quanto ao som. O Laboratório de Sistemas Construtivos da Universidade Federal de Santa Catarina (Labsisco/UFSC) desenvolveu também um trabalho significativo nesta área.Dentro de um molde de madeira, o painel modular para uma casa pré-fabricada é construído. Primeiro se preenche o fundo com uma camada de concreto, de 2cm de espessura. Em seguida, são colocadas as garrafas plásticas do tipo PET, quem tiveram a parte superior cortada e foram encaixadas umas nas outras. Na lateral, é encaixada uma armadura de ferro que dá resistência ao bloco. Para completar, o painel é preenchido com mais concreto.O professor Fernando Barth, coordenador do Labsisco, explica que construir uma casa com material PET é muito prático, porque, como os blocos já vêm todos prontos, a casa pode ser montada em 48 horas. Além disso, o uso das garrafas plásticas faz com que, a exemplo da experiência anterior, as paredes apresentem um melhor desempenho térmico, maior espessura e rigidez e menor peso. O próximo passo do projeto será a realização de testes de resistência e impacto dos blocos produzidos no laboratório para que a eficiência do produto seja comprovada.

Empresa que usa garrafas PET para produzir vassouras, cordões de varal e corda para amarrar rede faz sucesso no Espaço da Indústria, na Expoacre

O senhor Nilo Viana é um exemplo de criatividade e empreendedorismo com consciência ambiental. É dele a idéia de utilizar garrafas plásticas do tipo PET para a produção de vassouras, cordão de varal e corda para amarrar rede. Há sete anos ele criou a Incovass, no bairro da Sobral, na Baixada do Sol. Há três ele participa da Expoacre vendendo e expondo o que produz em sua pequena indústria.

No Espaço da Indústria na Feira Agropecuária, o estande da empresa de Nilo é um dos mais visitados.

“Vem gente até de São Paulo. Ontem mesmo eu vendi uma vassoura para uma mulher de São Paulo”, diz.

Muita gente visita o espaço por curiosidade. Para conhecer o processo de fabricação dos produtos, que começa pela coleta das garrafas

Nilo Viana explica que após a coleta das garrafas PET descartadas no bairro onde ele mora ou em outras regiões da cidade, os rótulos são retirados. Um equipamento prende e corta o fundo e o bico das garrafas. No passo seguinte, o plástico é desfiado em um outro suporte e os fios são enrolados. Depois disso, o produto é submetido a um choque térmico para resfriamento. A seguir, as cerdas são separadas em tufos, que são presos com grampos na base de plástico ou madeira da vassoura.

Além de ajudar a diminuir a poluição causada pelas garrafas plásticas descartadas de forma inadequada no meio ambiente, o senhor Nilo emprega cinco pessoas e através da compra das garrafas gera renda para vários coletores.

“Tenho cinco funcionários. Todo mundo registrado e legalizado e ainda tem um pessoal que vende as garrafas”, informa.

A Incovass, empresa de Nilo Viana, fica na Feira Agropecuária até o domingo, último dia do evento.

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