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RESENHA A MORTE E O MORRER

Por:   •  6/12/2015  •  Resenha  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  1.107 Visualizações

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LIVRO A MORTE E O MORRER

Resumo crítico: Os cinco estágios dos doentes terminais

Resumo crítico referente ao quarto período do curso de enfermagem, entregue a Universidade, como parte das exigências para a obtenção da segunda nota da disciplina de Psicologia e Saúde.

Novembro 2015

KUBLER- Ross, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: 7ª Ed., Martins Fontes. São Paulo, 1996.

Elisabeth Kübler-Ross, (8 de julho de 1926 — 24 de agosto de 2004) foi uma psiquiatra que nasceu na Suíça. Ela é a autora do livro On Death and Dying, no qual ela apresenta o conhecido Modelo de Kübler-Ross. Após uma série de derrames cerebrais, Elisabeth faleceu aos 78 anos em Scottsdale, Arizona. Em 2007 ela foi eleita para o National Women's Hall of Fame dos Estados Unidos. A publicação de seu livro mais famoso em 1969 On Death and Dying (Sobre a morte e o processo de morrer) marcou o rumo de seu trabalho. Nesse livro, ela identifica fases nos períodos que antecedem a morte e cria métodos para médicos, enfermeiros e familiares acompanharem e ajudarem um paciente terminal. Elisabeth foi pioneira no tratamento de pacientes em estado terminal. Ela deu o impulso para a criação de sistemas de asilos específicos para doentes nos Estados Unidos, que são estabelecimentos para internar e cuidar de pessoas em estágios terminais.

O livro apresenta – se com linguagem clara e simples, ao longo das 278 páginas divididas em doze sessões, onde a autora descreve, através de entrevistas com pacientes gravemente doentes e desenganados de um hospital de Chicago, os cinco estágios emocionais pelos quais eles passam durante o processo de morrer.

No primeiro estágio o sentimento relatado na pesquisa diante de uma notícia de doença terminal foi de negação e isolamento, que geralmente vem com o diagnóstico, o paciente procura provar de todas as formas que houve um engano, necessitando de tempo para absorção da idéia. No segundo estágio o sentimento de raiva aparece quando confirmado o diagnóstico e já não é mais possível manter firme o primeiro estágio de negação, e ele é substituído por sentimento de raiva, revolta, inveja dos que são saudáveis e de ressentimento por interromper seus planos e a própria vida. Nessa fase, as perguntas que permanecem nos pensamentos do paciente são: Por que eu? Por que não poderia está acontecendo com outra pessoa? Está é a fase mais difícil para o paciente, familiares e equipe médica, pois nessa fase ele desconta toda essa raiva em todos ao seu redor. No texto a autora traz a importância de tolerarmos a raiva: “Isso só pode ser feito quando não estamos tão temerosos, tão esquivos. Temos de aprender a ouvir nossos pacientes e até, às vezes a suportar alguma raiva irracional, sabendo que o um alívio proveniente do fato de não tê-la externado contribuirá para melhor aceitar as horas finais. Só poderemos fazer isso quando tivermos enfrentado o medo da morte, os nossos desejos de destruição e nos tivermos compenetrado de nossas próprias defesas, que podem interferir nos cuidados com o paciente.” No terceiro estágio surge o sentimento de barganha, menos conhecido, porém muito útil ao paciente. É o momento em que o paciente começa a ter algumas reações com esperança de receber o que quer de Deus, há uma tentativa de adiar a morte como um prêmio por bom comportamento, uma possibilidade de cura. Há promessas de novas atitudes e de mudanças de estilo de vida, na esperança de prolongar um pouco mais a sobrevivência. Arrependimentos por situações concretas ou fantasiosas vividas como pecados fazem que o adoecimento seja sentido como castigo pelo doente. A depressão é o sentimento mostrado no quarto estágio, ocorre não somente do impacto da doença sobre o indivíduo, mas sobre a família e as alterações sofridas por ela. Quando o paciente em fase terminal não pode mais negar sua doença, sendo forçado a diversos procedimentos como cirurgias, hospitalizações, sentindo sintomas diferentes e estar mais debilitado, ele não pode mais esconder sua doença. O paciente começa a perder coisas importantes para ele como sua própria identidade. Há o enfraquecimento financeiro, a necessidade de o outro cônjuge trabalhar e o afastamento dos filhos, que por vezes precisam ficar aos cuidados de parentes. A autora encontrou dois tipos de depressão: a reativa e a preparatória. Na primeira sugere uma abordagem multidisciplinar com apoio e orientação, especialmente na área social. O segundo tipo é o que ocorre quando o doente se dá conta de que perderá, em breve, tudo que ama. No último estágio, surge o sentimento de aceitação, coincide com o período de maior desgaste físico. Nele, parece ser mais difícil viver do que morrer e os sentimentos desaparecem. É um período em que o paciente pode querer falar sobre seus sentimentos, mas precisa que haja pessoas disponíveis e preparadas internamente para esse contato.

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