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RESENHA DO FILME ESCRITORES DA LIBERDADE

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Por:   •  24/3/2015  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  1.327 Visualizações

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O filme “escritores da liberdade” inicia-se com a professora Erin Gruwell ingressando em uma escola com um sistema de integração voluntária, para ensinar literatura e língua inglesa para a turma 203, titulada como “turma problema” ou a “turma dos burros”, que é formada por alunos de diferentes raças, alguns vindos do reformatório e a maioria faziam parte de gangues, que não se respeitavam, e, muito menos, se interessavam pelos estudos.

A turma da Sra. Gruwell era composta por diversos tipos de pessoas com suas diversas personalidades, desde os mais tímidos aos mais extrovertidos e dos mais calmos aos mais agressivos, se encaixando na Dimensão Personológica, onde diz que a personalidade são os traços que caracterizam o indivíduo, e que, tem aparecido relacionada com a aprendizagem através de categorias parciais como a autoestima, a segurança, a motivação, etc., e no filme mostra a autoestima baixa e a insegurança por parte dos alunos na cena em que um deles pergunta o que eles estariam fazendo naquela turma e em resposta dizem que é porque são burros, comparado aos demais alunos da escola.

Contudo, a professora acreditava que eles eram capazes, e, em suas diversas tentativas de se aproximar e ter a confiança da turma inspirou-se em um livro chamado “o diário de Anne Frank”, e solicitou que cada aluno escrevesse diariamente em um caderno o seu passado, o presente, seu dia a dia, musicas, ou o que quiserem, e para sua surpresa todos os seus alunos deixaram seus diários para que ela lesse, desse modo, ela pôde conhecer a realidade da vida de cada um de seus alunos. A partir disso, ela percebeu que o que mais os afetavam, em relação ao estudo, era o ambiente em que viviam que era em famílias d ‘estruturadas, em meio à violência, drogas, condizendo com o enfoque ambientalista, onde a aprendizagem tem origem nos fatores ambientais (experiência, meio físico e social), percebendo-se que o meio social em que viviam não os favorecia, tanto que em uma cena onde tentava explicar um conteúdo à turma um dos alunos questiona porque teriam que aprender aquilo se não os serviria de nada em suas vidas fora da sala de aula, através disso, a professora Gruwell buscou expandir os horizontes, levando-os a diversos passeios, e um deles foi ao museu do holocausto para conhecerem a semelhança entre a “grande gangue” nazista e suas “pequenas gangues” da escola.

A dimensão criativa está presente em praticamente todos os métodos utilizados pela Senhora G, onde ela teve que se apropriar da criatividade para conseguir não só a atenção, como o interesse dos alunos (através de passeios, da música, jogos, entre outros), que antes desacreditados, agora confiantes de que são capazes de aprender como qualquer outro.

Tal método de ensino foi um sucesso, não só na vida escolar dos alunos, mas na perspectiva de vida de cada um, de forma que ela passa a ser um fator de proteção para eles, pela forma como ela despertou a motivação dos alunos a expressar seus sentimentos, a ler, pensar, escrever. Essa transformação pode estar relacionada com a dimensão afetivo-relacional, onde sua utilização está associado à interesses, necessidades, emoções, que está nitidamente presente nas cenas em que a professora por amor a seus alunos faz de tudo para que eles possam se sentir parte da escola, a levando até a trabalhar em mais dois empregos para incentivar os estudos

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