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RESUMO DO FILME AO MESTRE COM CARINHO

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Por:   •  27/3/2014  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  2.762 Visualizações

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FILME: O NOME DA ROSA

JEFERSON DA LUZ RAMOS

RA 1111090

Centro Universitário Claretiano

Curso: Educação Física

Nome da disciplina: Relatório de Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais

Nome do Professor: PEDRO AUGUSTO MARTINEZ MIANI

Pólo de São Miguel do Guaporé - Rondônia

Ano: 2013

FILME : O NOME DA ROSA

1- INTRODUÇÃO

O Nome da Rosa, (no original “The name of the Rose”, 1986), longa-metragem dirigido por Jean-Jacques Annaud, é baseado no livro de Umberto Eco.

Por se tratar de um filme adaptado da obra literária para o cinema, é preciso que se faça uma leitura cuidadosa da obra cinematográfica, cuidando para não relacionar apenas as duas obras em questão, pois se trata de uma interpretação do diretor Annaud partindo da leitura da obra literária de Umberto Eco.

No elenco, os atores escolhidos para atuar no filme como protagonistas são Sean Connery, que faz o papel do Frei Guilherme de Baskerville e o jovem Christian Slater como o aprendiz Adson de Melk. Mesclando suspense e romance, o filme se passa nos anos de 1316 e 1334, quando João XXII era o Papa.

2 - DESENVOLVIMENTO

É importante nos reportamos a história que discorre no século XIV dentro de uma abadia beneditina italiana. Em meio a tantas paredes que reflete a paz e a taciturnidade dos beneditinos existe ali um barulho misterioso que inquieta os ouvidos e os corações dos monges. Neste sentido, a clausura perde seu sentido mais pleno e mais nobre, o silencio.

Contudo, por outro lado o sentido do “ora et labora” é bem observado neste filme. Em cenas distintas pode-se observar, hora os monges rezando e hora os monges trabalhando. O trabalho por sua vez, aparece em locais diversos, seja numa biblioteca, no campo, cozinha, celeiro e etc. Mas a trama se volta basicamente no trabalho da biblioteca. Nesta os monges copista trabalhavam na transliteração dos livros gregos para a língua vernácula. Contudo, um desses livros guarda um grande mistério responsável pelas mortes que vem atormentando aquela abadia. O livro como deixa claro o filme é o segundo livro da Poética de Aristóteles que causava riso e uma nova forma de conhecer o mundo.

Em suma, a narrativa fílmica pode ser assim descrita: Parte da trajetória do Frei de Baskerville e seu aprendiz, Adson de Melk, que acompanha seus ensinamentos, em direção a um mosteiro afastado com o propósito de investigar uma suposta morte que deveria ser advinda pelo demônio. No entanto, ao chegar, imersos em histórias diversas e controversas, eles puderam identificar que, na realidade, o finado pulou do alto de uma das torres do mosteiro. Ainda em meio a tantos mistérios, o Frei e seu aprendiz passam a investigar outras mortes, causando certa instabilidade emocional entre os religiosos.

A narrativa se segue com outro acontecimento que chama a atenção: a chegada de Bernardo Gui, um Grão-Inquisidor, com a missão de torturar e matar qualquer suspeito que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Começa então a perseguição ao protagonista dessa história, Frei Baskerville, acusado de ser, ele também, um dos influenciados pelas ações demoníacas.

Seguido de crimes, mistérios e acusações, o filme é ainda conduzido a partir da ideia tacanha e manipuladora da igreja em relação ao maniqueísmo bem x mal, um dos seus grandes pilares de sustentação. Além disso, há importante referência filosófica a Aristóteles (dentre tantas outras que são feitas ao longo da história que está sendo contada), visto que os crimes narrados estavam numa biblioteca que escondia propositalmente uma obra deste filósofo que expressava o prazer pela comédia.

Nesse momento a história revela segredos: um Frei antigo do mosteiro escondia esta obra, pois ela poderia fazer com que as pessoas duvidassem dos Evangelhos. Para punir aqueles que se atrevessem a lê-lo, o Frei coloca veneno mortal em suas folhas.

Fora da abadia o aspecto da pobreza era visivelmente manifestado no filme. Podia-se como surge da Idade Média, um aspecto do feudalismo que era, os mosteiros no alto da colina e em baixo as casa representando um classe inferior. Homens e mulheres que eram tratados como escravos, eram explorados pela falta de conhecimento sobre as verdades divinas e terrenas. No filme, pôde-se observar a troca de comida pela satisfação do prazer carnal. Neste sentido, a pobreza, a necessidade não deixava enxergar a moral. A heresia do Dolciano também marca no filme um lado político por parte do tribunal da Inquisição, esta acreditava na pobreza divina e material de Jesus Cristo.

3- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em suma, o Filme apresenta cenas que têm uma atmosfera sombria, os monges e o povo, aspectos doentio, uma das maiores qualidades do filme está na reprodução da época, que nos faz viajar no tempo. Cenas de prostituição por comida aparecem, na personagem que é assediada por monges inescrupulosos.

Num momento em que a igreja começa a perder parte de seu poder, seus dogmas, a grande mentira começa a ser contestada. A igreja e o cristianismo, da maneira como foi apresentado ao mundo, pelos ranços que foram criados, pelas verdadeiras lavagens cerebrais, influenciando o pensamento das sociedades, manipulando em busca de poder e riqueza, são o grande atraso da humanidade.

4 - REFERÊNCIAS

Título do filme: O NOME DA ROSA (Der Name Der Rose), baseado no romance de Umberto Eco lançado em 1980.

Ano de Lançamento: (Alemanha) 1986. Duração/Distribuição: 130 min, Globo

Direção: Jean Jacques Annaud Elenco: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater.

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