Redação Sobre Jogadoras Trans

A autorização concedida à jogadora trans, Tiffany pereira, a jogar com outras mulheres na superliga, suscitou na sociedade uma discussão sobre os limites da inclusão social nos eventos esportivos. Isto é, até que ponto as ações politicamente corretas podem chegar a fim de reparar os preconceitos sofridos por mulheres transexuais. Ações essas, infelizmente, acabam cometendo uma injustiça maior com aquelas que não desenvolveram seus órgãos e aparelhos locomotores com hormônios masculinos.

Médicos endocrinologistas esclarecem que para reverter qualquer aspecto físico masculino no corpo, são necessários ao menos quinze anos sem testosterona para só assim começar a perceber mudanças ósseas e musculares. Logo, percebe-se que a vantagem estabelecida é um fato médico comprovado através de estudos e, obviamente, não é influenciado por aspectos éticos ou morais.

É claro que a inclusão é um fato primordial para se criar uma sociedade justa, e que grupos minoritários como trans, infelizmente, têm que enfrentar o preconceito diariamente, mas não cabe aos comitês pesarem mais em um lado da balança. Pois, as mulheres cis com o decorrer dos anos serão excluídas de esportes que requerem força, por deterem de menores vantagens. A inclusão de umas acabará gerando a exclusão de outras.

Cabe, pois, a sociedade reivindicar do comitê olímpico internacional uma avaliação panorâmica da situação, e que seja baseada na opinião de médicos que possuem um domínio maior sobre o assunto. E a fim, de incluir esportistas transexuais no esporte, abrir oportunidades para que possam atuar nas áreas técnicas do esporte. Só assim será possível impor um limite na atuação de indivíduos que defendem o politicamente correto nos eventos esportivos mas que acabam cometendo outras injustiças.

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