Relações Da Frequência Cardíaca

Relação da frequência cardíaca com a maratona

Responsável por tornar os treinos mais produtivos, o controle da frequência cardíaca dita o ritmo das passadas de um corredor de maratona, que necessita de conhecimento para nivelar o seu treino, aumentando ou diminuindo sua intensidade. Conforme o nível de condicionamento aeróbio do atleta, maior é sua resistência cardíaca. Entretanto, involuntariamente, a frequência cardíaca não é totalmente constante, sofrendo variações conforme fatores externos e, consequentemente, influenciando diretamente na corrida. Fatores como estresse, horário do dia, desidratação, temperatura, humidade e adrenalina são uns dos responsáveis pelas alterações.

Relação da frequência cardíaca com os 100 metros rasos no atletismo

Durante o exercício, o débito cardíaco aumenta até o seu valor máximo e este aumento está diretamente relacionado ao VO2. Quando em repouso, há pouca diferença no débito cardíaco entre pessoas treinadas e destreinadas, com um valor médico de débito da ordem de 6 litros por minuto.

Indivíduos treinados podem chegar a ter um débito cardíaco de 30 litros por minuto, sendo que quanto mais alto for o débito cardíaco máximo, mais alta será a potência aeróbica máxima (VO2 máximo).

O débito cardíaco é diretamente proporcional ao volume de ejeção e à frequência cardíaca.

Volume de Ejeção

Contribui de forma significativa para o débito cardíaco, principalmente em atletas de endurance.

Frequência Cardíaca

Atletas treinados apresentam uma frequência cardíaca em repouso de aproximadamente 40 batimentos por minuto. Aumenta linearmente com a taxa de trabalho durante o exercício e atinge um valor mais baixo na frequência cardíaca máxima, quando comparado a pessoas destreinadas.

Assim, uma frequência cardíaca baixa associada a um volume de ejeção elevado significa que o atleta apresenta um sistema cardiovascular bastante eficiente.

Relação da frequência cardíaca com o futebol de campo

O preparo cardiorrespiratório é um fator que deve estar em dia. Em uma partida, o coração do jogador passa de uma frequência de 50 a 60 batimentos por minuto, em situação de repouso para 100 ou até mesmo 120 logo no início da disputa e ao pico de 150 a 160 no auge da competição. Mas não são raros os casos em que ultrapassam a casa dos 200 batimentos por minuto. O resultado é uma frequência cardíaca com intensidade média de 85%, com máxima de 100% em momentos mais decisivos, explica Emerson Silami, diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Relação da frequência cardíaca com a natação

O coração bate mais devagar quando se está na água do que em terra, por isso deve-se limitar a frequência cardíaca de treinamento enquanto está na água. De acordo com o site Los Angeles Trade Tech, a frequência cardíaca cai 17 batimentos por minuto quando você nada. A frequência cardíaca máxima de natação