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Resenha Crítica: O processo empreendedor em empresas criadas por necessidade

Por:   •  17/7/2021  •  Resenha  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

        O texto “O processo empreendedor em empresas criadas por necessidade” de Janis Elisa Ruppenthal e José Eduardo Cimadon mostra a visão daquelas pessoas que passaram a empreender não porque estão procurando novas aplicações ou um novo hobbie ou porque observaram uma tendência ou deficiência de mercado e estão querendo se arriscar nesse meio, mas sim aquelas que tiveram que empreender por uma questão de necessidade, na qual essas pessoas precisaram se reinventar para sobreviver. O texto faz uma colocação muito interessante sobre o empreendedorismo no Brasil, porque muito embora estejamos entre os países mais empreendedores, uma parcela significante dessa colocação advêm dos empreendedores por necessidade, o que reforça a realidade brasileira, marcada por grande parte da população desempregada, o que faz com que muitos acabem buscando por opções que possam lhe gerar alguma renda, para que assim consigam se manter.

Como o próprio texto menciona, o risco de insucessos quando se empreende por necessidade aumenta muito, pois o novo empreendedor pode apresentar falhas na hora de estruturar e fazer o planejamento do seu próprio negócio devido a comportamentos ansiosos e desconexos, além disso, muitos acabam confundindo uma idéia com uma oportunidade, aquela é um pensamento, uma impressão ou noção, que pode ter, ou não, as qualidades de uma oportunidade, já essa é um conjunto de circunstâncias favoráveis que criam a necessidade de um novo produto ou serviço e entende-se que o empreendedorismo alimenta-se de oportunidades. Também é ressaltado no texto que o empreendedorismo é inerente as pessoas, no entanto é possível basear-se em outras empresas que estejam em situação semelhante e assim gerenciar o seu negócio, com isso, os autores destacaram a diferença entre empreendedores, que são aqueles que possuem visão, projeto, animação, monitoração e aprendizagem, e operadores de pequenos negócios, que são aqueles que selecionam, desempenham, atribuem, alocam, monitoram e ajustam os seus negócios com base em outras empresas. Portanto, o objetivo desse texto é apresentar quais foram as decisões tomadas, como foram implementadas e quais comportamentos gerenciais foram adotados pelas pessoas que empreenderam motivadas pela falta de outra alternativa e que obtiveram sucesso, para dessa forma, estabelecer um modelo de atuação empreendedora que possa orientar outros empresários que também empreendem por necessidade.

Os autores apresentaram duas teorias, a primeira foi a Teoria Empreendedora dos Sonhos que é composta pelos movimentos de sonhar e de buscar a realização dos sonhos, depreende-se dessa teoria que o empreendedor deve buscar um negócio que seja compatível com os seus valores, com a situação em que ele se encontra e que possa ser exequível, pois nesses casos a emoção irá instigá-lo a buscar e realizar esses sonhos, tendo em vista que os comportamentos são condicionados por situações, circunstâncias e condições; a segunda teoria é a Visionária que descreve como um novo negócio é criado e como são definidas as relações entre empreendedores, seus negócios, o ambiente em que estão inseridos e a importância dessas relações, tudo isso a partir de uma idéia de produto ou serviço, além disso, essa teoria diz que, para Filion, visão é “uma imagem, projetada no futuro, do lugar que se quer ver ocupado pelos produtos no mercado e do tipo de organização necessária para consegui-lo” e que para que essas aspirações evoluam é preciso que o empreendedor seja articulado, possua coerência e tenacidade, pois são características importantes para definir o sucesso ou o fracasso da sua estratégia. Ademais, os autores abordaram sobre um dos processos empreendedores que é o de identificar e explorar as oportunidades por meio de inovações, algo que requer inteligência por parte do empreendedor, que é a sua principal competência, que surge da formação de novas idéias, da criatividade e da capacidade de reconhecer oportunidades.

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