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Resenha Das causas às consequências econômicas da transição demográfica no Brasil.

Por:   •  30/4/2018  •  Resenha  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

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Universidade Federal de Minas Gerais

Disciplina:Envelhecimento e Saúde

Professora Responsável: Jordana Cristina de Jesus.

Data: 25/09/2015

Aluna: Gabriela Marques Mariano Roque

Bibliografia:PAIVA, Paulo de Tarso Almeida, & WAJNMAN, Simone. (2005). Das causas às consequências econômicas da transição demográfica no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, 22(2), 303-322.

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RESENHA

No artigo, seguindo uma linha cronológica são analisadas as interpretações e discussões acerca das relações entre população e aspectos econômicos e como essas relações foram tratadas ao longo dos anos em âmbito acadêmico, político-econômicos e sociais no Brasil.

Expressões como “bomba demográfica” foram deixadas de lado e deram espaço a expressões como “bônus demográfico” e “janela de oportunidades”. Isso ocorreu por que houve diversas mudanças no mundo, como citado pelos autores, a universalização do processo de transição demográfica. Nela, rápida ou lentamente, todos os países enfrentariam queda nos níveis de mortalidade e de fecundidade.

Surgiu-se um debate, logo após a segunda guerra mundial, sobre as principais questões relativas à população e o desenvolvimento, levando a duas linhas de pensamento contraditórias. Na primeira linha de pensamento – seguia-se a tradição malthusiana, onde uma população crescia mais que os recursos disponíveis, assim haveria um impedimento no crescimento econômico. No segundo pensamento acreditava-se que o crescimento populacional, estimularia o consumo e ofereceria a mão-de-obra necessária ao crescimento econômico.

No Brasil, ao fim da década de 70, observou-se uma queda na fecundidade da população, ação que ocorreu sem intervenção governamental, motivando pesquisadores a iniciar uma busca pelas causas e explicações deste acontecimento. É valido ressaltar que as


preocupações com as causas da queda da fecundidade ocuparam mais os esforços dos pesquisadores do que os efeitos do crescimento populacional sobre o crescimento econômico.

No processo de transição demográfica, observam-se três fases de mudanças, caracterizadas todas pela taxa de dependência, ou seja, na primeira fase ocorre um aumento na proporção de jovens e consequentemente um aumento na taxa de dependência. Em seguida uma estabilidade com redução de dependência, decorrência da queda de fecundidade e, novamente, observa-se um crescimento na taxa de dependência, face ao crescimento da população idosa. Essas mudanças ocorrem ao longo de décadas, válido ressaltar que cada fase pode apresentar diferentes impactos na sociedade.

Dados indicam que a América Latina encontra-se na segunda fase, no chamado “bônus demográfico” ou “dividendo” demográfico. Nele o crescimento populacional tem efeito positivo sobre o crescimento econômico, sendo assim, uma grande oportunidade para busca de crescimento de produção e de poupança interna. Como também para implementação de políticas que potencializem os benefícios do dividendo demográfico.

Por meio do que foi exposto pelo artigo, conclui-se que existe a necessidade de implementação de políticas para o melhor aproveitamento da população produtiva e do momento de bônus demográfico. Uma das opções propostas seria a busca de uma maior valorização da mulher no mercado de trabalho além de valorizar também o potencial humano, evitando-se assim migração deste capital para os países desenvolvidos. Porém, um dos problemas existentes no país é a pressão social para efeitos imediatos, o que muitas vezes pode atrapalhar planejamentos que seriam benéficos às gerações futuras.

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