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Resenha Educação Inclusiva

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Por:   •  9/9/2014  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  430 Visualizações

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EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA

Saberes e Práticas Educativas

Aspectos psicológicos e psicopedagógicos dos processos de ensino e aprendizagem e da relação professor-aluno

Resumo:

Os referenciais teóricos abordados neste estudo buscam elucidar a relação da afetividade com o processo de aprendizagem na perspectiva de Piaget, Vygotsky e Wallon.

Para esses autores não há possibilidade de ocorrer um processo de ensino e aprendizagem onde afetividade e cognição estejam desvinculadas. O ser humano é afetado tanto por elementos externos do seu meio social, quanto por sensações internas. Os elementos internos, relacionados ao aspecto cognitivo humano, são caracterizados como informações abstraídas do meio social onde está inserido: objetos de desejo, informações, entre outros, já as sensações internas são reconhecidas como manifestações de estados emotivos e impulsos: medo, raiva, alegria, fome, etc. Essa é uma condição humana definida como afetividade e é essencial para o desenvolvimento.

Neste trabalho buscou-se elucidar como se dá o desenvolvimento infantil, como também reiterar que os desenvolvimentos intelectual e afetivo estão intimamente interligados.

Aprendizagem:

A afetividade está relacionada à sensibilidade de cada indivíduo. É um processo interno que possibilita a convivência social e a construção da identidade pessoal.

No processo do conhecimento a inteligência (cognição) está voltada para as percepções do mundo físico que cerca cada sujeito., nesse sentido afetividade e cognição são conceitos inseparáveis no desenvolvimento integral do ser humano.

Este estudo ao abordar o tema afetividade no ambiente escolar, trata não somente das manifestações de carinho físico, mas da educação afetiva que assegura ao educando o direito ao pleno exercício da cidadania, isto é, formação sujeitos críticos, responsáveis, que agem comprometidos com o bem estar pessoal e coletivo, com respeito e com verdade o que é indispensável para a construção do conhecimento:

O educador precisa conhecer seus alunos, suas necessidades. É necessária uma grande dose de afeto, de empatia e de segurança. Caso contrário as pessoas não falam, não se libertam..., não conseguem transpor barreira nenhuma de timidez, que pode não estar presente em todos os alunos, mas em muitos deles. (KRAMER, 1999 p. 90).

As referências teóricas de Piaget, Vygotsky e Wallon pesquisadas neste estudo, buscam elucidar que a compreensão de que afetividade e cognição são processos que ocorrem simultaneamente colabora para o processo de ensino e aprendizagem e para as relações que se estabelecem no espaço escolar conduzindo a construção do conhecimento que se dá no espaço escolar para práticas pedagógicas que promovam a autonomia e a cidadania da criança e que nesse contexto assegurem o sucesso da aprendizagem.

Podemos perceber que para PIAGET, o desenvolvimento humano passa por estágios de desenvolvimento. Para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que o contato já assimilado passe por um processo de desorganização para que em contato com o novo conhecimento possa se reorganizar. Estágios do desenvolvimento: sensório motor; pré-operatório; operatório concreto e operatório formal. Para VYGOTSKY, o processo de desenvolvimento se dá de fora para dentro, a relação professor- aluno. A aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas, pois não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós, ele se atualiza conforme o tempo passa e recebemos influências externas, sempre visando a autonomia do aluno. A criança tem potencialidade para aprender o que faz e sozinha. Já o postulado de Wallon, no que tange ao desenvolvimento da inteligência, surge como crítica ao de Piaget, pois a inteligência, para ele, surge depois da afetividade, de dentro dela e conflitando com ela.

Na Teoria Psicogenética de Wallon, o desenvolvimento do pensamento infantil é dialético sobre os quais sofre influência dos fatores biológicos e sociais, assim Wallon propôs três centros que se entrelaçam diferentemente ao longo do desenvolvimento da criança: a afetividade, a motricidade e a cognição, definiam assim o ser humano, como um ser geneticamente social.

Enfim, para termos uma compreensão sobre a aprendizagem, devemos considerar as grandes matrizes teóricas da Psicologia, no século XX. Essas teorias se apóiam

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