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Resenha - Filme: "Visões De Um Crime"

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Por:   •  9/2/2015  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  3.069 Visualizações

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RESENHA

Filme: Visões de Um Crime (Faces in the Crowd)

De Julien Magnat, California Films, 2011.

Prosopagnosia. Nome estranho, não? Estranho mesmo é o seu significado. E essa doença não é coisa de cinema não senhor, ela existe e afeta cerca de 2% da população mundial. Conhecida também como “Cegueira Facial”, a Prosopagnosia costuma ocorrer em lesões cerebrais ou doenças neurológicas que afetam uma área do cérebro responsável por nos fazer reconhecer rostos. Quem sofre dessa doença, apresenta incapacidade de reconhecimento facial, até mesmo daqueles rostos familiares. As vítimas desse mal se vêem obrigadas a se apegar a detalhes, roupas, cortes de cabelo e a voz para diferenciar uma pessoa de outra. Agora tente imaginar se isso acontece com alguém que foi testemunha de um assassinato e precisa revelar a identidade do assassino antes de se tornar a próxima vítima?

É o que acontece com Anna Marchant, personagem interpretado pela renomada atriz servo-croata Milla Jovovich. No enredo do longa, Anna é uma mulher de 30 anos, bem sucedida na profissão de professora e na vida pessoal. Tudo ia muito bem, até que numa noite, após retornar sozinha de uma noitada ao lado de algumas amigas, Anna presencia mais um crime do serial killer conhecido como”Tearjerk Jack”, que na tradução literal para o português, significa “Jack Retalhador”, o que a meu ver, não carecia de tradução alguma, nem mesmo no titulo do filme, seria melhor deixar a tradução literal “Rostos na Multidão”, daria um impacto maior ao filme.

Mas, retornando... Anna consegue escapar do tal “Jack Retalhador” e durante a fuga, tropeça e bate a cabeça no parapeito da ponte e assim, despenca e cai num rio. É resgatada por um mendigo, é levada para um hospital e ao acordar na unidade médica, não reconhece o rosto de ninguém ao seu redor e o pior, não reconhece nem mesmo o seu próprio rosto ao se olhar no espelho. Anna começa a readaptação da sua vida e de sua mente, nisso, o serial killer retorna disposto a eliminar a testemunha de seu crime, é aí que Jack se aproveita da doença de Anna para dar cabo a seu plano.

O filme de fato é bom. Claro, não se compara aqueles filmes de suspense que te faz roer as unhas, pular da cadeira, vibrar junto com as personagens, mas em suma, é uma boa pedida. A doença, Prosopagnosia, foi bem retratada no enredo do filme. Só de se imaginar na pele de Anna Marchant, é algo terrível em não reconhecer os nossos amados e aqueles que estão à nossa volta. Já pensou em você ser seguido por um assassino e não saber que é ele? Seria cômico se não fosse trágico se a tal doença com nome esquisito não existisse. No decorrer do longa metragem, Anna se vira nos 30 com o seu dia a dia, apegando-se aos pequenos detalhes como foi dito no inicio dessa resenha.

Entrementes, esteja à vontade para reunir os amigos de frente à TV e curtir o filme. Como toda história, seja ela verdade, lenda ou até mesmo, “hollywoodiana”, uma lição nos foi deixada e devemos cumpri-la à risca: “Ao voltar de uma balada à noite, nunca escolha a opção de regressar sozinho, nunca se sabe se à esquina, encontraremos um Jack Retalhador pronto para cometer mais um de seus crimes. E se por acaso não seguir nenhuma

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