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Resenha Maquiavel

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Por:   •  18/10/2014  •  4.633 Palavras (19 Páginas)  •  366 Visualizações

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Maquiavel dedica sua obra a Lorenzo de Médici (Lorenzo II) neto de Lorenzo o Magnífico, apenas de pouco tempo antes ter sido preso e torturado sob suspeita de participar de uma conjura contra Médici, mas teve sua inocência reconhecida.

Quando Maquiavel foi apresentar II Príncipe a Lorenzo II em 1515 este o acolheu com frieza

O Príncipe , Maquiavel Resumo - Capítulo I: Os vários tipos de Estado, e como são instituídos

Apresenta dois tipos de principados o hereditário e o adquirido, e aponta quais são as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra pela fortuna.

"Os principados ou são hereditários, quando por muitos anos os governantes pertencem à mesma linhagem, ou foram fundados recentemente Capítulo II: As monarquias hereditárias

Capítulo II: As monarquias hereditárias

Neste capítulo Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um Estado novo é maior do que a de se manter um Estado hereditário, pois quando a este ultimo o povo já esta a Se um Príncipe conquista determinado Estado e tenta mudar seus costumes, corre o risco de o povo revoltar-se contra ele, o que pode gerar conspirações apoiadas pela grande massa o povo. Deste modo, o Príncipe respeitando a cultura local, se manterá no poder; a menos que, como diz Maquiavel, uma força excepcional o derrube, porém, se tal fato ocorrer, poderá reconquistá-lo na primeira oportunidade oferecida pelo usurpador. costumada com a soberania de uma família de uma linhagem.

Capítulo III: As monarquias

mistas

Maquiavel mostra neste capítulo que o povo tem sempre o desejo de mudança, desejo de melhoria; as pessoas ,segundo Maquiavel ,mudam com grande facilidade de governantes esperando tal mudança, que, no pensar de Maquiavel, é sempre para pior.

Para ele, o príncipe sempre precisará do favor dos habitantes de um território para poder dominá-lo. A imposição do povo governo ou provocações vindas dos soldados do monarca, ou outros motivos, podem gerar injúrias no povo, gerando assim, inimigos para o príncipe que são as pessoas ofendidas com a ocupação do seu território.

“Depois de conquistado uma segunda vez, os territórios rebeldes não voltam a ser perdidos com a mesma facilidade. A própria rebelião faz com que o monarca se sinta inclinado a fortalecer sua posição punindo os rebeldes, desmascarando os suspeitos, revigorando seus pontos fracos.”

Quando se é conquistado um território da mesma região e língua, é mais fácil de domina-lo do que se não os fosse, ainda mais se este povo não estiver habituado com a liberdade. O novo príncipe deve extinguir toda a linhagem de seus antigos governantes, mas não pode deixar que houvesse divergência de costumes; deve também o príncipe fazer a manutenção das leis e dos tributos.

Ao se conquistar uma província com língua, leis e costumes diferentes, um dos meios mais seguros segundo Maquiavel, é que o monarca vá pessoalmente habitá-lo. Estando o soberano presente, os distúrbios serão logo percebidos e rapidamente corrigidos. Outra forma seria de se estabelecer colônias em um ou dois lugares estratégicos da província, tomando as casas das pessoas que vivem neste local por ser uma pequena parte da população, em nada representarão perigos ao monarca. A grande maioria da população também não fará mal ao príncipe.

Capítulo IV: Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste, após a sua morte

Sempre os reinos foram governados de duas formas: por um príncipe e seus assistentes; ou por um príncipe e vários barões, esses barões são ligados ao príncipe por laços de natural afeição. Estes que estão de junto ao príncipe, são os nobres, os prestigiados; mas dentre esses sempre há quem aspire por inovações. Estes podem abrir caminho para um invasor tomar o poder, facilitando sua vitoria, vê-se assim que depois não bastará aniquilar apenas família do príncipe, mas também os nobres que estarão sempre prontos a liderar novas revoluções.

O Príncipe , Maquiavel Resumo - Capítulo V: O modo de governar as cidades ou Estados que antes de conquistados tinham suas próprias leis

Ao se dominar um Estado acostumado com a liberdade, e com suas próprias leis, Maquiavel mostra três formas e mantê-lo: primeira, arruinando-o; segunda, habitando-o (ver Capítulo III); terceira, permitindo-lhe que viva seguindo suas próprias leis, pondo-lhe tributos e pondo ali um governo de poucas pessoas que sejam mantidas amigas.

“A cidade habituada à liberdade pode ser dominada mais facilmente por meio dos seus cidadãos do que de qualquer outra, desde se queira preservá-la.”

Quem se torna o senhor de uma cidade livre, e não aniquila, pode esperar ser destruído por ela, pois sempre haverá motivo para rebelião em nome da liberdade perdida e das suas eventuais tradições, que nem o curso do tempo nem os benefícios conseguem apagar.

Por isso se diz que é melhor respeitar os costumes do território conquistado, ou então, destruí-lo. Sempre estarão na mente do povo seus antigos costumes, e, mais cedo ou mais tarde estes se revoltarão contra o que está sendo imposto, e não haverá benefício ou tempo, como disse Maquiavel, que os faça esquecer, ainda mais se o povo estiver junto.

Quando um estado está habituado a viver sob o governo de uma linhagem de Príncipes que tenha sido extinta, seu povo não entrará em acordo para a escolha de um soberano; assim é fácil, pois, dominá-los, pois este povo não sabe viver em liberdade.

"Nas repúblicas, por outro lado, há mais firmeza, brio, maior ódio, e desejo de vingança; não poderão abandonar a memória de sua antiga liberdade. Assim, o meio mais seguro de dominá-las será devastá-las, ou nelas habitar."

Esses ensinamentos de Maquiavel nos mostram que o Príncipe , sempre mais que tudo, deve manter o povo, diríamos talvez que, inconsciente , enganados com a situação de que tudo está bem e de que o Príncipe é bom; quando não se pode dar essas impressões ao povo segundo Maquiavel deve-se aniquilá-lo para que o poderio do monarca continue, pois caso o contrário, o povo se revoltará, derrubando o monarca.

Capítulo VI: Os novos domínios conquistados com o valor e com as próprias armas

Os homens sempre procuram seguir os caminhos percorridos por outrem, pondo em pratica seus atos que deram certo e evitando praticar seus passos que não deram certo. Os que se tornam príncipes por seu próprio valor e com suas próprias armas, se tornam príncipes

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