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Resumo Filme Obrigado Por Nao Fumar

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Por:   •  21/5/2014  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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No filme, “Obrigado por fumar“, encontramos um retrato da política americana, fazendo uma correlação entre a ética e o poder que a comunicação detém, tomando o lobismo como exemplo. Nick Naylor, personagem principal e narrador do filme, presta um serviço de lobby a uma empresa de tabaco, bastante convincente e confiante ele persuade o público, e usa de todos os métodos e jeitos possíveis para convencê-los de que o cigarro não é algo tão nocivo à saúde como dizem. Deixando de lado os princípios éticos, sua missão é argumentar e convencer, ele utiliza meios da mídia, participa de debates, até encontrar uma repórter, Heather Holloway, sedutora e repleta de interesses, com quem se envolve afetivamente e acaba fazendo confissões extraoficiais não só sobre si mesmo, mas sobre as pessoas que o cercam, a partir daí a carreira do lobista entre em declínio.

O filme, em momento algum, faz qualquer apologia quanto ao uso do cigarro, tanto é que não existe nenhuma cena mostrando o uso do cigarro de fato, o filme na verdade mostra o círculo de manipulação, o poder da palavra e faz uma crítica à sociedade, à “flexibilidade moral” dos lobistas e nos faz refletir sobre os limites e nos valores que carregamos.

Os lobistas são pessoas que representam uma empresa e funcionam como um intermediário entre as empresas e o governo. O lobista se aproveita da sua boa posição e “lábia” para de alguma forma levar o governo a beneficiar a empresa que representa, através, por exemplo, de parcerias estratégicas com o objetivo de beneficiar o monopólio da empresa. Atualmente este sistema é ilegal no Brasil, o que não quer dizer que de fato não aconteça.

Em minha opinião, as ações de lobby causam uma pressão na sociedade para consumir ou utilizar tal produto ou o quer que seja e essa pressão faz com que as pessoas percam a verdadeira liberdade de decidir-se, porque um lobista sabe como fazer bem o seu trabalho, sabe o que dizer e a hora certa de dizer, isso faz com que cresça a alienação e as pessoas fiquem cada vez mais vulneráveis a acreditem no que dizem e, na maioria das vezes, de fato acreditam. E isso se faz verdade na fala do lobista Naylor, que tenta ensinar para seu filho Joel que “Se argumentar corretamente, nunca estará errado”.

No filme em questão, “Obrigado por fumar”, o lobista, personagem principal e narrador, ultrapassa todos os limites imagináveis de ética e do bom senso, ele usa a “arte de argumentar” excepcionalmente bem e fala, por exemplo, que ninguém é obrigado a fumar, fuma quem escolhe fumar. E quase no fim do filme, ele diz que se seu filho quiser fumar, será ele quem comprará o primeiro maço, assim ele faz com que as pessoas acreditem em um livre arbítrio falso e achem que quando optam por fumar, fazem isso de livre e espontânea vontade, o que não é verdade.

Porém, devemos ter em mente que a questão do lobismo e da persuasão não é somente uma característica da indústria dos cigarros, que é o caso descrito no filme, mas também da indústria de alimentos, tecnologia, carros, entretenimento e aqui no Brasil até os políticos, usam da mesma estratégia do personagem do filme, o que nos leva a refletir sobre o poder das ferramentas de convencimento e marketing na nossa sociedade.

Mas do ponto de vista de uma empresa privada, as ações de lobby podem gerar grandes lucros, o jogo de interesse vai

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