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“SABER FAZER MORAL - A DIMENSÃO INTELECTUAL”

Por:   •  6/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  85 Visualizações

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“SABER FAZER MORAL - A DIMENSÃO INTELECTUAL”

DISCUSSÃO DIRIGIDA EM GRUPO

Autor: 

Adriano Pimenta

Contextualização:

No filme “doze homens e uma sentença”, a história gira em torno do julgamento de um jovem de 18 anos que pode ser condenado à morte pelo assassinato do próprio pai.

A decisão do juri popular deve ser unânime, seja pela absolvição ou condenação do réu. Dos 12 jurados, inicialmente, apenas um deles, o jurado n° 8,  não está convencido da culpa do réu e passa a questionar as evidências apresentadas no julgamento, querendo que os outros jurados também questionem o que foi visto e ouvido durante o processo, a fim de analisar tudo de maneira racional e lógica.

Ponto 1:

A ação do jurado n° 8 é uma qação por dever, no exercício da razão, na perspectiva kantiana, na busca pela verdade. O jurado n° 8 age em defesa da moral, sem interesse próprio. Por outro lado, os outros jurados não podem ser considerados morais, pois viam o acusado com preconceitos, queriam logo ir embora, tinham problemas pessoais que os faziam estar propensos contra o réu, e portanto, não analisavam racionalmente o processo apresentado, inclinando-se à condenação do réu de maneira subjetiva.

Ponto 2:

O uso da razão pelo jurado n° 8, que apresentou aos outros jurados, uma nova perspectiva diante das provas e fatos apresentados no julgamento, mostrou a fragilidade das provas apresentadas pela acusação, gerando duvidas sobre a culpa do acusado. Gerando essa “dúvida razoável”, o jurado n° 8 motivou a reviravolta na setença do acusado.

Ponto 3:

Para Kant, devemos agir segundo uma máxima ou princípio que queiramos que se torne uma lei universal. Sendo assim, é através da análise da reciprocidade e universalidade que podemos aplicar uma determinada regra com real valor moral. Consideramos não matar uma regra moral universal. No caso do filme, há uma busca pelo culpado do assassinato. No entanto, condenar uma pessoa à morte, o que seria um paradóxo, sem provas incontestáveis não é uma regra com real valor moral.

Ponto 4:

Para Kant, a moral não é uma obrigação afetiva, mas sua teoria moral valoriza o ser humano através da racionalidade. O jurado n° 8 coloca-se no lugar do acusado, pois qualquer um pode ser acusado sem provas conclusivas. Assim, o dever, nesse caso, é a busca pela verdade e justiça.

Ponto 5:

Podemos destacar que a objetividade e racionalidade foram pontos importantes expressos para determinar a mudança de postura dos outros jurados em relação ao veredito inicial do réu.

Inicialmente a vontade de quase todos os jurados era dar fim a todo o processo pelo qual estavam passando. Já encontravam-se cansados pelo julgamento demorado, incomodados por estarem em uma sala quente e desconfortável e com vários motivos para dar fim a toda essa tortura. Porém toda inclinação de fazerem o que era mais confortável e conveniente foi dando lugar a uma busca pela verdade e justiça.

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