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Saneamento Básico

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.627 Palavras (11 Páginas)  •  315 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA JOINVILLE

ENGENHARIA CIVIL – 9ª FASE

SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL E NA REGIÃO NORTE

JOINVILLE

2015


SUMÁRIO[pic 1]

INTRODUÇÃO        1

1.        A IMPORTÂCIA DO SANEAMENTO BÁSICO        2

2.        OS DADOS GERAIS DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL        2

3.        SANEAMENTO BÁSICO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL        3

3.1        Características da Região Norte do Brasil        4

3.2        Saneamento Básico do Estado do Acre        4

3.3        Saneamento Básico do Estado do Amapá        4

3.4        Saneamento Básico do Estado do Amazonas        5

3.5        Saneamento Básico do Estado do Pará        5

3.6        Saneamento Básico do Estado de Rondônia        5

3.7        Saneamento Básico do Estado de Roraima        6

3.8        Saneamento Básico do Estado do Tocantins        6

CONSIDERAÇÕES FINAIS        7

REFERÊNCIAS        8


INTRODUÇÃO

     A condição natural de água necessária para o desenvolvimento das atividades humanas, seja na produção em geral de produtos ou no provimento de água, vem tornando-se, em todo mundo maior a cada ano. Por outro lado a água potável, para suprir o consumo humano de diversos tipos, não aumentou.[pic 2]

      Mais de um bilhão da população mundial não possuem habitação com acesso aos serviços básicos, Sendo que é direito de todos uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza.

Saneamento básico: é a ação relacionada com o fornecimento de água potável, de disponibilizar água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando à saúde das comunidades. A lei n 11.445/2007 brasileira, é um direito do cidadão ao saneamento básico assegurado pela constituição.

 Nos últimos 20 anos a propagação dos serviços de saneamento básico no Brasil tiveram pequenos avanços, em relação aos conhecimentos tecnológicos da área. Existem muitas dúvidas, principalmente relacionadas com as desigualdades regionais quanto à disponibilidade de infraestrutura, uma influência indireta do desenvolvimento desigual do território brasileiro.

A falta de saneamento básico, aliada a fatores socioeconômicos e culturais, é decisiva para o surgimento de doenças infectocontagiosas. É na infância que há maior disposição, para contrair enfermidades. Nos países mais pobres ou em regiões mais carentes, tem como consequência muitas formas epidêmicas.

Na afirmação de Sousa (2006) a ausência de saneamento é a principal responsável pela morte por diarreia de menores de 5 anos no Brasil. Água e saneamento constituem um dos mais sérios problemas ambientais, principalmente nas áreas urbanas de países mais pobres, e são as crianças que estão mais susceptíveis às graves consequências de um ambiente não saneado. Vem sendo comprovado pelo argumento de várias pesquisas acerca do tema.

Segundo o a Folha de São Paulo A ausência de saneamento é a principal responsável pela morte por diarreia de menores de 5 anos no Brasil. Os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico. Cerca de 15 crianças de 0 a 4 anos de idade morrem por dia no Brasil em decorrência da falta de saneamento básico, principalmente de esgoto sanitário. Isto significa que, uma criança de 0 a 4 anos morre a cada 96 minutos no país por falta de saneamento básico, mais precisamente, por falta de esgoto sanitário. O Acesso a serviços públicos foi ampliado no Brasil nos últimos dez anos. Mas, em alguns casos, em ritmo menor que na década anterior (1991 a 2000). A pior situação continua a ser a do saneamento básico, ausente ou inadequado em quase metade dos domicílios brasileiros (45%). O saneamento básico é de fundamental importância para o bem-estar da sociedade, pois possibilita as condições necessárias ao desenvolvimento do ser humano, principalmente, no que diz respeito à saúde.

  1. A IMPORTÂCIA DO SANEAMENTO BÁSICO

Fazendo uma breve retrospectiva histórica, percebe-se que há muito tempo atrás, o ser humano já sabia que para ele permanecer com saúde, o saneamento básico tem muita importância. Com esse saber o humano tem procurado solucionar os serviços sanitários. Onde o mesmo percebeu que estava surgindo muitas doenças relacionadas à falta de saneamento básico. Aparecem então as primeiras províncias, cidades, e com elas os problemas de se livrar dos detritos, principalmente urbanos. Na busca de evitar o contágio de doenças que tinham uma conexão com a falta de saneamento básico, foram implantadas soluções paliativas, objetivando assim, solucionar os problemas sanitários já existentes.

  1. OS DADOS GERAIS DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, 2012:

  • A média no Brasil do desperdício de água é de 36,9%;
  • Não tem água encanada 34 milhões de brasileiros;
  • Estão sem conexão às redes de esgoto 103 milhões de brasileiros;
  • No Brasil são tratados apenas 38,7% dos esgotos gerados;
  • Os recursos hídricos superficiais do planeta são de 13%; portanto 73% deles concentram-se na bacia hidrográfica amazônica, onde mora apenas 4% da população brasileira;
  • A valorização dos imóveis chegaria a R$ 178,3 bilhões, portanto, sozinha, compensaria parcialmente o custo da universalização do saneamento para o Brasil, estimado em R$ 313,2 bilhões.
  • No turismo, estima-se que a universalização criaria quase 500 mil postos de trabalho (hotéis, pousadas, restaurantes, agências de turismo, empresas de transportes de passageiros, etc.);
  • A região com menor consumo é a Nordeste, com 131,2 litros por habitante por dia; já a região com maior consumo é a região Sudeste, com 194,8 litros por habitante por dia;
  • A média de consumo de água dos brasileiros em 2012 foi de 167,5 litros por habitante ao dia (aumento de 4,9% com relação a 2011);
  • O setor de saneamento gerou 726,6 mil empregos diretos, indiretos e de efeito renda em todo o país, sendo 209,8 mil diretos nos serviços e 516,8 mil gerados pelos investimentos.

Estudo “Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro - 2014” - Instituto Trata Brasil/CEBDS mostra que:

  • Em 2013, segundo o Ministério da Saúde (DATASUS), foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções gastrintestinais no país;
  • O custo de uma internação por infecção gastrintestinal no Sistema Único de Saúde (SUS) foi de cerca de R$355,71 por paciente na média nacional;
  • Se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto haveria uma redução, em termos absolutos, de 74,6 mil internações;
  • Em 2013, morreram 2.135, no hospital, por causa das infecções gastrintestinais. Se todos tivessem saneamento básico haveria redução de 329 mortes (15,5%).
  • Em 2012, cerca de 300 mil trabalhadores se afastaram do trabalho por diarreias e perderam 900 mil dias de trabalho;
  • A probabilidade de uma pessoa com acesso a rede de esgoto faltar as suas atividades normais por diarreia é 19,2% menor que uma pessoa que não tem acesso à rede;
  • No turismo, estima-se que a universalização criaria quase 500 mil postos de trabalho (hotéis, pousadas, restaurantes, agências de turismo, empresas de transportes de passageiros, etc.);

PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra Domicílios) 2013 afirma que casas têm mais TVs e menos redes de esgotos em 11 estados brasileiros.

  1. SANEAMENTO BÁSICO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Segundo Wagner de Cerqueira e Francisco um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de saneamento ambiental nas residências, fato que reflete diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que, atualmente, são de 23,5 óbitos a cada mil nascidos vivos, sendo a segunda maior média do país.

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