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Por:   •  21/10/2014  •  3.892 Palavras (16 Páginas)  •  194 Visualizações

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APOSTILA: CEP E CAPABILIDADE DO PROCESSO

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

● Características do CEP

• É uma das mais poderosas metodologias, desenvolvida para auxiliar no controle de processos;

• Desenvolvido por Shewhart (Estados unidos) em 1920;

• Foi com a ascensão do Japão, como nação líder em qualidade, que o mundo despertou para a importância da obtenção de produtos através de processos estatisticamente estáveis e capazes de atender os clientes.

• No Brasil, O CEP vem sendo implantado em um número cada vez maior de empresas, quer seja por exigência de algum grande cliente, tal como é o caso das montadoras, quer seja pela sua eficácia na melhoria da produtividade das operações.

●Vantagens da utilização do CEP

• Reduzir a variabilidade das características críticas dos produtos de forma a obter-se uma maior uniformidade e segurança dos itens produzidos;

• Implantar soluções técnicas e administrativas que permitam a melhoria da qualidade e principalmente o aumento da produtividade;

• Possibilitar o combate às causas dos problemas ao invés de seus efeitos, de modo a remover os problemas definitivamente do processo.

●Tipos de CEP

• O tipo de CEP dependerá do tipo de sistema de produção adotado pela empresa;

• A seleção incorreta do tipo de CEP trás conseqüências desastrosas às empresas;

• O tipo de carta de controle irá variar em função do tipo de processo (Produção em massa; Produção enxuta e Processo contínuo ou em batelada).

• São divididos em 2 categorias (ou variáveis):

• Variáveis (contínuas)– consistem naquelas características cujo valor é o resultado de algum tipo de medição (peso, altura, comprimento, resistência, etc);

• Atributos (discretos) - são aquelas características cujo resultado é decorrente de uma classificação ou contagem (número de defeituosos, número de defeitos, número de erros, etc).

●Objetivos dos gráficos de controle

•Verificar se o processo é estável, ou seja, se não há presença de causas especiais de variação (causas não previstas / anomalias);

•Verificar se o processo permanece estável, indicando quando é necessário atuar sobre o mesmo;

• Permitir o aprimoramento do processo, mediante a redução de sua variabilidade.

●Elementos dos gráficos de controle

•Um gráfico de controle é um conjunto de pontos (amostras), ordenados no tempo, que são interpretados em função de linhas horizontais, chamadas de limite superior de controle (LSC), linha média (LM) e limite inferior de controle (LIC).

•Importante: limites de controle “diferente” de limites de especificação ou engenharia.

● EXEMPLO DE GRÁFICO DE CONTROLE

Uma carta de controle se parece com um gráfico cronológico, mas com limites de controle estatísticos em +/- 3 desvios padrão da média (mostrado na Figura 1).

Figura 1- Exemplo de carta de controle

●Construção do gráfico de controle

●Estes são os passos para construir o gráfico de controle:

a) Coletar dados durante um certo período de tempo, até que todos os tipos de variação aos quais se está interessado em avaliar tenham a oportunidade de aparecer;

b) Calcular as estatísticas que resumem a informação contida nos dados (médias, amplitudes, desvios-padrões, proporções, número de defeitos, etc);

c) Calcular os limites de controle com base nas estatísticas;

d) Marcar os pontos nos gráficos de controle e uní-los para facilitar a visualização do comportamento do processo;

e) Marcar os limites de controle;

f) Analisar os gráficos de controle quanto a presença de causas especiais (tendências, ciclos, estratificação, etc);

g) Quando for detectada a presenção de causas especiais, buscar identificar, eliminar e prevenir a sua repetição.

●Interpretação da estabilidade do processo

A análise dos gráficos de controle permite que se determine se um dado processo é estável, ou seja, se não há a presença de causas especiais de variação atuando. Para um processo ser considerado estatisticamente estável, os pontos nos gráficos de controle devem-se distribuir aleatoriamente em torno da linha média, sem que haja padrões estranhos do tipo:

a) Tendências crescentes ou decrescentes;

b) Ciclos;

c) Estratificações ou misturas;

d) Pontos fora dos limites de controle.

●Testes de não-aleatoriedade

Não existem testes que possibilitem a detecção de toda e qualquer causa especial. Esta é função da experiência e dos olhos de quem analisa o gráfico de controle. Assim, sempre é possível que ocorram discussões entre os profissionais quanto a decisão sobre se uma sequência de pontos deve ou não ser considerada como uma causa especial de variação. Sugere-se a seguir (apresentado nas Figuras 2, 3, 4, 5 e 6) uma metodologia para analisar a não-aleatoriedade.

Figura 2- Causas especiais de variação (Pontos fora dos limites de controle)

Figura 3- Causas especiais de variação (Presença de ciclos ou tendências)

Figura 4- Causas especiais de variação (Falta de variabilidade)

Figura 5- Causas especiais de variação (Sequência de pontos próximos

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