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Socialização DA CRIANÇA PEQUENA

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Por:   •  11/8/2013  •  2.431 Palavras (10 Páginas)  •  223 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O Que e Socialização?

Socialização é a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por terminado, realizando-se através da comunicação, sendo inicialmente pela "imitação" para se tornar mais sociável. O processo de socialização inicia-se, após o nascimento, e através, primeiramente, da família ou outros agentes próximos da escola, dos meios de comunicação de massas e dos grupos de referência que são compostos pelas nossas bandas favoritas, atores, atletas, super-heróis, etc. A Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos. E através da socialização, que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser, admitido na sociedade. E o processo de integração do indivíduo numa sociedade apropriando comportamentos e atitudes modelando-os por valores, crenças, normas dessas mesmas culturas, em que o indivíduo se insere.

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DESENVOLVIMENTO

Um dos objetivos mais importantes do processo de socialização é que as crianças aprendam o que é considerado correto em seu meio e o que se julga incorreto; ou seja, que possam alcançar um nível elevado de conhecimento dos valores morais que regem sua sociedade e se comporte de acordo com eles. Este processo contínuo seria conseguido através da construção e interiorização dos valores. Atualmente os profissionais que trabalham na área da Educação, com crianças em idade escolar, colocam a necessidade de se trabalhar os valores, como respeito ao próximo, respeito consigo mesmo, limites, disciplina e a socialização da criança inserida em um grupo. As crianças quando ingressam na escola começam a ter uma nova relação com as instituições sociais, começam a perceber que além de sua família, a escola é um local em que elas vão manter contato com outras crianças e estar pronta para aquisição de novos aprendizados que até então não eram adquiridos no convívio familiar. As crianças passam então na escola, infância e adolescência a perceber que as instituições sociais se relacionam e uma tem influência sobre a outra. Para que a criança desenvolva de maneira mais saudável as suas habilidades de desenvolvimento morais são necessário que sejam estimuladas desde a sua primeira infância e gradativamente estimular o infante, dar-lhe oportunidades, mostrar a ela de maneira clara e firme seus princípios morais, clarificar o que é certo e o que é errado, respeitar o seu ponto de vista, na questão de valores do que é correto e justo, respeitar as condições emocionais em que se encontra transmitir a estes pequenos a confiança de que são capazes de ter pensamentos honestos, éticos e com responsabilidade sobre seus atos e o respeito ao próximo.

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Qual o papel da família e da escola na socialização de um indivíduo?

E na família onde exercitamos as primeiras trocas sociais e posteriormente na escola com os colegas e com figuras de autoridade, como por exemplo, o professor. A criança que entra na fase escolar com uma segurança básica diante de suas capacidades estará mais habilitada a se lançar em novos vínculos, novas trocas podendo assumir sua individualidade no grupo. E imprescindível que as crianças param se tornarem cidadãos instruídos, precisam de uma boa formação escolar. Isso é possível quando se encontram com professores desejosos de transmitir o que sabem para, assim, desenvolver no aluno um desejo de saber, o que é lido como curiosidade e investigação para aprender. A escola representa um lugar de emancipação da criança a respeito de seu grupo familiar, onde a criança vai poder estar e falar com outros além de seus pais. Sendo um campo onde ela estabelece outros laços que lhe possibilitam receber recursos que poderá utilizar no futuro: com outros semelhantes, na escolha de profissão, etc. Dito isso, fica claro que a escola propicia a socialização da criança, mas, é a família e sua função um dos maiores responsáveis pela educação e desenvolvimento dos filhos. Até para que a Educação pedagógica possa ser efetivada, para que ela tenha eficácia, depende da estrutura familiar do aluno. Quando a família valoriza os estudos - a aprendizagem - estimula no filho o mesmo. O interesse dos pais no que seus filhos produziram, aprenderam, faz com que eles (filhos) sintam-se valorizados em relação ao que fizeram. O gosto pela leitura, à curiosidade em saber, em descobrir são homólogas a outras curiosidades e não estão desvinculadas da curiosidade sexual. Mas em muitas famílias o sexual é um assunto proibido e, dependendo do grau de dificuldade em falar sobre esse assunto, isso aparecerá na dificuldade da criança em ter outras curiosidades, incluindo a de saber em sala de aula. Um lar desestruturado, sem limites, sem condições básicas, atrapalha o desenvolvimento escolar da criança. Uma dificuldade escolar - seja ela qual for - geralmente está camuflando outras dificuldades, o que chamamos de sintomas emocionais. Por que tem um conflito emocional, a criança apresenta em seu corpo e comportamento aquilo que não está podendo ser dito em palavras. A crianças com sérias dificuldades escolares e, devido à forma com que e tratada em casa. Dificuldades no casal parental, em relação ao nascimento de um filho, dificuldades no trabalho, algumas vezes uma doença na família, uma mudança, etc. Portanto, á maioria das dificuldades que as crianças apresentam são provenientes de sintomas dos pais. Acontecimentos que os pais ou um deles não estão conseguindo resolver e isso é transmitido aos filhos. 3

A criança quando não tem dificuldades de ler ou escrever, de fazer uso das letras, de mostrar o que sabe, geralmente é porque está convivendo em uma boa harmonia familiar, quando não tem obstáculos em suas relações familiares. Mas também, é fundamental que os ensinantes, os educadores, tenham uma boa formação, conhecimentos e desejo para transmiti-los aos seus alunos. Um professor com pouco desejo terá pouca ou nenhuma possibilidade de transmissão, pois ele não “contagiará”

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