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Trabalho Em Grupo

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Por:   •  22/10/2014  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  278 Visualizações

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Na atualidade é notado que o pedagogo deve se colocar na condição de aprendiz para buscar desenvolver sua tarefa com profissionalismo, responsabilidade, pois o mesmo encontra-se presente no mercado de trabalho tanto formal quanto informal por desenvolver funções que vão além da docência e da escola. Este trabalho interdisciplinar individual tem como objetivo primeiro compreender a natureza e as especificidades do curso superior e sua importância na sociedade atual. O mesmo terá como subsídio o artigo de Libâneo intitulado “Natureza e identidade da pedagogia. O que é pedagogia e quem é o pedagogo”. Para que seja respondida a pergunta: o que é ser pedagogo para você? Iniciaremos com a trajetória histórica do curso de pedagogia no Brasil, o contexto do pedagogo e finalmente debateremos sobre a questão chave do trabalho, respondendo o que é ser pedagogo para mim.

2 O QUE É SER PEDAGOGO?

A partir da leitura do artigo de Libâneo intitulado “Natureza e identidade da pedagogia. O que é pedagogia e quem é o pedagogo” entendemos a relevância de começar o texto a partir do histórico do Curso de Pedagogia, visto que por muito tempo e até mesmo nos dias atuais, erroneamente, ainda há o conceito a partir de conhecimentos empíricos, até mesmo de alguns pedagogos de que pedagogia é ensino e/ou modo de ensinar, que a pessoa estuda pedagogia para ensinar crianças. Isso começou a partir da década de 30, mediante a ascendência implícita dos “pioneiros da educação nova”.

Sendo assim acredita-se ser importante discorrer sobre o histórico do Curso de Pedagogia no Brasil, que por toda sua história teve fixado como dito anteriormente, seu propósito de estudo e principal intenção os processos educativos em escolas e em ambientes diversos, e extraordinariamente a educação de crianças nos anos iniciais e gestão educacional. Torna-se relevante acrescentar que nas primeiras proposições para o curso de pedagogia se imputou ao mesmo o estudo da maneira de ensinar. A primeira vez que o curso de Pedagogia foi regularizado foi nos termos do Decreto-Lei n. 1.190/1939, sendo determinado como espaço de formação de técnicos em educação.

O curso de Pedagogia oferecia em 1939 o título de bacharel à pessoa que frequentasse três anos de estudo os conteúdos específicos e o título de licenciado que podia atuar como professor, aos que finalizassem o bacharelado e frequentasse mais um ano no curso somente com a didática e a prática de ensino. Diferentes universidades fizeram reformas curriculares no início da década de 1980, de maneira que no curso ia formar professores para atuarem na educação pré-escolar e nas séries iniciais do ensino fundamental, inquietando-se apenas com os processos de ensinar, aprender e dirigir escolas.

Houve para os cursos de Pedagogia e licenciatura, em 1983, sugestão de reformulação, e essa proposição ficou conhecida como Documento Final de 1983. Mas, foi somente em 1998 que a comissão de Especialistas do curso de Pedagogia foi designada, para intervir nas desordens que pudessem aparecer por consequência da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 - LDB/96.

Constatamos que já são mais de 70 anos do surgimento do Curso de Pedagogia e é observável que desde os primórdios nos defrontamos com diversificadas questões complexas e modificação na grade curricular, para se adequar às inúmeras necessidades que nos segue até os dias atuais, sendo interessante acrescentar que nesse espaço de tempo o pedagogo nunca deixou de demonstrar a importância de buscar sua identidade. Embora a pedagogia realmente se dedicar com a formação escolar de crianças, com processos educativos, com métodos e jeitos de ensinar, ela tem sentido bem mais vasto, sentido mais totalizante. Acrescenta-se que a pedagogia é um campo de conhecimento que também compreende a efetividade da educação, porque representa o pedagogo como um profissional que trabalha com a realidade, com contextos, com a prática educativa nas mais diferentes particularidades.

Estas coisas nos leva a entender que a formação do pedagogo, por meio de conhecimentos da lógica, da ética e técnico profissionais, caminha em direção de propósitos e maneiras de intervenção para a transmissão e apropriação em instâncias da atividade educativa implicadas no processo de transmissão/apropriação de saberes e ações, lembrando que as práticas educativas não devem exclusivamente se limitar à escola e à docência, visto que como já mencionado, o campo de atuação do profissional muito amplo.

O pedagogo insere-se numa contextura onde as transformações intercorrem sistematicamente, organizadamente e não de maneira fantástica como muitas pessoas podem pensar. Sendo assim, o pedagogo deve estar consciente que as coisas não se modificam repentinamente, mas que depende das particularidades sociais que caracteriza os fatos, mas isso não decresce sua tarefa de educar, oposto a isso, a perseverança, a constância e a paciência concorrem para permanência e confirmação transformações autênticas, tendo como significado de que se educa transformando e se transforma educando.

Nesse

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