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Trabalho Literatura

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Por:   •  25/11/2014  •  2.821 Palavras (12 Páginas)  •  419 Visualizações

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Olá, amigos, e bem vindos ao ÚLTIMO resumo de Literatura da história. Hoje falaremos sobre os Romances de 30.

O que são os Romances de 30?

Os Romances de 30, amigo jumento, são aqueles escritos a partir de 1930, numa época de altas tretas históricas Todo mundo virou meio expert no que é certo e errado no mundo, nos problemas sociais e outras coisas do tipo. Então os autores da época tem muito a dizer sobre tudo que tá acontecendo, optando por um estilo neorealista para fazer isso.

No Brasil, veio acompanhado também do Governo ditatorial do Vargas, que censurava os autores com frequência.

como A Queda da Bolsa em 29, o Comunismo (lá vem o Marx) e o Nazismo (nem pense em falar o que você ia).

Quais as características dos Romances?

Verossimilhança – retrato do que é real

Tipificação social – os personagens representam toda a classe social

Críticas sociais, engajamento político

Quais são os autores?

Muitos. Opa, achei que tinha perguntado quantos são. Quais são...

RACHEL DE QUEIROZ

Uma autora feminista e intimista, escreveu O Quinze. O livro fala sobre uma moça de vinte e dois anos chamada Conceição, uma professora culta que é apaixonada por Vicente. Vicente é proprietário de terras e quer casar com ela, mas ela não vê por que ser uma dona de casa que não faz bulhufas porra nenhuma, já que ela gosta de ler, de trabalhar, é uma mulher moderna. Basicamente, ela dá um pé na bunda dele, optando continuar com a carreira. Mas nem tudo segue nesse plano intimista. Tem também o plano social, que trata da seca no Nordeste. A vó da Conceição tem um empregado na fazenda dela, o Chico Bento, uai. Ele tá indo até a cidade, como muitos nordestinos fazem. Um dos filhos dele chega a morrer.

Conceição decide se juntar a causa dos nordestinos e vira filantropa, adotando um dos filhos do Chico.

Não tem questionamento da parte econômica ou política do problema da seca, mas tem a apresentação do problema e uma personagem principal decidida.

JOSÉ LINS DO REGO

José (ou Reguinho hihihi) cresceu no engenho do avô, senhor de um engenho de cana-de-açúcar. Isso o inspirou para contar ao mundo a história da revolução social causada pelo surgimento da tecnologia nas fazendas, que levou muitos à pobreza.

Ele tem três livros no Ciclo da cana-de-açúcar, que tratam do personagem Carlos de Melo, que é um alter ego dele:

Menino de Engenho: Carlos faz uma crônica da vida no engenho Santa Rosa, falando de seu avô Zé Paulino, dos cabras da plantação e das mucamas.

Doidinho: Carlos é enviado para um internato, estilo o Ateneu.

Banguê: Dez anos depois, Carlos volta para Santa Rosa formado em Direito, mas sem fazer nada. Ele encontra Maria Alice, que é casada, e tem um caso com ela, mas é varzeano demais pra lutar por ela. O avô dele morre e ele herda a terra, mas ele é novamente varzeano demais pra lutar contra um cara negro que é antigo morador do engenho e contra os usineiros. Ele vende a terra ao tio e se muda para a cidade.

Ele voltou ao ciclo em 1943 com Fogo Morto, que mais se preocupa em totalizar a sociedade açucareira do que em servir de contagem das memórias dele. O livro tem três partes, cada uma com um personagem principal:

I. Mestre José de Amaro, coureiro, que mora no engenho Santa Fé, do coronel Lula Chacon. O Mestre é um homem que se rebela contra os senhores, que são prepotentes e idiotas. Ele acaba participando de um grupo de cangaceiros do Antonio Silvino. O José é patriarcal e trata mal a esposa Sinhá e a filha Marta, que é uma solteirona de 30 anos e tem convulsões. Ela vai ficando sequelada e ele sai de casa à noite para descontar as frustrações. No final, a esposa e a filha abandonam ele e ele percebe que ele é incapaz de se opor aos senhores, se suicidando com a faca de cortar sola que ele usava no trabalho.

II. O Coronel Lula de Holanda Chacon é o dono do engenho, e trata tão mal os escravos que eles fogem em massa depois da Abolição. Ele é um senhor tão ruim que o engenho logo vai a falência e ele tem que depender da produção de ovos e da criação de galinhas.

Contudo, ele mantém a postura de fodão, saindo por aí de carruagem sem cumprimentar ninguém, proibindo a filha Neném de namorar um cara humilde (ô, humilde). Ela acaba sofrendo deboche de todo mundo. Enquanto isso, o Coronel acaba adotando o misticismo e acaba ficando maluco.

III. Capitão Vitorino da Cunha é um proprietário modesto, tratado quase como ridículo nas primeiras partes. Mas nessa aqui ele é um homem idealista, o Dom Quixote do Nordeste. Ele é tanto nobre quanto perdido, achando que tem que defender tudo e todos dos senhores de engenho, da polícia e dos cangaceiros. Ele é um liberal humanista, se importando mais com o uso da forca do que com as desigualdades sociais.

Rego também tem um ciclo menor, o do Cangaço e Misticismo.

GRACILIANO RAMOS

Vamos falar agora de outros ramos (rá iéié), de um autor que não é nostálgico, e sim preocupado com o futuro do país, já que ele é esperto e sabe o que tá rolando. Ele retrata as coisas de forma psicológica e social ao mesmo tempo.

São Bernardo é a história de Paulo Honório, que se põe a escrever a história de sua vida ao lado de alguns ajudantes já que ele não sabe contar bem o que ocorreu. Aos 18 anos ele esfaqueia um homem numa briga por amor e é preso. Ao ser solto, ele quer enriquecer, e chega na cidade de Viçosa querendo comprar a fazenda na qual ele trabalhava. Ele consegue comprar por um preço baixíssimo e começa a modernizá-la, invadindo as terras dos vizinhos, construindo escolas e igrejas.

Ele decide se casar com a professora Madalena, e consegue, mas tudo vai pra merda. Ele começa a ficar maluco e suspeitar que ela e o funcionário socialista dele, o Padilha, querem corromper a fazenda inteira com os ideais PT comunistas. Ele passa a odiar ela e um dia encontra num pomar um papel, achando que é uma carta da Madalena a um amante. Ele bate nela e pensa em matar ela, mas

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