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Técnicas De Administração De Pessoas

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Por:   •  3/6/2013  •  971 Palavras (4 Páginas)  •  422 Visualizações

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descrição hipotética de como refletir sobre uma realidade que nunca podemosconhecer plenamente.As metáforas de Morgan nos ajudam a ir além das teorias dasorganizações, facilitando a análise crítica e a interpretação das facesorganizacionais, que não estão restritas a explicações acabadas ou um conjunto dereferenciais definidos, mas que transitam entre diferentes maneiras de pensar.Segundo a obra do autor, a metáfora da máquina ilustra como esse estilode pensamento alicerçou o desenvolvimento da burocracia. Conforme o autor,quando os administradores pensam nas organizações como máquinas, tendem aadministrá-las e planejá-las como máquinas feitas de partes que se interligam, cadauma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo.Enquanto algumas vezes isso pode comprovar-se eficaz, outras vezes pode termuitos resultados desastrosos. Um dos problemas mais básicos da administraçãomoderna é que a forma mecânica de pensar está tão arraigada nas nossasconcepções diárias de organização que é freqüentemente muito difícil organizá-la deoutra forma.Wheatley (1999) afirma que a medida que deixamos para traz o modelomecanicista das organizações e a idéia de trabalhadores como engrenagenssubstituíveis do maquinário de produção, começamos a ver a nós mesmos emdimensões muito mais ricas, a apreciar a totalidade que somos e, quem sabe,planejar organizações que honrem e façam uso dessa grande dádiva que é aquiloque, na qualidade de seres humanos, todos nós somos.A metáfora dos organismos de Morgan corrobora o pensamento deWheatley, pois o foco da comparação é sua atenção em compreender e administrarnecessidades organizacionais e as relações com o ambiente. Esta metáforapressupõe que diferentes tipos de organizações pertencem a diferentes espécies,das quais a burocrática é apenas uma.O autor afirma que diferentes espécies são mais talhadas para lidar comas demandas de diferentes ambientes e, desta forma, aumenta-se a capacidade dedesenvolver interessantes teorias sobre as relações entre as organizações e os seusambientes. A metáfora analisa as organizações como organismos que nascem,crescem, desenvolvem-se, declinam e morrem, além da capacidade de seadaptarem a ambientes em mutação. Esta imagem está muito ligada às relações

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entre as espécies e os padrões de evolução encontrados na ecologiainterorganizacional e sua perspectiva contribuiu muito para o desenvolvimento dateoria da administração moderna.A metáfora do cérebro foca a importância do processamento deinformações, aprendizagem e inteligência nas organizações, permitindo ao leitoruma forma de compreensão e avaliação das organizações modernas sob estaperspectiva. Duas linhas de interpretação das organizações vistas como cérebro sãoenfatizadas, uma do tipo computador ou processador de informações, e outra do tipoholograma. Segundo o autor, estas imagens, especialmente a do holograma,ressalta princípios importantes de auto-organização para a concepção deorganizações nas quais um alto grau de flexibilidade e inovação é necessário.As organizações enquanto culturas são vistas como um lugar onderesidem idéias, valores, normas, rituais e crenças que as sustentam como realidadessocialmente construídas. Este enfoque tem recebido crescente atenção nos últimosanos, especialmente dos estudiosos em cultura organizacional, que defendemadministrar e planejar organizações através de valores, crenças e outros padrões designificados compartilhados que orientam a vida nas organizações.Um conhecido especialista em cultura corporativa, Schein (1985), afirmaque não se pode construir um conceito comum se não houver concordância emcomo defini-lo, como medi-lo, como estudá-lo e como aplicá-lo no mundo real dasorganizações. Para ele, cultura apresenta aspectos como estabilidade,compartilhamento, padronização, dinâmica e vida em grupo resultando em umpadrão de suposições básicas, inventadas, descobertas ou desenvolvidas por umdado grupo, que aprende a lidar com seus problemas de adaptação externa eintegração interna, que foram suficientemente bem trabalhadas para seremconsideradas válidas e, assim, deve ser ensinada aos novos membros do grupocomo a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.Segundo Schein (1985), a cultura de um dado grupo

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