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Técnicas Participativas E Equilíbrio Das Relações No Universo Organizacional Segundo Amitai Etzioni E Herzberg

Trabalho Universitário: Técnicas Participativas E Equilíbrio Das Relações No Universo Organizacional Segundo Amitai Etzioni E Herzberg. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/2/2014  •  916 Palavras (4 Páginas)  •  800 Visualizações

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Discurso da cooperação, do consenso, da integração e da participação como forma de se atingir o equilíbrio das relações no universo organizacional

O estruturalismo da escola das relações humanas sofreu grande influência de nomes como Amitai Etzione e Herzberg que procuraram demonstrar em seus estudos a possibilidade de englobar aspectos importantes da Abordagem Clássica e aspectos relevantes da Escola das Relações Humanas.

Amitai Etzioni que nasceu 4 de Janeiro de 1929 em Cologne, Alemanha, Sociólogo e professor das Universidades de Columbia e de George Washington (EUA) e membro do Instituto de Estudo de Guerra e Paz; destaca-se como um dos autores mais importantes da Abordagem Estruturalista, mais precisamente da Teoria Estruturalista da Administração. Estudou a integração da organização com a sociedade como um fato social, atuando e agindo na sociedade. Em seu livro "Organizações Modernas" (1964), Etzioni relata as conclusões de sua pesquisa sobre os diferentes tipos de organizações classificando-as em três categorias, analisando e comparando o controle e a autoridade.

1) Organizações especialistas: alto nível de especialização das pessoas, predominando autoridade e técnica;

2) Organizações não especializadas: atividade de produção de bens; definição de objetivos específicos e controle de metas;

3) Organização de serviços: atividades de serviços; as pessoas não são vinculadas a organização, tendo uma atividade temporária que pode ser definida por uma tarefa específica; o vínculo se dá por contrato.

Frederick Irving Herzberg nasceu em Lynn, Massachusetts, em 18 de abril de 1923. Foi um psicólogo americano que se tornou um dos nomes mais influentes na gestão empresarial. Ele é famoso por introduzir o enriquecimento do trabalho e a teoria dos Fatores de Motivação (teoria dos dois fatores). Ele argumentou que enriquecimento do trabalho é necessário para a motivação intrínseca, e que é um processo de gerenciamento contínuo onde também se deve levar em conta os fatores higiênicos e motivacionais.

A validade de tal discurso para dissimular a dominação existente nas organizações

Amitai Etzioni partiu do princípio em que em uma empresa qualquer que seja o departamento analisado, deve-se efetuar esta análise a luz dos demais. Não há setores isolados, mas uma estrutura inter-relacionada de coisas que se associam e se completam. A partir desse princípio a Teoria Clássica e de Relações Humanas expressam uma incoerência para a proposta estruturalista, uma vez que ambas concebem formas organizacionais bastante antagônicas: A primeira só vê o lado material, enquanto a segunda enfatiza o incentivo psicossocial. Portanto a origem do estruturalismo reside no antagonismo entre esses dois enfoques, onde na visão do empresário o empregado possui desejo permanente de realizar-se e adaptar-se as situações mais diversas, o empresário tirará proveito disso. Desse modo, a cooperação do empregado é inevitável, porque os desejos de realização material e psicossocial superam os males existentes, incluindo-se a troca da liberdade pela submissão do empregado, já do ponto de vista do empregado o viver e depender de uma organização complexa, é solicitado, a adiar suas recompensas em favor da empresa. Criando um comportamento conformista em relação as suas aspirações onde se observa uma maior resistência às frustrações, constante adaptação às adversidades. Nada mais tem a oferecer além de seu trabalho, já que os fazem com dedicação. Vendo toda essa antagônia veio à necessidade de fazer uma reestruturação nesse modo de encarar as coisas, dando origem a Teoria Estruturalista da Administração.

Já Frederick Herzberg afirmou que o comportamento humano no trabalho é orientado por dois grupos de fatores: os Higiênicos e Motivacionais, onde entendemos como Fatores Higiênicos (extrínsecos) aqueles definidos pelo contexto que envolve o empregado e que fogem ao seu controle, como salários e benefícios;

tipo de chefia;ou políticas e diretrizes organizacionais. Onde o trabalho

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