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Uma visita à casa de custódia para ver como funciona o sistema prisional local

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Por:   •  25/7/2014  •  Artigo  •  383 Palavras (2 Páginas)  •  368 Visualizações

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custódia, eu e meu grupo observamos como funciona o sistema carcerário do local. Primeiro fomos observar as celas, lá tem em torno de cinco pavilhões, cada pavilhão aloja uma média de vinte a vinte e três presos, porém, o certo seria apenas dez. O pavilhão A é onde ficam os presos com maior grau de escolaridade, policiais ou presos que participam da manutenção do local, como cozinheiras, por exemplo. O pavilhão H é onde ficam os presos que não podem ficar juntos com os demais por correr risco de vida. Há também a triagem, que é onde ficam os presos que recém chegam no presídio por oito dias sem receber visitas. Os demais pavilhões ficam os demais detentos, não há uma organização por crime. Nesses pavilhões estam misturados os detentos com os mais variados tipos de crime, de um falsificador de documentos a um homicida. Eles tem direito a ter até quatro visitas por dia e também à visitas íntimas.

Os detentos têm horário para tomar banho, a bomba que libera água para os pavilhões são ligadas duas vezes por dia, pela manhã e a tarde. Quem fica responsável pela comida são os próprios presos. Há também horário para tomar sol, pela manhã os detentos de um lado saem e pela tarde a outra metade sai, e assim acontece todos os dias esse reversamento. Para a visita dos presos há toda uma vistoria com os visitantes, todos tem que passar por um detector de metais. Os familiares podem levar comida, porém não qualquer comida. Líquidos, por exemplo, não é permitido, pois corre o risco de conter alguma substãncia ilegal. Houve também casos de mulheres que ja levaram celular ou bateria de celular introduzidos na vagina.

Na casa de custódia acontece também muitas brigas entre os detentos. Não há uma relação de reciprocidade entre eles, a não ser que seja por algum interesse. Menos ainda acontece entre os detendot e os agentes. O agente que nos guiou na visita disse-nos que eles, agentes, tentam ter um boa relação com os presos, porém estes não fazem o mesmo, não retribuem. Poucos são os que os respeitam. Muitos tentam fugir e para isso eles usam ferros, retirados das paredes das celas, como arma. Quando acontece rebelião ou fuga o RONI e outras entidades policiais são acionadas para conter os presos.

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