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Vantagens E Falsas Desvantagens Da Inclusão Da Pessoa Com Deficiência Intelectual No Mercado De Trabalho

Trabalho Universitário: Vantagens E Falsas Desvantagens Da Inclusão Da Pessoa Com Deficiência Intelectual No Mercado De Trabalho. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/4/2014  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  441 Visualizações

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Vantagens e falsas desvantagens da Inclusão da Pessoa com Deficiência Intelectual no mercado de trabalho

Muitos mitos e preconceitos rodam o universo da deficiência. Comumente, as pessoas tendem a generalizar uma característica para cada grupo de deficiência. Por exemplo: os cegos ouvem muito bem, os surdos comunicam-se apenas por LIBRAS, os cadeirantes são assexuados e os deficientes intelectuais são incapazes de aprender.

Entretanto, é importante pensarmos que todas as pessoas possuem suas particularidades e habilidades em níveis diferentes, inclusive as pessoas com deficiência. Em relação ao deficiente intelectual – ao qual nos detemos neste breve texto, vale esclarecer que o seu efetivo entendimento, seja no campo escolar, social e/ou profissional, depende significativamente da sua capacidade de compreensão e do modo como a informação é repassada. De modo geral, é necessário conversar utilizando vocabulário simples e repassando a instrução de maneira direta e objetiva.

Para que um deficiente intelectual entre no mercado de trabalho, faz-se fundamental haver um processo de análise do perfil do candidato e da vaga a ser preenchida. Assim como é procedido com todas as pessoas, procede-se também com a pessoa com deficiência. Se o funcionário com deficiência intelectual vai ou não conseguir trabalhar no computador, se poderá alimentar-se sozinho quanto tempo leva para fazer as refeições, se usará o transporte público até o trabalho, se precisará ir mais vezes ao banheiro – dentre outras dúvidas – são especificidades a serem verificadas antes da contratação e de acordo com o que a empresa espera do funcionário em determinado cargo.

Eventualmente, o funcionário com deficiência intelectual executará suas tarefas em outro tempo e de outro modo, o que não significa que seja menos eficiente. Ter deficiência implica em ter uma defasagem em algum aspecto, mas não em todos. Infelizmente, muitas famílias ainda resistem em empregar seus parentes com deficiência intelectual. Empregá-los, à primeira vista, pode ser uma desvantagem para a família e isso se dá por dois principais motivos: ou por não acreditar na capacidade da pessoa ou por conta dos benefícios financeiros/pensões que os governos oferecem a alguns tipos de deficiência e síndromes. Antigamente, o principal benefício cedido (o BPC – Benefício de Pensão Continuada) era cancelado na medida em que a pessoa fosse empregada. Entretanto, atualmente, o benefício é apenas suspenso quando a pessoa cria um vínculo empregatício. Ou seja, caso a pessoa deixe o trabalho, volta a receber a pensão. Assim, é importante estimularmos as famílias e os deficientes para o mercado de trabalho e sua importância econômica e psicossocial. Trabalhando, as pessoas podem ganhar um valor maior do que a pensão. E não é só isso.

Dentre as vantagens de empregar alguém com qualquer deficiência, está o fato de ser um investimento de múltiplas facetas para ambas as partes: são pessoas mais comprometidas com o trabalho, mais concentradas, mais pontuais, dão mais valor às oportunidades, aumenta sua autoestima, proporciona a sensação de ser produtivo e a ter responsabilidade com o dinheiro, etc. Tanto é verdade que, em praticamente todos os casos, os empregadores desfilam elogios aos seus funcionários com deficiência, não só pela dedicação ao trabalho que costumam

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