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À LUZ DO CONHECIMENTO

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Por:   •  26/7/2014  •  376 Palavras (2 Páginas)  •  310 Visualizações

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À LUZ DO CONHECIMENTO

INTRODUÇÃO

Pode a palavra transmitir o conhecimento? Com esse tipo de questionamento Santo Agostinho buscava compreender a origem do conhecimento e também a possibilidade de comunicá-lo para alguém, ou seja, ensinar através de palavras. Santo Agostinho buscou o sentido das coisas que vai além da identificação delas. Um sentido que ele só encontrou na fé.

DESENVOLVIMENTO

A palavra em si carrega um conhecimento, porém limitado. Um conhecimento preso ao mundo das aparências, como podemos comparar com pensamento platônico. Santo Agostinho percorreu o mesmo caminho para fora da caverna de Platão, mas acabou encontrando Deus na luz do mundo das ideias, como explicam Reale e Antisere:

“Na realidade, a doutrina agostiniana é a doutrina platônica transformada com base no criacionismo e a similitude da luz é aquela já usada por Platão em A República, conjugada com a da luz de que falam as Sagradas Escrituras. Da mesma forma que Deus, que é puro Ser, com a criação transmite o ser às outras coisas, assim, analogamente, enquanto é Verdade, transmite às mentes a capacidade de conhecer a Verdade, produzindo uma metafisica marcada pela própria Verdade nas mentes. (REALE; ANTISERE, 2003, p. 91).

Assim Santo Agostinho concebe a ideia de interioridade, afirmando que o conhecimento se dá não através daquele que comunica, mas sim pelo entendimento daquele que aprende, ouvindo a própria razão em seu homem interior.

“No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa por fora, mas a verdade que dentro de nós preside à própria mente, incitados talvez pelas palavras a consultá-la.” (AGOSTINHO, 1973, p. 351).

CONCLUSÃO

A linguagem para Santo Agostinho é incompleta, no sentido de que lhe falta a essência daquilo que ela busca representar por palavras e outros signos, não sendo suficiente para despertar o conhecimento verdadeiro na razão do homem. Conhecimento este que reside, em parte, em seu interior. Somente através da iluminação divina, indo além da experiência mundana dos sentidos, que o homem poderia aprender e alcançar a Verdade. O homem interior busca a luz, mas só os santos alcançam o Sol.

REFERÊNCIAS

REALE, Giovanni; ANTISERE, Dário. A História da Filosofia - 2 Patrística e Escolástica. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.

SANTO AGOSTINHO. Confições - De Magistro. Tradução de Angelo Ricci. São Paulo: Abril, 1973.

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